Retirado do livro:
Namoro Cristão em um mundo supersexualizado, Pe. Thomas Morrow - Editora Quadrante.
Grifos nossos.
Em primeiro lugar, como os homens
se excitam mais rapidamente que as mulheres, uma mulher deve
preocupar-se pelo modo como reage seu namorado, e não pelo seu próprio.
Se ele se mostra menos amável e mais insistentes nos seus abraços ou nas
suas despedidas, não há dúvida de que ultrapassou os limites do carinho. É o momento em que um deles ou ambos devem dar marcha à ré. Com uma palavra elogiosa.
Por que elogiosa? Para evitar o pecado sem ferir o ego. Podem ser
frases como estas: "Você é muito valioso(a) para mim" ou "Você é o
máximo", antes de deixar essa companhia a noite.
Uma pergunta clássica entre os solteiros diz respeito ao french kiss ou
beijo de língua. É aceitável? Redondamente, não. Houve mulheres que me
disseram serem capazes de fazê-lo sem se sentirem excitadas, e acredito
nelas. Mas, é difícil encontrar um homem normal que não se excite com
um beijo de língua. As mulheres são responsáveis pelo que provocam no homem, assim como pelo que provocam e si mesmas.
Um estudante disse-me: - "Padre, eu consigo dar um beijo de língua sem
excitar-me". Repliquei-lhe: - "Talvez seja porque o faz mal". Também
pode ser porque, pela prática constante, um homem se torne insensível,
mas esse processe de insensibilização esconde já muitos pecados graves.
E se alguém se excita com uma simples manifestação de carinho? Pelo
princípio do efeito indireto, é algo que pode acontecer. A chave está em
que a pessoa não pretenda excitar-se. No entanto, é preciso evitar
uma demorada manifestação de afeto que tenha como consequência uma
excitação, já que é provável que, quando se prolonga, acabe por arrastar
a vontade. De qualquer modo, pôr-se voluntariamente em perigo de pecar
já é um pecado.
Outro tema que costuma passar por alto é a situação de um homem e de uma
mulher que, sentados no carro, se beijam - "só isso, carinhosamente" -
durante um bom tempo. Além a tentação de cair num pecado sexual, aqui há
um problema. O propósito do namoro é chegar a conhecer a outra pessoa
para ver se seria conveniente casar-se com ela. os beijos prolongados
não ajudam a alcançar esse objetivo. Geralmente, faz-se isso por ser
agradável, não para se chegar a uma descoberta interpessoal. De modo
que, ainda que os beijos prolongados não provoquem excitação(o que
poderia ser caso para uma consulta médica), são contraproducentes para o
namoro. São pelo menos um pecado contra a virtude da prudência.
Fonte:http://donzelacrista.blogspot.com.br/
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