Andrea Patrícia
Vi num blog norte-americano quatro passos simples e básicos para que o visual esteja modesto. Gostei e resolvi postar os quatro passos aqui, mas colocando algumas explicações minhas. Os passos são:
Vi num blog norte-americano quatro passos simples e básicos para que o visual esteja modesto. Gostei e resolvi postar os quatro passos aqui, mas colocando algumas explicações minhas. Os passos são:
1- Joelhos cobertos
2- Ombros cobertos
3- Sem decotes
4- Ajustado sim, colado não.
É interessante porque ela mostra
regrinhas muito básicas para um visual decente. Com isso creio que fica
fácil usar algo modesto por aí, não?
Ficou claro para você? Não? Então vejamos:
1- Joelhos cobertos:
Não quer dizer que a saia tenha que somente cobrir os joelhos e pronto,
mas sim que no mínimo os joelhos devem estar cobertos, pois são uma
“linha”, um limite entre a área das pernas e das coxas, estas últimas já
muito próximas da intimidade. Sem falar que as coxas são áreas de
interesse erótico. Por que não resguardar mais sua intimidade, usando
uma saia (ou bermuda, no caso dos homens em ocasião esportiva) que cubra
bem seus joelhos, prevenindo-se de mostrar sua intimidade em público?
Já cansei de ver homens de bermuda curta que ao se movimentar mostram
muito de suas coxas e alguns mostram até a roupa íntima. Fica feio,
muito feio. E com as mulheres é ainda mais comum, pois a saia abre fácil
ao sentar, ao subir ou descer escadas, por exemplo. E quanto mais
curta, mais risco de voar no rosto com uma ventania (claro que isso só
acontece com saias que tem mais pano, e pode acontecer mesmo com as
longas, mas percebi que quanto mais curta e mais aberta, mais fácil
voa!). O melhor é que a saia tenha um comprimento tão bom que ao se
sentar a mulher não precise ficar se esforçando para cobrir os joelhos
(pois marcam o limite para a visibilidade de sua intimidade. Faça o
teste.). Para que isso aconteça, para que fique confortável, a saia deve
chegar no mínimo um palmo aberto abaixo dos joelhos, ou seja, na altura
da canela/panturrilha. Eu sei, não é sempre que temos saias assim. Mas
com o tempo, quando você puder adquirir roupas para seu vestuário, opte
por saias que tenham esse comprimento, no mínimo. Ou então use e abuse
de sua maxi. Em instrução saída do Gabinete do Papa Pio XI, mostrada nas
notas mais abaixo*, vemos o seguinte: “Recordamos que um vestido não
pode ser chamado de decente (…) se mal chega até um pouco abaixo dos
joelhos”. Sim, isso é Magistério da Igreja. Depois disso não tivemos
mais nenhuma instrução vinda da Santa Sé sobre regras práticas para a
modéstia no vestir. Leia a regra completa no fim do texto e veja como é
bastante razoável.
2- Ombros cobertos:
sim, os ombros são áreas sensuais e que distraem bastante, por isso
devem estar cobertos. É também por isso que roupas com mangas são
exigidas para um visual modesto. Quanto mais finas forem as alças, mais
distraem, mais dão a ideia de desnudamento. E se for tomara que caia
(que nome mais indecente, não? Somente por aí vemos como é uma roupa bem
ruim), é pior ainda. Pois simula mesmo a nudez. Já repararam que uma
mulher usando tal peça, ao sentar-se de modo que o banco cubra a roupa,
parece estar despida? Já vi várias vezes esse tipo de coisa em bancos de
igreja… Dar a ideia de desnudamento, não é nada modesto. É provocativo.
Use mangas. Sempre. De preferência como aquelas indicadas no documento
da Santa Sé* (o último ou um dos últimos documentos sobre modéstia
prática saídos do Vaticano), ou seja, até os cotovelos. Se não forem
assim, até o cotovelo, que sejam fechadas no braço para evitar mostrar a
parte que está dentro da roupa, ou seja, sua intimidade. Isso vale para
homens e mulheres. Mas na Igreja, faça questão de usar os braços mais
cobertos, no mínimo até o cotovelo ou bem perto deste. Vale fazer um
esforço maior para estar na frente do Santíssimo, não acha?
3- Sem decotes: preciso
mesmo explicar algo sobre isso? Tudo bem, vamos lá. Decote quer dizer
somente “corte” da roupa, da gola, mas nós usamos esse termo para nos
referir às golas baixas, que revelam um pouco ou muito do busto. Essa
área é bastante provocativa, chama a atenção facilmente; é a área da
amamentação e também de atração sexual. Então por que mostrá-la em
público? Aqui vale também a instrução do Cardeal Basílio Pompili*:
“Recordamos que um vestido não pode ser chamado de decente se é cortado
mais que a largura de dois dedos sob a cova da garganta”. Usando uma
medida como essa, fica mais fácil manter a modéstia. Claro que não
adianta uma gola com essa medida se ela é muito larga, aberta, daquelas
que ficam soltas e que qualquer movimento mostra tudo. Tem que ficar
próxima ao corpo de modo que mesmo ao abaixar ela não fique abrindo e
revelando sua intimidade.
4- Ajustada sim, colada não:
claro, para ser modesta você não precisa sair por aí vestindo um saco
de batatas ou com um barril cobrindo seu corpo. Mas também não tem que
usar roupas “coladas”, daquelas muito justas que terminam mostrando as
formas e até mesmo revelam as peças íntimas, celulite, gordurinhas…
“Mostrar a intimidade” não é só mostrar partes provocativas sexualmente,
mas partes que devem ficar longe das vistas alheias. Ninguém precisa
ver todos os pneuzinhos claramente desenhados naquela blusa colada,
quase fechada a vácuo, que se insiste em usar por aí. Por que mostrar
tudo ou quase tudo? Por que não preservar as varizes, as manchas e/ou
também a pele lisinha e atraente que se desenha por baixo daquela roupa
colada? Vivemos em uma sociedade onde as pessoas acreditam que devem ser
“abertas” e “sinceras” sobre tudo, até mesmo sobre seu corpo, e saem
exibindo tudo em shorts, regatas, leggings sem nada por cima, e até
mesmo bustiês (essa praga não se extinguiu não, minha gente, e pode
voltar com tudo a qualquer momento…). Quem inventou que temos que ter
uma vida feito um livro aberto, mostrando tudo, sem vergonha? Algum
engraçadinho que queria se aproveitar das moçoilas belas ou rir dos
defeitos alheios? Não sei, mas que as pessoas deveriam se resguardar um
pouquinho mais, deveriam! Quem precisa saber dessas coisas, desses
detalhes íntimos, senão seu cônjuge? Ou seu médico?
Então, essas são as quatro regrinhas básicas para um visual modesto, explicadas passo-a-passo. Alguma dúvida? Pergunte!
_________________________Notas:
*Instruções emitidas em 1928 pelo Cardeal-Vigário (Vigário Geral), do Papa Pio XI, em Roma, Basilio Pompili:
“Recordamos que um vestido
não pode ser chamado de decente se é cortado mais que a largura de dois
dedos sob a cova da garganta, se não cobre os braços pelo menos até os
cotovelos, e se mal chega até um pouco abaixo dos joelhos. Além disso,
os vestidos de materiais transparentes são impróprios…”. Extraído de “A Corrupção da Moral Através da Moda Imodesta“.
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