“Nisso se enganam muitas mulheres que pensam que
casar-se não é mais que deixar a casa do pai, passando para a do marido e
sair da servidão para a liberdade e a felicidade; e pensam que, tendo
um filho de tanto em tanto e jogando-o nos braços de uma ama, são
saudáveis e plenas mulheres.”
(Frei Luis de Leon*)
Eu não posso deixar de me entristecer a
cada vez que tenho notícia de que alguma criança foi entregue a uma babá
ou a uma creche. Fico triste ao pensar que essa criança deveria estar
com sua mãe, sob seus cuidados, e em vez disso está em mãos estranhas.
Há casos em que nada mais pode ser feito
senão isso, pois a mãe não tem como se sustentar se não trabalhar fora,
precisando então deixar o filho com outros. Há casos em que o casal vive
com muita dificuldade, em que o homem sozinho não pode manter a casa.
Mas há os casos em que não há necessidade da mulher trabalhar fora.
Nesses casos eu fico ainda com mais pena da criança. Porque os pais
poderiam escolher diminuir a renda, mas ter o melhor para a família: a
mãe cuidando diretamente da casa e dos filhos. Mas por mil motivos
superficiais os pais escolhem deixar seus rebentos em mãos estranhas,
criando todo tipo de desculpas para isso. Tenho notado que muitas vezes
justificam tal atitude alegando que sem o trabalho remunerado da mulher,
a criança não terá certos confortos. Mas o que é melhor para a vida
humana? Casa própria e carro do ano, celular de último tipo, TV de
plasma de 50 polegadas, viagens a Disney, ou o carinho e a atenção que
somente a mãe pode dar?
Cada um vai querer justificar a ausência
da mãe de alguma forma, cada qual se achando muito correto, achando que
não há outro jeito senão esse. Mas as pessoas que agem assim deveriam pensar seriamente na formação de seus filhos (principalmente
os mais novinhos), ficando em mãos estranhas, absorvendo conceitos
estranhos, deixando de receber a atenção maternal em todos os momentos,
algo que é comprovado ser o melhor para a pessoa.
Nos dias de hoje há quem ache bonito
deixar seus filhos com gente estranha. Calam a consciência em troca de
dinheiro para pagar seus luxos e diversões. Calam a consciência para não
ter que se dar ao trabalho de trocar fraldas. Já ouvi mães dizendo algo
assim: “ah, eu adoro cuidar de meus filhos, mas a gente tem que olhar
para o próprio umbigo, né?”. Foi interessante notar como a pessoa se
declarou uma egoísta e nem percebeu. Justifica o fato de deixar os
filhos em creche para poder “olhar para o próprio umbigo”. Outro dia uma
disse – toda contente – que sua criança tinha aprendido na creche a
tomar o alimento segurando a colher sozinha. E eu pensei: e ela acha bom que seu bebê tenha aprendido algo através de estranhos?
Ela não fica triste em pensar que não estava por perto quando sua
criança, pela primeira vez, pegou a colherzinha e levou o alimento à
boca?
As mulheres que querem “se realizar
profissionalmente”, “ter um tempo para si mesmas”, “dar melhores
condições de vida para os filhos”, arrumam todo tipo de desculpas para
poder ficar longe de casa, cuidando de algo que não é delas, enquanto
outras são pagas para cuidar daquilo que – depois de Deus – é mais
precioso (ou deveria ser) na vida de uma mulher casada: sua família. E
essas que são pagas para cuidar dos filhos dos outros tem que deixar
seus próprios filhos sob cuidados de outros, e assim caminha a
humanidade. Enlouquecemos? É o que parece.
A mãe deve estar junto dos filhos. É
responsabilidade dos pais a criação das crianças e eles devem fazer o
melhor para que isso aconteça de acordo com o Plano de Deus. As crianças
devem ser educadas para a vida eterna, para serem boas pessoas, e é
comprovado que elas crescem da melhor maneira quando são diretamente
cuidadas por suas mães. Mas tudo isso é negligenciado em nome de mais
conforto material. É isso então o que vale mais? Vale mais ter dinheiro,
casa, carro, ouro, viagens?
Cada qual pense bem nesse tipo de escolha. E que se lembre de uma coisa: não se pode servir a dois senhores.
Fonte: http://rosamulher.wordpress.com/2012/08/27/as-maes-que-nao-cuidam-dos-seus-filhos/
Postado por: Iana Maria
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