SALVE MARIA IMACULADA!
Uma definição de Modéstia
terça-feira, 26 de novembro de 2013
SALVE MARIA IMACULADA!
A modéstia é uma virtude que, pelo respeito devido à presença de Deus, para edificação do próximo e por um sentimento de dignidade pessoal, regula com decoro todo o exterior do homem: a sua conduta, olhar, o gesto, as palavras, as diligências; ela ordena e compõe tudo conformemente à idade, à condição, sem afetação nem singularidade; é o reflexo, senão da santidade, pelo menos da probidade e da decência que devem existir interiormente. (Padre Valuy).
(Trecho retirado do livro "Ensaio sobre a Castidade", Padre F. Maucourant, 1959)
(imagem extraída do blog A formação da Moça Católica, post A vocação da donzela _ parte 3)
Objeção: santos de calças jeans!
domingo, 24 de novembro de 2013
SALVE MARIA IMACULADA!
_Mas o texto santos de calças jeans...
Quem nunca ouviu essa história? =) Como todo mundo sabe internet é terra de ninguém onde existe uma liberdade de expressão absurda onde se fala e se faz o que quer e além da própria consciência não existe um órgão para fiscalizar o conteúdo da internet.
Existe um termo para esse poema, santos de calças jeans: lenda urbana.
Lendas urbanas, mitos urbanos ou lendas contemporâneas são pequenas histórias de caráter fabuloso ou sensacionalista, amplamente divulgadas de forma oral, por e-mails ou pela imprensa e que constituem um tipo de folclore moderno.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lenda_urbana
Lendas urbanas são narrativas que não te fornecem nenhum tipo de dado que possa torná-la verídica: data do ocorrido, testemunhas, local exato e em casos de textos, referências. É como aquelas histórias: Silvio Santos morreu, o hotmail vai ser pago, facebook vai fechar...
Mas indo direto ao assunto: santos de calças jeans é um poema FALSO. Como saber? No site do Vaticano não existe um texto se quer semelhante a esse poema. Há algum tempo, na era do orkut, esse mesmo assunto foi muito debatido numa comunidade sobre Modéstia e lá uma integrante da comunidade mostrou uma conversa com um senhor que se diz autor do poema. Agora no site Acidigital, que disponibilizam de mais fontes de pesquisa confiável, eles divulgaram uma notícia sobre o poema, que vocês podem acessar na integra pelo link http://www.acidigital.com/noticia.php?id=26110, aqui só vou destacar alguns trechos:
A origem do poema é desconhecida, mas Internet oferece algumas pistas. O texto aparece traduzido ao inglês na Wikipédia em uma entrada de 3 de abril de 2005, no dia seguinte da morte de João Paulo II.
Nesta entrada, o usuário Henrique Vicente –cujo perfil na Wikipédia não contém dados adicionais– oferece a tradução ao inglês deste texto e assinala que se trata de uma suposta "carta de João Paulo II aos jovens" que já era "muito popular" no Brasil. O colaborador da Wikipédia admite na entrada que não conseguiu encontrar este texto no site oficial do Vaticano e que tampouco pôde achá-lo em outro idioma na Internet. Entretanto, não duvidava que fosse do hoje Beato e assegurava –sem fonte alguma– que o escreveu originalmente em português porque o Papa conhecia este idioma.
[...]
Entretanto, Wikipédia tem como normas a "verificabilidade: todos os artigos devem incluir referências às fontes de onde provém a informação" e que "as fontes de onde provém a informação devem ser fontes confiáveis". Resulta evidente que a publicação deste poema não cumpriu com estes requisitos.
Pouco depois da beatificação de João Paulo II, o texto de sua suposta carta –em realidade nunca escrita pelo Papa Wojtyla– voltou a circular massivamente, desta vez em espanhol e com algumas "atualizações". Por exemplo, enquanto a primeira versão em português dizia "que escutem Walkman" –os antigos sistemas de fitas cassetes portáteis da empresa Sony– a nova versão diz Ipod, da empresa Apple.
Ou seja, segundo a lenda urbana, o Papa estava fazendo publicidade de empresas específicas, desde a Coca Cola até a Apple, que entre outras coisas, censura na sua loja Itunes conteúdos cristãos, como ocorreu com um aplicativo da "Declaração de Manhattan" de numerosos líderes católicos e evangélicos a favor da vida, da família, da liberdade religiosa e do matrimônio verdadeiro.
Com ocasião da recente Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, o poema apócrifo passou de repente a ser atribuído ao Papa Francisco; embora o Pontífice argentino seja ainda mais crítico do consumismo, da dependência às grandes firmas capitalistas e da claudicação dos jovens católicos ao consumismo e ao ser indistinguíveis do mundo.
Concluindo: o poema não foi elaborado pelo Papa João Paulo II, é uma lenda urbana.
O combate pela Castidade - Padre Daniel Pinheiro
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
SALVE MARIA IMACULADA!
Um dos links do post sobre Namoro Santo que a Melissa elaborou (http://www.mulhercatolica.org/2013/11/namoro-santo-para-um-matrimonio.html) é de um sermão do Padre Daniel Pinheiro, O combate pela Castidade, e foi uma grande chamada de atenção que serve para todos nós. Segue abaixo um trechinho, se possível leia o texto na integra porque é muito edificante para a alma.
Outra ocasião de pecado muito séria hoje é o computador, a internet. Deve-se usar a internet com um objetivo preciso, definido, fazendo uma oração antes ou depois. Quem navega à toa na internet dificilmente se preserva de pecado nessa matéria. Redes sociais também são grande fonte de perigo. Se uma pessoa já caiu várias vezes por meio de internet, reze antes de usá-la, coloque uma imagem de Nosso Senhor ou Nossa Senhora perto, para lembrar a presença de Deus, utilize o computador em local público, a que outras pessoas têm acesso. Se nada disso adianta, a solução é simples: renunciar à internet, ao menos temporariamente: mais vale entrar no céu sem internet do que com a internet ser condenado eternamente. O mesmo vale para TV, filmes e coisas do gênero. É preciso lembrar-se sempre de que o mais oculto dos pecados são conhecidos por Deus e serão conhecidos por todos no dia do juízo. É preciso fugir das ocasiões de pecado. Como diz São Felipe Neri, na guerra contra esse vício, os vitoriosos são os covardes, quer dizer, aqueles que fogem das ocasiões de pecado.
OBS: grifos meus.
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