7 Pontos Sobre a Modéstia: O Caso das Regras

domingo, 29 de julho de 2012

Por Jennifer Fitz
Traduzido por Andrea Patrícia

Sempre que eu me reúno com mulheres católicas, todas nós concordamos: a modéstia é importante, e nós queremos mais disso. Especialmente na igreja.
Mas muitas das mesmas pessoas que querem mais modéstia não querem regras. E há alguns bons argumentos do pessoal “sem código de vestuário”:
• A modéstia é dependente do contexto.
• Qualquer regra pode ser “trabalhada” para criar uma roupa imodesta que atenda a letra da lei.
• A menos que as regras sejam muito rigorosas.
• Burcas, burcas, burcas.
• Calças. Calças. Calças. Caaaaaaalças.

Adicione a isso mais dois argumentos ruins que levam-nos a sete:
• A modéstia é totalmente sobre disposição interior (Não, não é.)
• Regras sobre modéstia são sexistas. (Não, não estas das quais nós estamos falando.)
Hoje eu dou-lhe sete razões pelas quais paróquias, escolas e famílias deveriam considerar a possibilidade de algumas regras específicas para definir o vestuário modesto.

1. Modéstia não é apenas sobre a disposição interior. Os garotos são diferentes das garotas. Um homem pode suar apenas imaginando coisas? Certamente. Mas isso não muda a realidade de que ter um corpo de uma mulher na frente de seus olhos provoca uma resposta fisiológica – da mesma forma que colocar um prato de bolo de chocolate na frente de uma garota faz com que ela… bem, você sabe. Ponha esse bolo longe de mim. Para longe. Por favor. Agora.

2. Você tem que se vestir. Todos os dias. A modéstia não é um princípio abstrato discutido por filósofos e matemáticos. As meninas têm de escolher quais roupas comprar, e, em seguida, quais devem usar em qual combinação. Isso não é um exercício teórico, como o de se perguntar o que você vai fazer se um furacão atingir a sua casa em Dakota do Norte. Ou as roupas que você colocou hoje são modestas, ou elas não são. Você tem que saber.

3. Não é justo deixar as meninas com nada que não seja julgamento, e sem nenhuma chance de acertar. Sim, há muitos, muitos vestidos elegantes na fronteira entre o modesto e o não modesto. Em casa com a mãe, ou no provador com uma amiga de confiança, você pode dizer: “Sim, essa saia é um pouquinho curta, mas é um tecido pesado, que não vai voar, e com meias opacas e um suéter, você fica bem”. Dado o quão difícil é encontrar roupas decentes em curto prazo e com um orçamento apertado, sim, algumas vezes é a realidade.
Mas e se você é uma adolescente que quer fazer isso certo? As meninas merecem orientações confiáveis – um conjunto de táticas simples para escolher uma roupa que irá funcionar. Não é justo dizer aos adolescentes “cultive um senso de pudor”, mas se recusar a dizer-lhes o que eles precisam fazer para evitar ser alvo de fofoca alvo de orações pela líder do grupo paroquial. A modéstia não é difícil. Em 99% das vezes, se você seguir algumas regras básicas adequadas para o seu tempo e lugar, você vai se sair bem.

4. Regras claras ajudam a avaliar melhor os julgamentos. A moda é estranha e imprevisível. Imaginem por um momento você tem uma regra que diz “saia precisa tocar os joelhos”. Basta fingir comigo, não vai doer. É só fingir.
Ok, então nós estamos fingindo sobre a nossa regra… e agora temos uma saia com uma fenda [1] lateral. Já tendo dito “Bom, esse tanto de perna está ok, mas esse tanto a mais já é demais”, nós temos uma base para decidir se a fenda é reveladora ou simplesmente conveniente. Como ela se compara com as outras saias que nós reconhecemos que são OK?

5. Regras claras põem fim a discussões. Se você é um jovem líder na sua paróquia encarregado de decidir se um equipamento atende às especificações, você não tem que usar sua imaginação. Você pode dizer: “Ombros descobertos? Vá pegar uma camisa no armário. Não é regra minha, é a política paroquial”. Fim da discussão.
Em casa, é claro, você tem que admitir que você é o cara mau e ficar com suas armas. E, claro, sua filha vai tentar negociar todas as concessões estilosas que ela puder. Mas pelo menos ela pode comprar sabendo que não importa o quão esdruxulamente brega você acha que é a nova saia baloné brilhosa e de bolotas, se for abaixo dos joelhos e não muito justa, e ela comprar com o próprio dinheiro, você tem que deixá-la usar em algum lugar. Não necessariamente em qualquer lugar que você, sua família, ou a sua nacionalidade sejam conhecidos. Mas em algum lugar.

6. Regras claras dão algo às meninas para ficarem firmes perante seus amigos. Não é fácil ser aquela garota que não consegue usar o que todo mundo está usando. Sim, claro que as meninas devem ter muita coragem e convicções interiores, e não terem nenhum medo de enfrentar seus “amigos” idiotas e conquistar novos, se necessário. Sim, claro que uma garota deve, antes, enfrentar a própria morte do que pronunciar uma única palavra contra seus honoráveis, admiráveis, eminentemente razoáveis pais. Mas, falando sério? Dê à pobre garota uma saída fácil. “É o código de vestimenta para eventos de grupos de jovens”, ou “Meus pais têm uma regra contra isso”.

7. Regras claras aguçam o debate. Então, seu amigo fanático de direita (ou pastor, ou DRE [2]) jura que tornozelos expostos são o primeiro passo no caminho para o inferno, e que muitas clavículas levaram um homem à perdição. Fazer uma lista provisória de regras, e depois abri-la ao escrutínio, ajuda a responder melhor a questão. Você pode folhear as fotos do piquenique da paróquia e dizer: “Olha, a Irmã Imaculada está mostrando um pouco da panturrilha e está tudo bem. Vamos subir a nossa regra da bainha alguns centímetros, acho que os rapazes podem aguentar isso”. [3]
Você tem que se vestir. Todo dia, cada mulher no universo responde a uma pergunta com o seu corpo: “Eu acho que essa roupa está boa”. Por que não fazê-lo com a confiança? Faça algumas regras. Experimente-as. Ajuste conforme o necessário.

Original aqui.
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Notas da tradutora:
[1] Fendas que deixam aparecer a pele são um problema para modéstia, pois mesmo que sejam baixas (em saias longas), elas induzem o olhar para o descobrimento quando são usadas sem nada por baixo. A fenda tem formato de seta, apontando para cima, o que já leva o olhar para onde não deveria ir, e isso acontece muito com as saias que não são longas e que são usadas sem nada por baixo. Colleen Hammond fala sobre isso no seu livro Dressing With Dignity, cuja leitura recomendo. Quando a saia necessita de uma fenda, é bom que esta seja uma “falsa fenda”, ou seja, que seja coberta com pano, não vazada e deixando aparecer a parte de dentro. No caso de saias longas com fendas, pode ser usada outra saia longa por baixo, criando até mesmo um efeito bonito, como se fosse próprio da roupa. Quando isso acontece, quando a fenda é coberta por pano, o “efeito seta” é amenizado ou até mesmo não existe.
[2] Não sei o que é esse DRE.
[3] Se for para nós nos guiarmos pelas freiras modernas para ter modéstia, estamos perdidas, pois boa parte esqueceu o que é o hábito (o traje religioso) e jogou fora não só isso, mas também a vergonha, a modéstia… Hoje em dia parece que há mais leigas modestas do que freiras decentemente vestidas. Mas acho que entendi que ela quis dizer: se uma panturrilha de freira que aparece acidentalmente não é algo escandaloso hoje em dia, então não haveria maiores problemas para as mulheres leigas em usar uma saia nessa altura. Mas devemos lembrar que o mais modesto de todos os comprimentos é o longo, tanto para homens quanto para mulheres.

Para meditar

domingo, 15 de julho de 2012

SALVE MARIA IMACULADA!

“Você carrega suas armadilhas e espalha suas redes em todos os lugares. Você alega que nunca convidou os outros ao pecado. Você não fez isso, certamente, por suas palavras, mas você tem feito isso através do seu vestuário e do seu comportamento. … Quando você fez com que outro cometesse pecado em seu coração, como pode ser inocente? Diga-me, quem é condenado neste mundo? Quem os juízes punem? Aqueles que bebem veneno ou aqueles que o preparam e administram a poção fatal? Você preparou o copo abominável, você tem dado a morte como bebida, e você é mais criminosa do que aqueles que envenenam o corpo, você assassina não o corpo, mas a alma. E não é aos inimigos que você faz isso, nem por qualquer necessidade imaginária, nem provocada pela injúria, mas por tola vaidade e orgulho.” (São João Crisóstomo).



Inútil escrava da Virgem Maria - Gislaide Rodrigues da Silva 

Dez Regras Para Namorar Minha Filha

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Por Dave’s Daily
Traduzido por Andrea Patrícia


Regra Um: Se você parar em frente à minha casa e buzinar, é melhor que você esteja entregando um pacote, porque pode ter certeza de que não está ali para pegar um objeto.

Regra Dois: Não toque na minha filha na minha frente. Você pode olhar para ela, contanto que não espie qualquer coisa abaixo de seu pescoço. Se você não consegue manter os olhos ou as mãos longe do corpo da minha filha, vou removê-los.

Regra Três: Estou ciente de que é considerado moda para meninos de sua idade usar as calças tão folgadas que eles parecem estar caindo de seus quadris. Por favor, não tome isso como um insulto, mas você e todos os seus amigos são uns idiotas completos. Ainda assim, quero ser justo e de mente aberta sobre este assunto, por isso proponho: Você pode vir à porta da minha casa com sua cueca aparecendo e sua calça de tamanho dez vezes maior, e eu não vou me opor. No entanto, a fim de assegurar que as suas roupas, de fato, não caiam durante o tempo de encontro com a minha filha, vou levar a minha pistola de pregos elétrica e apertar suas calças firmemente bem na sua cintura.

Regra Quatro: Tenho certeza que disseram a você que no mundo de hoje, o sexo sem a utilização de algum tipo de “método de barreira” pode matar você. Deixe-me explicar, quando se trata de sexo, eu sou a barreira, e eu vou matar você.

Regra Cinco: É costumeiramente entendido que, para que possamos conhecer uns aos outros, devemos falar sobre esportes, política e outros assuntos do dia. Por favor, não faça isso. A única informação que eu preciso de você é uma indicação de quando você vai trazer minha filha em segurança de volta para minha casa, e a única palavra que eu preciso de você sobre este assunto é “cedo”.

Regra Seis: Não tenho dúvidas de que você é um sujeito popular, com muitas oportunidades de namorar outras garotas. Isso é bom para mim desde que esteja tudo bem com minha filha. Caso contrário, depois de ter saído com a minha menina, você vai continuar sem namorar ninguém, a não ser ela até que ela termine com você. Se você a fizer chorar, vou fazer você chorar.

Regra Sete: Enquanto você estiver no hall da minha casa, esperando a minha filha a aparecer, e mais do que uma hora passa, não suspire e nem demonstre descontentamento. Se você quer chegar na hora certa para ver o filme, você não deveria estar namorando. Minha filha está se arrumando, um processo que pode demorar mais do que pintar a ponte Golden Gate. Em vez de apenas estar lá, por que não fazer algo útil, como trocar o óleo do meu carro?

Regra Oito: Os seguintes lugares não são adequados para um encontro com a minha filha: locais onde há camas, sofás, ou qualquer coisa mais suave do que um banquinho de madeira. Locais onde não há pais, policiais, ou freiras dentro do campo de visão. Locais escuros*. Locais onde há dança, gente segurando as mãos, ou alegria. Locais onde a temperatura ambiente é quente o suficiente para induzir a minha filha a usar shorts, tops com barriga de fora, ou qualquer coisa que não seja um macacão, um suéter e um casaco longo fechado até sua garganta. Filmes com um tema forte, romântico ou sexual devem ser evitados; filmes com motosserras tudo bem. Jogos de hóquei tudo bem. Casa de gente idosa é melhor.

Regra Nove: Não minta para mim. Posso parecer um barrigudo, careca, de meia-idade, estúpido. Mas em questões relacionadas com a minha filha, eu sou o onisciente, impiedoso deus de seu universo. Se eu lhe perguntar onde você está indo e com quem, você tem uma chance de me dizer a verdade, toda a verdade e nada além da verdade. Eu tenho uma espingarda, uma pá, e cinco hectares atrás de casa. Não brinque comigo.

Regra Dez: Tenha medo. Tenha muito medo. É preciso muito pouco para eu confundir o som de seu carro na garagem com um helicóptero vindo em um arrozal perto de Hanói. Quando o meu agente laranja começa a aprontar, as vozes na minha cabeça frequentemente me dizer para limpar as armas, enquanto eu espero você trazer minha filha para casa. Assim que você parar na calçada você deve sair do seu carro com as duas mãos à vista. Fale a senha, anuncie em voz clara que você trouxe minha filha para casa com segurança e cedo, em seguida, retorne para o seu carro – não há necessidade de você entrar. O rosto camuflado na janela é meu.
Original aqui.
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Notas da tradutora:
* Então ele não deveria deixar a filha dele ir ao cinema como namorado! Eu não deixaria.
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Bem engraçado o texto. No final, o modo como ele se caracteriza como um neurótico de guerra pronto para atirar no rapaz que tentar colocar suas mãos na filha dele, é hilário. É que é costume nos EUA que a despedida de um encontro seja com um beijo que muitas vezes é na boca. Claro que o pai zeloso não quer isso, né?

Quatro passos para um visual modesto

 Andrea Patrícia

Vi num blog norte-americano quatro passos simples e básicos para que o visual esteja modesto. Gostei e resolvi postar os quatro passos aqui, mas colocando algumas explicações minhas. Os passos são:
1-   Joelhos cobertos
2-   Ombros cobertos
3-   Sem decotes
4-   Ajustado sim, colado não.

É interessante porque ela mostra regrinhas muito básicas para um visual decente. Com isso creio que fica fácil usar algo modesto por aí, não?

Ficou claro para você? Não? Então vejamos:

1-   Joelhos cobertos: Não quer dizer que a saia tenha que somente cobrir os joelhos e pronto, mas sim que no mínimo os joelhos devem estar cobertos, pois são uma “linha”, um limite entre a área das pernas e das coxas, estas últimas já muito próximas da intimidade. Sem falar que as coxas são áreas de interesse erótico. Por que não resguardar mais sua intimidade, usando uma saia (ou bermuda, no caso dos homens em ocasião esportiva) que cubra bem seus joelhos, prevenindo-se de mostrar sua intimidade em público? Já cansei de ver homens de bermuda curta que ao se movimentar mostram muito de suas coxas e alguns mostram até a roupa íntima. Fica feio, muito feio. E com as mulheres é ainda mais comum, pois a saia abre fácil ao sentar, ao subir ou descer escadas, por exemplo. E quanto mais curta, mais risco de voar no rosto com uma ventania (claro que isso só acontece com saias que tem mais pano, e pode acontecer mesmo com as longas, mas percebi que quanto mais curta e mais aberta, mais fácil voa!). O melhor é que a saia tenha um comprimento tão bom que ao se sentar a mulher não precise ficar se esforçando para cobrir os joelhos (pois marcam o limite para a visibilidade de sua intimidade. Faça o teste.). Para que isso aconteça, para que fique confortável, a saia deve chegar no mínimo um palmo aberto abaixo dos joelhos, ou seja, na altura da canela/panturrilha. Eu sei, não é sempre que temos saias assim. Mas com o tempo, quando você puder adquirir roupas para seu vestuário, opte por saias que tenham esse comprimento, no mínimo. Ou então use e abuse de sua maxi. Em instrução saída do Gabinete do Papa Pio XI, mostrada nas notas mais abaixo*, vemos o seguinte: “Recordamos que um vestido não pode ser chamado de decente (…) se mal chega até um pouco abaixo dos joelhos”. Sim, isso é Magistério da Igreja. Depois disso não tivemos mais nenhuma instrução vinda da Santa Sé sobre regras práticas para a modéstia no vestir. Leia a regra completa no fim do texto e veja como é bastante razoável.

2-  Ombros cobertos: sim, os ombros são áreas sensuais e que distraem bastante, por isso devem estar cobertos. É também por isso que roupas com mangas são exigidas para um visual modesto. Quanto mais finas forem as alças, mais distraem, mais dão a ideia de desnudamento. E se for tomara que caia (que nome mais indecente, não? Somente por aí vemos como é uma roupa bem ruim), é pior ainda. Pois simula mesmo a nudez. Já repararam que uma mulher usando tal peça, ao sentar-se de modo que o banco cubra a roupa, parece estar despida? Já vi várias vezes esse tipo de coisa em bancos de igreja… Dar a ideia de desnudamento, não é nada modesto. É provocativo. Use mangas. Sempre. De preferência como aquelas indicadas no documento da Santa Sé* (o último ou um dos últimos documentos sobre modéstia prática saídos do Vaticano), ou seja, até os cotovelos. Se não forem assim, até o cotovelo, que sejam fechadas no braço para evitar mostrar a parte que está dentro da roupa, ou seja, sua intimidade. Isso vale para homens e mulheres. Mas na Igreja, faça questão de usar os braços mais cobertos, no mínimo até o cotovelo ou bem perto deste. Vale fazer um esforço maior para estar na frente do Santíssimo, não acha?

3-  Sem decotes: preciso mesmo explicar algo sobre isso? Tudo bem, vamos lá. Decote quer dizer somente “corte” da roupa, da gola, mas nós usamos esse termo para nos referir às golas baixas, que revelam um pouco ou muito do busto. Essa área é bastante provocativa, chama a atenção facilmente; é a área da amamentação e também de atração sexual. Então por que mostrá-la em público? Aqui vale também a instrução do Cardeal Basílio Pompili*: “Recordamos que um vestido não pode ser chamado de decente se é cortado mais que a largura de dois dedos sob a cova da garganta”. Usando uma medida como essa, fica mais fácil manter a modéstia. Claro que não adianta uma gola com essa medida se ela é muito larga, aberta, daquelas que ficam soltas e que qualquer movimento mostra tudo. Tem que ficar próxima ao corpo de modo que mesmo ao abaixar ela não fique abrindo e revelando sua intimidade. 

4-  Ajustada sim, colada não: claro, para ser modesta você não precisa sair por aí vestindo um saco de batatas ou com um barril cobrindo seu corpo. Mas também não tem que usar roupas “coladas”, daquelas muito justas que terminam mostrando as formas e até mesmo revelam as peças íntimas, celulite, gordurinhas… “Mostrar a intimidade” não é só mostrar partes provocativas sexualmente, mas partes que devem ficar longe das vistas alheias. Ninguém precisa ver todos os pneuzinhos claramente desenhados naquela blusa colada, quase fechada a vácuo, que se insiste em usar por aí. Por que mostrar tudo ou quase tudo? Por que não preservar as varizes, as manchas e/ou também a pele lisinha e atraente que se desenha por baixo daquela roupa colada? Vivemos em uma sociedade onde as pessoas acreditam que devem ser “abertas” e “sinceras” sobre tudo, até mesmo sobre seu corpo, e saem exibindo tudo em shorts, regatas, leggings sem nada por cima, e até mesmo bustiês (essa praga não se extinguiu não, minha gente, e pode voltar com tudo a qualquer momento…). Quem inventou que temos que ter uma vida feito um livro aberto, mostrando tudo, sem vergonha? Algum engraçadinho que queria se aproveitar das moçoilas belas ou rir dos defeitos alheios? Não sei, mas que as pessoas deveriam se resguardar um pouquinho mais, deveriam! Quem precisa saber dessas coisas, desses detalhes íntimos, senão seu cônjuge? Ou seu médico?
Então, essas são as quatro regrinhas básicas para um visual modesto, explicadas passo-a-passo. Alguma dúvida? Pergunte!
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Notas:
*Instruções emitidas em 1928 pelo Cardeal-Vigário (Vigário Geral), do Papa Pio XI, em Roma, Basilio Pompili:
“Recordamos que um vestido não pode ser chamado de decente se é cortado mais que a largura de dois dedos sob a cova da garganta, se não cobre os braços pelo menos até os cotovelos, e se mal chega até um pouco abaixo dos joelhos. Além disso, os vestidos de materiais transparentes são impróprios…”. Extraído de “A Corrupção da Moral Através da Moda Imodesta“.