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Pitorescas

quinta-feira, 10 de julho de 2014

SALVE MARIA IMACULADA!

Há alguns dias um padre da tv Aparecida fez alguns comentários um tanto mordazes sobre o uso do véu. Não vou entrar nos detalhes do caso mas o Tradição em foco com Roma e o Frates in Unum  explicam direitinho o que aconteceu. O que tenho a dizer é...
Somos Pitorescas!

Sobre o véu

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

SALVE MARIA IMACULADA!

Segue alguns links que são ótimos para quem deseja usar o véu, conhecer mais sobre o assunto ou buscar forças e coragem para usá-lo, porque atualmente é difícil:

Velatam ad Dei Gloriam
Por que usar o véu? 
Testemunhos
Fotos

Se não sou obrigada, por que usar?
Ora, também não somos obrigados a usar escapulário, a rezar o terço, no entanto são práticas salutares e que rendem muitos frutos espirituais. 
http://velatam.blogspot.com.br/2010/11/o-que-diz-o-direito-canonico-sobre-o.html

Padre Paulo Ricardo - O piedoso uso do véu
Para baixar - blog Cor Marie
Para ouvir - blog Velatam ad Dei Gloriam

Aprendendo a ser Católica
O véu no Brasil e no mundo

Testemunho da CMM: conosco o véu foi uma das penitências da Quaresma: somente na hora de comungar, nós colocávamos o véu e quando acabava o momento de Ação de Graças, retirávamos. No Tríduo Pascal começamos a usar durante toda a Santa Missa. Comigo particularmente eu usava na hora da comunhão, depois passei a usar na hora da Oração Eucarística e por fim durante toda a Santa Missa; dando pequenos passos, mas nunca desistindo de andar. 

Roupa de Missa - três cenas

terça-feira, 16 de outubro de 2012




Antes de iniciar qualquer argumentação neste artigo, gostaria de tratar de algumas cenas que podem acontecer neste contexto:
Cena 1 - Domingo, antes da missa, o católico (ou a católica) abre seu guarda-roupa e veste-se normalmente: se está calor, o moço coloca sua bermuda e camisa regata, e a moça sua blusa de alça e com decote com uma calça de ginástica, a roupa da moda. Vai à missa, afinal, "o que importa é o que está no coração";
 

Cena 2 - Domingo, o católico se depara com seu guarda-roupa e precisa peneirar para encontrar alguma roupa que se adeque ao momento: a Santa Missa. Sabe que precisa vestir-se com "certa" modéstia, então procura alguma roupa que não tenha nada decotado ou seja muito curto. Vai à missa satisfeito, afinal, está comportado e vestido "próprio para a ocasião";

Cena 3 - Domingo, um católico abre seu guarda-roupa e entre todas as suas roupas escolhe aquela mais apropriada, ou seja, aquela que é a mais bonita, a mais nova etc, a "roupa de missa", como era chamada antigamente. Não que as demais roupas não sejam apropriadas, mas é bom sempre agradar um pouco mais a Deus.
 
Partindo destas três cenas, é fácil perceber qual está completamente incorreta: a primeira. O clichê "o que importa é o que está no coração" só é dito por aqueles que se recusam a fazer algo mais para Deus, que se esquecem sobre a sacralidade de seu corpo e acham que o que está no coração não precisa se refletir no exterior. Entretanto, o que a Igreja prega e sempre pregou é que a piedade também deve ser demonstrada externamente: de que adianta eu dizer que respeito e honro a Deus, se me coloco à frente dEle como me colocaria na frente de um qualquer, em uma praia ou na academia? Mas e se fosse uma visita a um Rei, ao Presidente, será que me vestiria assim? Deus pode não "precisar" que nos visitamos com nossas melhores roupas, mas nós precisamos demonstrar nosso respeito e adoração por Ele da melhor forma que pudermos, interna e externamente. E isso com certeza será muito mais agradável ao olhos dEle, se estivermos bem dispostos no interior e no exterior.
No entanto, a segunda e a terceira cena podem parecer ter pouca diferença, mas há uma diferença gritante entre ambos os católicos apresentados. A segunda cena mostra um católico que tem "roupa decente para ir à missa" e "roupa indecente, que não dá para ir à missa". Mas... então pode usar roupa indecente fora da missa? Esta definição de hoje de "roupa de missa" é muito diferente de outrora, é uma definição que demonstra que não estamos impregnados com a castidade, com a modéstia, com o pudor em nosso dia-a-dia. O simples fato de sair da porta da Igreja não nos dá o direito de usar um decote avantajado ou uma saia curta, "porque está na moda". Todo o dia é dia para se policiar no vestir, para sermos espelho de Deus, para darmos testemunho com nosso exemplo.
Já na terceira cena, a "roupa de missa" como sempre foi vista: aquela nossa melhor roupa, a roupa mais nova, a mais bonita. Posso não ter mais que duas peças de roupa, mas aquela que é a que eu mais gosto, então é esta que irei usar. Posso ter apenas roupas doadas, se minhas condições não permitem comprar roupas novas, mas "aquela" roupa, a mais bonita, é a que irei usar. E é isso que importa aos olhos de Deus: não é ter uma roupa que custe milhões, mas dar o nosso melhor a Ele. Não como no primeiro caso, onde a pessoa acha que basta dar o seu "melhor interior", mas sim doar-se por inteiro, da maneira que estiver ao seu alcance, para agradar a Deus, como aquela mulher que deu apenas algumas moedas, mas estas poucas moedas eram tudo o que tinha. E neste último caso, a pessoa já está inteiramente junto de Deus no seu vestir, não tem a idéia de que roupas decotadas e curtas só não podem ser usadas dentro da Igreja. Seu exterior reflete o seu interior em todos os lugares e, principalmente, dentro da casa de Deus e diante do Sacrifício da Cruz.

Parte I - O uso do véu como símbolo da identidade e vocação da mulher

quarta-feira, 25 de abril de 2012



Do livro “The Chapel veil, the symbol of the spouse of Christ”
by Elizabeth Black & Emily Griswold

Tradução por Luiz Fernando Calaça Silva – Aliança Mariana Parresia.
E-mail: comparresia@gmail.com
           
            O uso do véu tem sido parte da tradição da Igreja desde sua instituição, e os santos Padres da Igreja tem defendido tal prática desde o começo [1]. Esta tradição foi perdida quando a exigência para a mulher cobrir sua cabeça (usar o véu) na igreja foi removida em 1983, quando foi promulgado o novo Código de Direito Canônico. Em resposta a esta perda, muito Tradicionalistas tem tentado revigorar esta prática pelo uso do véu novamente. Infelizmente, há uma tendência de praticar o costume mas sem entender por que ele existe em primeiro lugar. Práticas dentro da Igreja Católica não crescem sem uma razão ou argumento teológico por trás deles. A tradição do uso do véu tem sido vista também com má compreensão e desconfiança pelos não-Tradicionalistas, devido parecer desnecessário e antigo. Assim, este é importante tanto por Tradicionalistas quanto para não-Tradicionalistas, afim de entender o significado teológico e o simbolismo por trás do costume da Igreja do uso do véu. A teologia do véu está enraizada na identidade da mulher e sua relação com o homem e Cristo e a simbólica imutável regra da mulher na criação.
            Essas explicações são primeiramente fruto de discussões com amigos e então estão abertas para um aperfeiçoamento. Meus argumentos serão provindos essencialmente da teologia ou aspecto simbólico. Assim, Eu não abordarei as razões pscicológicas ou sociais para o uso do véu, o qual é frequentemente tratado por outros escritores. Embora, explicaçõe sociais e psicológicas tenha o seu valor, elas são de menos peso e importantes que aquelas baseadas na teologia.
            São João Crisóstomo desenvolve a teologia do véu de um modo belíssimo. Ele faz uma comparação entre a relação do homem e da mulher para Cristo e mulher. Mulher, por que ela foi criada sendo formada a partir do lado do homem, está constantemente tentando retornar para ele. Ele deseja a união original de uma só carne e um só osso. Isso é evidente em seu desejo pela intimidade e amor. Esta tendência de voltar para sua fonte é belamente expressada no ato conjugal, onde uma vez mais a mulher fisicamente torna-se uma com o homem, carne e ossos. O desejo da união entre homem e mulher é o reflexo da relação de Cristo e a alma. Cristo ama tanto o homem que não somente ele morreu na Cruz, mas Ele expressa Seu amor tornando-se fisicamente presente na Divina Eucaristia. Ele é o Divino Amor da alma, e Ele torna-se esposo da mulher, a noiva. Como a mulher anseia pela união com o homem nos relacionamentos humanos, então ele está constantemente atraída para unir-se com Deus. Ele a chama a tronar-se um com Ele: vindo sobre Seu lado e tornar-se carne de Sua carne e ossos de Seus ossos. Isso ocorre durante a comunhão com a Santíssima Eucaristia, o qual é a consumação da união entre Cristo e a alma. O ato de cobrir a cabeça com o véu simboliza a realidade de uma mulher protegida dentro do lado de sua Fonte e tornando-se um com Ele. Ela torna-se coberta e escondida no seu Divino Esposo. O véu é um símbolo do relacionamento da alma da mulher e Cristo.
            Além disso, o véu representa a posição da mulher na hierarquia da ordem de Deus. O Homem is o protetor da mulher, enquanto a mulher is a protegida. Por causa de suas respectivas identidades, homens e mulheres mostram reverência ao seu Criador de diferentes modos. Para o homem, descobrir sua cabeça é um sinal de respeito e submissão a seu superior. Isso é exemplificado belamente na Missa Tradicional quando os padres entram vestindo o barrete e descobrem sua cabeça antes de iniciar o culto a Deus. Este respeito, pela hierarquia, é mostrado de forma diferente pelas mulheres. Ao invés das mulheres descobrirem sua cabeça, elas cobrem sua cabeça mostrando respeito e submissão a autoridade. Assim, usar o véu na Santa Missa representa a submissão da mulher a Deus. Ela reconhece a regra da criação de Deus.
            O véu também é fisicamente sinal da regra da mulher como tabernáculo. O tabernáculo contém Cristo, a Verdadeira Vida, dentro dele. De forma similar, a mulher foi criada com o privilégio de ser um reservatório da vida – literalmente capaz de carregar vida dentro dela. Deste modo, ela é um tipo de tabernáculo da vida. O Sacratíssimo Tabernáculo é sagrado pois contém a vida nele mesmo, e também, a mulher é sagrada por que ela proteja a vida dentro dela. O Sacratíssimo Tabernáculo é tão santo que ele é coberto com um véu para preservar sua pureza e santidade. As mulheres usam o véu para cobrir sua sacralidade como templo da vida. Este uso do véu no Tabernáculo e a mulher é também um lembrete visível aos fiéis de que estes reservatórios tem um papel especial. As mulheres, então, como o Tabernáculo, deveriam estar fisicamente veladas (usando o véu).
            Finalmente, o véu simboliza como o “jardim secreto” (Cântico dos Cânticos 4, 12) cujo frutos estão reservados a Deus. O Cântico dos Cânticos usa este analogia quando fala da relação de Cristo e a alma. O Divino Amor diz a sua amada, “És um jardim fechado, minha irmã, minha noiva, uma nascente fechada, um fonte selada”; e a amada responde, “Entre meu amado no seu jardim, prove-lhe os frutos deliciosos.” (Ct 4:12, 16) A alma da mulher é um jardim, no qual quando cultivado produz muitos frutos. Mas, é também um jardim secreto por que ela o abre somente para Deus, particularmente na união com a Divina Eucaristia. Ele é seu presente especial a Deus. O véu, então, simboliza este protegido, secreto jardim, o qual é preservado e guardado para o Divino Amor. Ele (o véu) é fisicamente um sinal que Deus está formalmente sendo procurado e adorado. Ele simboliza a preservação de si mesmo por uma auto-doação total ao outro. [2]
            O costume, então, da mulher cobrir a sua cabeça não é sem signficado e antigo, mas tem um significado teológico e importante para a era moderna. Pelo uso do véu, as mulheres reconhecem sua submissão a Cristo, seu esposo, o sacrificio de sua glória, e adoração e humildade diante de Deus. Embora não seja pecado permanecer sem cobrir a cabeça, o véu tem um maravilhoso significado que é um louvável e importante modo de dar glória a Deus.


[1] Tradição aqui não significa um ensinamento infalível de Cristo herdado através dos Apóstolos. O termo usado aqui é um costume, no qual tem sido parte da Igreja por muitos anos, e embora ele não seja infalível, este tipo de tradição é honrada pela Igreja e dada seu devido respeito.

[2] Esta é a principal razão pelo qual os religiosos usam permanentemente o véu, pois eles são prometidos esposos de Deus, e eles preservam o jardim de sua alma para Ele somente, de um modo único.

Mulheres: o véu não é obrigatório, mas a roupa ainda é!

domingo, 22 de abril de 2012


“Toda mulher que ora ou profetiza, não tendo coberta a cabeça, falta ao respeito ao seu senhor, porque é como se estivesse rapada. Se uma mulher não se cobre com um véu, então corte o cabelo. Ora, se é vergonhoso para a mulher ter os cabelos cortados ou a cabeça rapada, então que se cubra com um véu. [...] Por isso, a mulher deve trazer o sinal da submissão sobre a cabeça, por causa dos anjos. [...] Julgai vós mesmos: é decente que uma mulher reze a Deus sem estar coberta com véu? (1Corintios 11,5-6;10;13)
  
         É verdade que há algum tempo não se tem a obrigatoriedade do uso do piedoso uso do véu pelas mulheres. Para ser mais preciso, após do Concílio Vaticano II - mas não critico esta maravilhosa obra do Espírito na Igreja, como faz alguns irmãos para argumentar algumas tristes atitudes de católicos-. Como é belo você ir a uma santa Missa, e lá encontrar mais do que Jesus Eucarístico – que já é tudo-, mas encontra também fiéis piedosos, e em particular as mulheres que cientes desse respeito usam o véu. É muito belo. E infelizmente temos perdido esta bela tradição na Igreja. Afinal, em sua paróquia ou comunidade alguma mulher usa o véu? Nem mesmo em comunidades, como a Shalom, não me recordo de ter visto alguém o usando. Não que quem não use seja menos digna do que quem usa, até porque muitas (das poucas) podem usá-lo para disfarce, e viver vida dupla.
         Mas o caso em questão não é nem o véu. Como já disse, ele não é mais obrigatório. Porém, não sei se foi informado nas catequeses, homilias, encontros, etc., que a roupa ainda é obrigado a usar! Sim, porque tem mulher que acha que Cristo morreu na cruz e reconciliou o mundo com Deus e, assim voltamos ao tempo de Adão e Eva antes de comer o fruto proibido; desta forma, andando tudo peladas dentro e fora do templo de Deus. É um absurdo o que vemos em muitas celebrações Eucarísticas. Muitos podem dizer que não devemos nos importar com o vestuário da pessoa, que é babaquice e julgamento. Concordo. Porém, uma coisa é não se importar com o vestuário, e a piedade ou não da pessoa; outra é a “nudez” e o pudor ou não que esta tendo.
         A Palavra de Deus diz que apenas em olharmos e desejarmos uma mulher (ou homem) estaremos em pecado (cf. Mateus 5,28). Ai fico me perguntando o que uma mulher acha que nós homens pensamos ao vê-las andando vulgares, como prostitutas (me perdoe o termo duro, mas é o cabíbel), mostrando tudo até não ter mais o que mostrar? – e vale lembrar que nem falo de gente do mundão, mas de freqüentadoras dos templos – Será que elas pensam que nós pensamos assim: “Ô lá em casa, na minha capela rezando o rosário... ia ser tanta unção rezando que levitaríamos feito os santos místicos...” Homem, é assim que você pensa ao ver uma mulher vulgar? Eu não penso isso. Aliás, luto para não pensar nada... Será que uma mulher dessa acha que pessoas sérias, que firmaram suas vidas em Deus, na radicalidade do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, vão querer casar com elas? Muitos rapazinhos que são da igreja, são tudo safados, e pegam mesmo (erradamente, caindo ambos), mas tendo a consciência de que essa não é pra casar – até aparecer uma gravidez -. Aí depois olham para o Céu, e bradam contra Deus porque ninguém sério as quer, porque seus relacionamentos não duram nada, porque é infeliz, e blá blá blá. Depois vai pra seita protestante, e num passe de mágica até para de usar as coisas vulgares... Porque não parou de usar antes sua ameba? (ou como falava padre Léo “sua anta”)
         Certa vez em uma Paróquia, a mulher do meu tio fez o seguinte comentário sobre uma mulher que estava na nossa frente: se ela tivesse vindo pelada estaria mais “bem vestida”. E é a forma que muitas mulheres e homens tem se vestido. Vale lembrar que muitos homens também profanam o templo do Senhor profanando dessa forma seus corpos, deixando a mostras. Desde camisetas sem manga e apertadinhas pra mostrar que malha, até o desprezo da bermuda e chinelo na Santa Missa. Aonde está aquele Espírito de piedade, que anos atrás fazia todos pegarem a melhor roupa (MELHOR, E NÃO MENOR) para ir para a Missa dominical ou solenidade, e iam todos lindos, pois a alegria era ir pra Missa, todos respeitavam e tinham zelo. Esse Espírito continua dentro deles, afinal a maioria esmagadora é batizada, mas o Batismo é como apresentação no Exército: todos vão ao menos uma vez na vida pra se apresentar, mas poucos seguem carreira militar. E como se fosse exército, os fiéis hoje não querem mais usar a farda de um verdadeiro católico que não é nada além de uma roupa decente.
         Até a calça jeans torna-se um instrumento do diabo pra derrubar as pessoas na Igreja. Afinal, calças em mulheres, ainda mais jeans, modela o corpo, fazendo todo o desejo do corpo feminino. Não digo que as mulheres devem deixar de usar calça jeans para usarem vestidos – mas se quiserem, sintam-se a vontade, ficará lindo e piedoso -, mas, por favor, se você usa o nº X, não compre uma calça com 2 ou 10 números menores. Uma coisa é usar calça, outra é querer de propósito mostrar as curvas do corpo. Lembrem-se que você pode até não fazer por má fé, mas pode nessa brincadeirinha estar sendo motivo de queda para muitos rapazes. Eu sai da academia, além de que usava para me envaidecer, eu ficava exposto a várias mulheres com roupas apertadas, (se não me engano são as “calça legging”). E além de malhar, ainda tinha as danças... e muitas são da Igreja. Aliás muitos conhecidos da Igreja ficavam lá “admirando” e observando a podre exposição do templo do Espírito Santo. Muitos podem falar que é porque era um ambiente secular, mas isso ocorre na Igreja também. Certa vez uma ministra servia na Missa usando saia, deixando as pernas à mostra. Aí se me vem uma criança apta a receber a Comunhão, e ela vai receber de joelhos... É triste. Enfim...
          Precisamos ensinar a piedade, e a ter vergonha na cara desde cedo. Nas catequeses, nas homilias, nos encontros. Parece que por respeito humano, tendo medo de dizer a verdade as pessoas se calam e fica essa pouca vergonha. Já estou cansado de sair da minha confissão e ao passar da porta da Igreja ter que enxergar apenas o asfalto, porque devo reclinar a cabeça porque vinha a minha frente uma imunda com shorts curto, ou minissaia, ou tapa-sexo. Isso quando ainda pra isso preciso sair da Igreja não é mesmo? E mesmo pra quem ta fora, se as pessoas que estão na Igreja não fossem tão mornas e conivente com o pecado, muitas não teriam saído da Igreja e tornado o que vinheram a se tornar. Se a catequese tivesse sido bem dada, muitas não teriam saído após a Primeira Comunhão ou Crisma. A roupa, muitas vezes, vai mostrar muito do que é a pessoa. E infelizmente o vestuário de muita gente na Igreja mostra pessoas impiedosas e sem respeito a Deus, que pra ser diferente das pessoas do mundão, tem o status de pecador de carteirinha católico. (ou protestante, tem muitos que falam dos católicos mas tem esse fogo do mau 3x pior).
         Chega dessa apostasia. Chega! Homem ou mulher, ambos cometem tais erros absurdos. Mas se querem continuar vivendo nesse erro, indo pra suas festas mundanas profanadoras, continuem. Não é bom que continuem, mas querem, são livres. Mas por favor, evitem fazer isso dentro da Igreja, não quero cair por causa de vossa impiedade, assim como também já pude ter sido queda pra outros por tantos outros motivos. Uma hora o amor que dizemos ter a Deus tem que parar de ser uma frase que sai da boca, mas uma atitude que até os cegos vêem a mudança e o amor na prática. Entendido? Quer usar o “tapa-sexo” na rua? Use, espero que você não passe por mim. Mas não use na Igreja, pois você com seu “tapa-sexo” pode derrubar a mim e a tantos outros que vão a Igreja buscar a santidade. Muitos me criticarão e dirão que não tenho piedade; realmente, piedade é deixar a coisa como está? Como faz falta pessoas leigas ou consagradas, que sejam como São Padre Pio, que expulsava as mulheres que iam com roupas indecentes pra Igreja aos gritos de “suas porcas, suas imundas”. Calou, se proliferou. (lembrando que tudo isso vale pros homens também).
         E pra terminar, a roupa que você usa a Virgem Santíssima usaria? Ou São José no seu caso rapaz... A cantora Beyoncé, se diz católica e canta a música Ave Maria. Existe um vídeo dela que ao interpretar “Ave Maria” a roupa que ela usa não seria usada nem por Maria Madalena antes de encontrar Jesus Cristo, quanto mais pela Virgem Maria. Rapazes e moças, se seu vestuário não é santo, como desejas alcançar a santidade uma vez que devemos ser santos porque o Pai é santo? (cf. Levítico 19,2). São José e Nossa Senhora sejam seus modelos de moda.
         Shalom!








































Fonte:http://catolicoargrade.blogspot.com.br/2012/03/mulheres-o-veu-nao-e-obrigatorio-mas.html

Tirinhas da Maria

domingo, 8 de abril de 2012

SALVE MARIA IMACULADA!


Inútil escrava da Virgem Maria - Gislaide Rodrigues da Silva

Batina e Véu: Nós apoiamos!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Uso do véu/modéstia no vestir (Dom Antônio de Castro Mayer)

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Dom Antônio de Castro Mayer 21 de novembro de 1970

(Excertos) Circular sobre a Reverência aos Santos Sacramentos

As senhoras comunguem de cabeça coberta

Ainda sobre a recepção da Sagrada Comunhão mantenha-se o costume tradicional que manda às senhoras e moças que se apresentem com a cabeça coberta. Outro hábito imemorial, fundado na Sagrada Escritura (cf. 1 Cor. 11, 5 e SS.), que não deve ser modificado. São Paulo recorda a veneração e o respeito aos Anjos presentes na igreja, que as senhoras significam com o uso do véu. Nada mais belo, mais ordenado, mais encantador do que a mulher cristã que reconhece a hierarquia estabelecida por Deus, e manifesta externamente sua adesão amorosa a semelhante disposição da Providência.

A imodéstia no trajar e a nossa responsabilidade

Na mesma ordem de idéias, lembramos aos nossos caríssimos Sacerdotes que devem empenhar-se, a fundo, por conservar nos fiéis o amor à modéstia e ao recato, que os tornam menos indignos de receber os Santos Sacramentos.

Não nos esqueçamos de que, se a sociedade se paganiza, se ela foge da mentalidade cristã, como esta se define nas máximas evangélicas, não o faz sem a conivência e a cooperação das famílias católicas, e, portanto, em grande parte, por nossa culpa, de nós Sacerdotes.

Ou por comodismo, que em nós cria aversão ao exercício de nossa função de orientadores do povo fiel, ou quiçá – PROH DOLOR! – por condescendência com a sensualidade reinante, somos remissos em declarar, sem rebuços, que as modas de hoje destoam gravemente da virtude cristã, e, mais ainda remissos somos, em usar da firmeza apostólica, ainda que suavemente exercida, para afastar dos Sacramentos a atmosfera sensual atualmente introduzida na sociedade pelas vestes femininas.

É com tristeza que sabemos de Sacerdotes na Diocese, e de outras pessoas com responsabilidade de orientação de almas que não tomam a menor medida no sentido de manter em torno dos Sacramentos, especialmente da Santíssima Eucaristia, o ambiente de pureza que Jesus Cristo exige de seus fiéis servidores.

Por que todas as igrejas da Diocese não ostentam, em lugar bem visível, as disposições eclesiásticas no sentido de que as senhoras e moças não se apresentem no templo de Deus com vestes ajustadas, decotadas, de saias que não desçam abaixo dos joelhos, ou de calças compridas, estas últimas mais próprias do outro sexo?

E por que não tomam todos os Sacerdotes medidas a fim de que com semelhantes trajes, não se apresentem aos Sacramentos as senhoras e moças, ou para recebê-los ou como madrinhas ou testemunhas? Seria o mínimo que se poderia pedir a quem está realmente interessado por que a adaptação de que tanto se fala, não seja uma profanação do Sagrado, com prejuízo pessoal, para o povo fiel e para a sociedade em geral.

Caríssimos Sacerdotes. O zelo pela Casa de Deus, bem como a caridade com o próximo, pedem, nos tempos atuais, maior atenção à maneira de vestir dos fiéis que o são e querem viver cristãmente. A Sagrada Escritura lembra que “as vestes do corpo, o riso dos dentes e o modo de andar de um homem fazem-no conhecer” (Ecli. 19, 27).

E Pio XII comenta: “A sociedade, por assim dizer, fala com a roupa que veste; com a roupa revela suas secretas aspirações, e dela se serve, ao menos em parte, para construir o seu próprio futuro” (“Disc. e Radiomes.” Vol. 19, p. 578). Ninguém negará o valor objetivo desta observação do Papa Pacelli.

(Excertos da Circular sobre a Reverência aos Santos Sacramentos - Dom Antônio de Castro Mayer - retirado do site: FSSPX do Brasil)
PS: Grifos meus


Fonte:Blog A Grande Guerra

Véu na Primeira Comunhão

sábado, 26 de novembro de 2011

Salve Maria Imaculada!!

     Dia 26 e 27/11/2011,na capela São João Batista e Paróquia Imaculada Conceição(matriz),Novo Gama-GO, foi realizada a Primeira Comunhão de crianças e jovens; Até o momento nada de anormal, se não fosse pelo fato de que as meninas usaram o véu!!! Este ano nosso pároco Frei Alexandre pediu para que as meninas usassem o véu na Primeira Comunhão; segue abaixo algumas fotos:








"Como a noiva que caminha rumo ao altar, e o noivo a te esperar..." (Toca de Assis - Rumo ao Altar)

Escrito por:Gislaide Rodrigues da Silva

O Véu na minha vida

domingo, 4 de setembro de 2011

Salve Maria Imaculada!

     Como sempre se começa devagar um passo por vez, nós (mulheres da C.M.M. ) começamos a usar o véu na quaresma, apenas na hora de ir comungar. Ao fim da quaresma avançamos de uma vez e passamos a usa-lo durante toda Santa Missa. Essa foi a parte fácil. A dificuldade: nós nos reunimos na matriz (Paroquia Imaculada Conceição) nas terças, quintas e sábados, só que aos domingos eu vou na igreja mais próxima da minha casa, e da comunidade somente eu ( de mulher ) participo lá, ou seja, eu teria que usar o véu sozinha.
     Como foi difícil encarar todos aqueles olhares na hora que eu colocava o véu, sem contar as crianças que quase tinham um torcicolo e apontavam sem nenhum medo para mim. Quando ia para a Santa Missa e levava o véu eu já ia imaginando os olhares ou até mesmo as criticas. Tomada de coragem eu comecei a usa-lo somente na hora de comungar, depois de alguns meses passei a coloca-lo na hora da Consagração e finalmente passei a usa-lo durante toda Santa Missa. Alguns elogiam outros já criticaram... Foi um tempo delicado. Como somos comunidade fomos nos apoiando mutuamente e hoje já superei meus medos.
     Toda vez que o coloco na cabeça e como se automaticamente silenciasse meu coração, meu olhar se direciona para o Santíssimo como se somente Ele e eu estivéssemos ali. Na procissão para comungar sinto como na música da Toca de Assis "Como a noiva que caminha rumo ao Altar, e o Noivo a te esperar". Sinto que amo muito mais a Jesus e a Maria Santíssima.

     Se você sente esse chamado especial para usar o véu, não tenha medo, você não está sozinha, existem tantas e tantas pelo Brasil e pelo mundo que desejam voltar a usar o véu.
Acredite sua vida vai mudar depois que passar a usa-lo.

Escrito por:Gislaide Rodrigues da Silva

Véu na Primeira Comunhão

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Salve Maria Imaculada!

    Essa foto é uma antiguidade da família que mostra que o véu
não está tão distante de nós ou de nosso tempo.

Essa é a minha tia na sua primeira comunhão. Notem o véu cobrindo-lhe a cabeça.

Escrito por:Gislaide Rodrigues da Silva

O uso do Véu na Santa Missa

sábado, 25 de junho de 2011

Por: Solange

Véu_na_Santa_Missa





Fonte: http://palestrascatolicas.wordpress.com/2009/02/24/uso-do-veu-na-santa-missa/

A modéstia trouxe a mudança

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Salve Maria!

     A nossa comunidade cresceu muito em virtudes ,após o conhecimento e a adoção da modéstia.O  amor da nossa que querida Mãe ,Virgem Maria por nós é tão grande que nos mostrou este caminho maravilhoso de tê-la como modelo. Quando nos decidimos viver a modéstia , nem tudo foi um mar de rosas, mas  a cada dia desfrutamos de momentos que só quem vive assim tem o privilégio.
     Descobrimos que para sermos modestas  É preciso ter coragem.E lembramos a cada dia que a moda "mariana" deve, tanto quanto possível, ocultar as formas do corpo em vez de as acentuar.
 
Antes de conhecermos a Modéstia



Após termos conhecido a Modéstia

     Ainda estamos em processo de adaptação por isso que devemos ter sempre em nossos mentes e almas que:“Ao levantar da cama e enquanto nos vestimos, deveríamos pensar que Deus está presente, que aquele dia pode ser o último da nossa vida; e, entretanto levantar-nos e vestir-nos com toda a modéstia possível.(Catecismo de São Pio X, questão 970) .
    Isso também foi um pouco difícil na questão do piedoso uso do  véu ,mas como é belo participar da missa com o olhar de Maria Santíssima! Sentir-nos separada, acolhida, entregue totalmente ao Nosso Senhor e Nosso Deus sem nos preocupar com as outras pessoas.Nos cubrimos para que Ele apareça e seja louvado, cantamos alegremente com nossa Mãe e Senhora: "Minha alma engrandece o Senhor e meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador!"
     Nunca podemos nos esquecer de sempre ter como modelo Nossa Senhora, rainha da modéstia.

Roupas para a Missa e o decoro na Casa de Deus

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Por Melissa Bergonso
     Você já se perguntou como deve ir vestido(a) à Igreja? Se sim, louvado seja Deus. Infelizmente, nem todas as pessoas têm essa preocupação. Não é porque vamos à Igreja que não precisamos nos arrumar bem, é justamente o contrário! Quando digo sobre nos arrumarmos bem, não estou dizendo em questão de “elegância”, e muito menos de modismos, mas de decência e de decoro. A Casa de Deus não é qualquer casa, muito menos um lugar qualquer. Lamentavelmente, as pessoas têm a idéia errada de que a Casa de Deus é igual à “casa-da-mãe-joana”, e adentram nela vestidas bastante “à vontade”, quando não desleixadas ou mesmo irreverentes. A Igreja é um lugar Santo, pois ali reside Nosso Senhor na Hóstia Consagrada dentro do Sacrário, e é por este motivo que devemos estar bem apresentáveis (com decoro e decência) quando adentramos no Santo Templo de Deus.
     Quando vamos à casa de alguém importante nos vestimos do melhor modo possível. Quando vamos a um casamento, colocamos nossas roupas mais bonitas. Se tivéssemos que visitar algum rei nos vestiríamos do modo mais apresentável e respeitável possível. Garanto que ninguém vestiria bermuda e chinelo em nenhuma das circunstâncias que citei. Pois bem, na Igreja reside o Rei dos reis, Senhor dos senhores, e tem gente que insiste em ir lá vestida com trajes inapropriados, quase praianos. Para Deus devemos nos apresentar com o maior zelo possível, da melhor forma possível de acordo com a condição de cada um.      Vestir-se bem na presença de Deus não implica em usar roupa chique, mas em usar roupa modesta! Portanto, vestir-se bem é sinônimo de modéstia.
Roupas para ir à Igreja e à Santa Missa
     Antigamente as pessoas usavam o termo “roupa de domingo” para as roupas usadas para ir à Missa; não raro era somente uma peça de roupa! e era só para ir à Santa Missa mesmo, no domingo. Nos demais dias, a “roupa de domingo” ficava guardadinha, esperando a próxima Missa! E como era boa e respeitosa essa época, as mulheres com seus vestidos modestos e comportados, usando véu na Igreja, e os homens com trajes simples, sociais, mas modestos e de muito bom gosto!
     Como hoje já não se comenta mais sobre as roupas adequadas para homens e mulheres irem à Igreja e à Santa Missa, farei algumas descrições e considerações gerais, na medida do possível, acerca de roupas femininas e masculinas.
Vestimentas femininas
                            
     As roupas femininas ideais para as mulheres irem à Igreja e à Santa Missa são:
Saias: devem ser abaixo do joelho pelo menos uns 20 cm (aproximadamente até a metade da canela), de modo que mesmo sentando os joelhos ainda fiquem cobertos;
Blusas: não podem ser cavadas nem decotadas, devem ser com mangas pelo menos até a metade do braço[1]. O ideal é que as mangas, no comprimento mínimo, sejam pelos cotovelos e o decote não passe de dois dedos sob o poço da garganta[2].
Vestidos: devem seguir o mesmo esquema da saia para a parte de baixo e da blusa para a parte de cima[3].
Véu: deve preferencialmente ser branco para as solteiras e preto, marfim ou cinza para as casadas. O véu é um símbolo da “mulher como Maria”. O véu também simboliza a humildade de Maria e sua submissão à vontade Deus, além de “esconder nossa glória e beleza”, que pertencem a Deus e ao nosso marido somente. Além de tudo, o véu ajuda a nos concentrarmos nas orações sem ficarmos olhando para o lado distraídas com o “penteado da vizinha”, entre outras coisas.

      JAMAIS se deve ir à Missa com roupas justas, com o colo de fora, mostrando partes dos seios, ou com os ombros, as costas, a barriga e as pernas de fora ou expostas sob roupas colantes. Além de ser vulgar e indecoroso, é desrespeitoso para com Deus e para com o Sacerdote que celebra a Santa Missa.

Vestimentas masculinas
                                   
Calças: devem ser discretas, de tons neutros, de preferência sociais.
Camisas: devem ser discretas, sóbrias, de preferência sociais e de mangas longas.
JAMAIS se deve ir à Missa de regatas e bermudas! Além de ser sinal de desleixo (pois Igreja não é ambiente praiano nem barzinho), é falta de respeito para com Deus.

Algumas observações: calça x véu
                                
     Há muitas pessoas que defendem a “tese” de que calça comprida (jeans, social etc.) também combina com o uso do véu. Porém, como alguém pode velar a cabeça mas não se importar em deixar o contorno do seu corpo à mostra? A calça comprida não é vestimenta para uma mulher que realmente quer imitar em tudo a Santíssima Virgem, pois essa peça de roupa não é feminina, muito menos modesta. Falar isso não é ser puritano, nem mesmo tradicionalista radical. Uma mulher que busca velar sua cabeça deve também buscar velar o corpo, e uma calça não vela o corpo, delineia-o muito mais do que deve[4].
     O véu deve ter um significado muito maior do que simplesmente “combinar com saia”. O uso do véu significa velar-se para Deus, esconder-se do mundo, fazer-se como Maria. A Virgem Santíssima jamais usaria uma calça comprida. Não entendo porque ainda as mulheres se prestam a defender o uso dessa vestimenta como correto e bom, sendo que santos, como o Padre Pio, criticavam-na e abominavam-na completamente.
     Nossa Senhora é modelo perfeitíssimo de modéstia e em todas suas aparições [levemos em conta aqui as aprovadas pela Igreja] ela jamais veio trajada com calças ou roupas semelhantes, mas sempre veio com seu lindo e longo vestido, com um manto Lhe cobrindo o vestido e o véu Lhe cobrindo a cabeça. Nós, mulheres, devemos imitá-la nesse sentido: cobrir nosso corpo e velarmo-nos para Deus. Devemos ter todo o cuidado de não sermos a “atração da igreja”. Há mulheres que de tão mal vestidas tornam-se o “espetáculo” da Missa. Lembremos sempre da figura de Maria: modesta, recatada, recolhida e absorta em oração. Esse deve ser nosso porte dentro da igreja e durante a Santa Missa.
Considerações finais

    Em relação ao decoro e à modéstia na Casa de Deus, devemos ser zelosos e procurar imitar e chegar o mais próximo das virtudes e da modéstia de Nossa Senhora [para as mulheres] e de São José [para os homens]. Claro que não é a roupa em si que confere a um católico o título de “bom” ou de “ruim”, mas todo um conjunto de práticas interiores e exteriores. Neste sentido, podemos dizer que a veste é um pequeno detalhe, é uma exteriorização da alma de certa forma, porém não é menos importante do que as virtudes interiores. Tudo é um conjunto, o interior e o exterior. À medida que crescemos na Fé e nas Virtudes Cristãs, nosso amadurecimento espiritual vai ficando evidente em nosso exterior, na maneira de nos portarmos, agirmos e vestirmos. Portanto não há desculpa para nos comportarmos mal ou nos vestirmos impudicamente, pois o exterior reflete o interior.
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[1] Devido a condições de mercado impossíveis de alterar, as mangas curtas são toleradas, temporariamente, com Aprovação Eclesiástica, até que a feminilidade Cristã se volte de novo para Maria, como o modelo do Pudor no vestuário”. (Normas Marianas: A Modéstia no Vestir – Item 2). Disponível em Fátima.org.
É também importante ter em mente que a manga protege os movimentos dos braços, não permitindo que as axilas, partes dos seios e/ou o sutiã sejam expostos. Por este motivo, não se deve usar blusas que não tenham nenhum tipo de manga, como por exemplo, regatas, blusas de alças e Cia, pois elas ferem a modéstia.
[2] Frase dita pelo Cardeal Donatto Sbaretti em 1930: “Um vestido não pode ser chamado decente se é cortado na largura de mais de dois dedos sob o poço da garganta, que não cubra os braços pelo menos até os cotovelos, e mal chegue até um pouco abaixo dos joelhos. Além disso, os vestidos de materiais transparentes são impróprios”. A medida de dois dedos sob o poço da garganta equivale a um decote de mais ou menos 3 cm. Já as Normas Marianas dizem o seguinte: “Os vestidos Marianas devem cobrir completamente o busto, peito, ombros, e costas, exceção feita à abertura do decote, desde que, abaixo da base do pescoço, essa abertura não exceda os cinco centímetros, tanto à frente como nas costas, e outros cinco centímetros na direção dos ombros”. (Normas Marianas: A Modéstia no Vestir – Item 3). Disponível em Fátima.org.
[3]Os vestidos Marianos não acentuam excessivamente o corpo: disfarçam, em vez de revelarem, as formas da pessoa que os usa. Um vestido Mariano deve ser uma cobertura de modéstia, ou seja, deve estar dentro das normas marianas do Pudor no vestuário (cf. Ponto 3) mesmo depois de se tirar o casaco, papa ou estola (no caso de vestidos de festa)”. (Normas Marianas: A Modéstia no Vestir – Itens 6 e 7). Disponível em Normas Marianas
[4] De forma geral, as calças compridas são feitas para delinear o corpo feminino e para salientar as formas femininas. Os cortes modernos, especialmente os das calças jeans, são cortes que evidenciam a sensualidade feminina, e procuram enfatizar as partes do corpo (bumbum, quadril e coxas) que deveriam estar devidamente cobertas e protegidas. Por este motivo, o corpo feminino fica exposto, mesmo estando “coberto”, e isto favorece olhares impudicos e pode propiciar facilmente ocasiões de pecado para quem lança o olhar sobre uma mulher assim trajada.

O pudor e o uso do véu na Santa Missa, uma reflexão

    

      Durante a Santa Missa, participamos do espetáculo de amor que o Deus Pai nos reserva através do sacrifício incruento do seu filho amado, Nosso Senhor Jesus Cristo. Compreender esse mistério é impossível, mas ter reverência a ele não o é.
     Reverência implica respeito que vem do interior do nosso coração e se exterioriza através de atitudes. A primeira e maior reverência a Nosso Senhor acontece na conversão pelo Sacramento da Penitência, posto que receber a Hóstia Santa em pecado mortal é um grande erro, é um sacrilégio.
     Quando passamos diante do Sacrário, temos obrigação de ajoelharmo-nos  (se tivermos saúde para tanto, se não, pelo menos inclinar a cabeça) como se faz diante dos reis, tendo consciência de que Aquele é o Rei do Universo, nossa Divina Majestade. O pudor não pode ser esquecido, é conveniente que as vestes cubram nosso corpo com decência em todos os lugares e, em especial, nos momentos da Missa em que a modéstia deve nos orientar, pois o centro d’ela é Jesus e não os nossos caprichos ou vaidades.
     O uso do véu, para as mulheres obviamente, é um desses atos de reverência que podem ser utilizados, apesar de ter sido suprimida sua obrigatoriedade canônica. Diante do quadro atual da falta de delicadeza para com Nosso Senhor, é também um protesto na forma de lembrete em prol do respeito ao sagrado, por isso é bom que quem use o véu tenha cuidado no modo de se vestir e se portar na Santa Missa (e fora desta). Aconselho, para o bem e a salvação da humanidade, que se ofereça esse gesto de piedade em reparação pelas almas que fazem uso de modas escandalosas.
     Esse costume, definitivamente, chama atenção das pessoas, mas não do modo como uma mulher impudica o faz, muito pelo contrário. Como tem um sentido dentro do Rito Litúrgico e frente aos Sacramentos da Igreja, a mantilha ressume sinais: tentaremos demonstrar alguns em seguida, diante desse contexto sagrado e da própria missão da mulher no mundo.
     Quando Deus criou o homem, viu que não era bom que ficasse só, então disse: “vou dar-lhe uma ajuda que seja adequada” (Gn 2,18). Essa ajuda, todos nós sabemos qual foi: a mulher. Por isso, nos diz o filósofo Julián Marías que a missão da mulher é impelir para cima: acima de si mesma e do homem. A realidade da mulher, portanto, não se manifesta abertamente, pois o que nos eleva aos céus é a riqueza da vida interior. O pudor, dessa maneira, denuncia esse sublime interesse, convida ao homem a alcançá-lo e à mulher a vivenciá-lo, o que é, no final das contas, valorizar a si mesma.
     Marías explica que as linhas do rosto feminino desenham uma clausura: a mulher está sempre um pouco atrás da sua face. Por isso o véu lhe “cai tão bem”. Inspira sossego e resignação. Hodiernamente, as pessoas desprestigiam essas virtudes porque se negam a enxergar a futura velhice, a enfermidade, a ausência e até a morte que fazem parte da vida. Porém, é elegante constatá-las para não nos esquecermos da nossa limitação e que se “do pó viemos, ao pó retornaremos”, por isso nada mais urgente do que “convertermo-nos e crermos no Evangelho”.
     Ante essa missão antropológica que as mulheres possuem, em um Rito Litúrgico, a mantilha se adapta como luvas em mãos. Na Santa Igreja, deixamos os problemas do mundo para trás a fim de nos abrigarmos à sombra das asas do Altíssimo, pois seu “fardo é leve” e seu “julgo é suave”. Ao nos encontramos em frente a essa instituição divina, ficamos a um passo desse manancial de misericórdias. Colocamos, então, o véu que representa a fina distinção do ambiente de onde vimos para aquele onde adentramos.
     A Irmã Patrícia Therese diz que o véu motiva a mulher a inclinar a cabeça em oração silenciosa, isto, de fato, é o que todos devemos fazer quando nos encontramos no Templo de Cristo, por conta da grande beleza e mistério de Jesus Sacramentado. Nossa submissão a Deus é evidenciada pela coberta da cabeça e, sendo a mulher representante da humanidade, relembra-nos que esta, para seu próprio bem, só terá ordem quando for obediente ao verdadeiro Rei que é Cristo: “fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2,6).
     Com toda a certeza, o mundo reage contra isso porque não quer que as coisas se coloquem nos seus devidos lugares, já que sabemos quem é seu “príncipe”. Felizmente, tal celeuma não é capaz de alterar a realidade (não se esqueça o que a Virgem Maria já nos prometeu: no final, seu Imaculado Coração triunfará), ainda que essa resistência a torne mais problemática.
     A mulher que faz, pois, uso de uma mantilha nas Santas Missas e capelas em que Cristo está presente, manifestando através desse gesto de piedade exterior suas prudentes escolhas internas, permite, enfim, que quem a cubra seja o próprio Jesus.  O uso do véu se converte em apelo à vida espiritual e à submissão da humanidade a Deus. Por isso, faço minhas as palavras de Ir. Patrícia: use sua mantilha com prazer e que Deus lhe abençoe.

Use roupas adequadas para respeitar a santidade da casa de Deus

domingo, 6 de fevereiro de 2011

POR QUE USAR O VÉU??

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Sei que hoje isso é algo considerado “ultrapassado”, “radical” entre outras coisas. Muitos dirão que isso até é reflexo de um costume machista e que inferioriza a mulher e tal. Mas isso não é verdade. Eu estou me referindo ao uso do véu na Santa Missa. Aliás, não só na Santa Missa, mas em qualquer ato de devoção.
Primeiro temos que entender o motivo. 
Um deles é bíblico.  “Quero, porém, que saibais que Cristo é a cabeça de todo homem, o homem a cabeça da mulher, e Deus a cabeça de Cristo. Todo homem que ora ou profetiza com a cabeça coberta desonra a sua cabeça. Mas toda mulher que ora ou profetiza com a cabeça descoberta desonra a sua cabeça, porque é a mesma coisa como se estivesse rapada.” (1 Co 11.3-5)
Veja que na Escritura, S. Paulo fala que é vergonhoso que oremos com a cabeça descoberta. Que em sinal de submissão devemos ter a cabeça coberta. Oras, dirá você, mas que argumento machista, por causa de homens eu vou cobrir minha cabeça? Não. Não é machismo, é um reconhecimento: Deus fez o homem, que é a sua (de Deus) glória. E dele (de Adão, do homem) nos fez, sendo nós a sua (do homem) glória (1 Co 11.7). Além disso, diz S. Paulo, que devemos cobrir a cabeça por causa dos anjos (1 Co 11.10).
Além disso, temos um motivo mais sublime. Muito mais. Não é por homens que o fazemos, mas pelo Senhor. Veja, até os anjos cobrem seu rosto em face de estarem diante de Deus (Is 6.2)!! Os anjos são puros, sem pecado, mas reconhecem o que é estar diante da majestade de Deus, diante do Criador de todas as coisas e cobrem seu rosto. Não iremos nós também nos cobrir diante de Cristo presente no Santíssimo Sacramento?
Sim, não só na hora da missa, pois se estivermos na igreja, o Senhor está lá no Sacrário, sempre presente. Se formos fazer atos piedosos (orar, etc.) em público, ainda que não na igreja, também convém, pois não estaríamos nós com isso testemunhando nosso amor a Jesus, assim como Nossa Senhora o fez?
Uma outra coisa interessante, é que nos tempos do Antigo Testamento, descobrir a cabeça da mulher estava relacionado à vergonha, maldição, etc.
Em Números, depois de falar de como proceder no caso de adultério, o texto sagrado diz que “Então apresentará a mulher perante o Senhor, e descobrirá a cabeça da mulher, e lhe porá na mão a oferta de cereais memorativa, que é a oferta de cereais por ciúmes; e o sacerdote terá na mão a água de amargura, que traz consigo a maldição(Números 5.18) 
A Igreja sempre recomendou o uso do véu. São Jerônimo, escrevendo uma carta, abordou o assunto dizendo:
“É comum nos mosteiros do Egito e da Síria que as virgens e viúvas que se entregaram a Deus, renunciaram ao mundo e jogaram ao chão os prazeres, peçam às mães de suas comunidades que cortem seus cabelos; não que depois elas possam ir com as cabeças descobertas em desafio ao mandamento do Apóstolo, elas usam uma capa fechada e véu.” (Carta 147, 5)
Hoje se diz muito por aí que “o que importa é o interior”, etc. Mas a grande verdade é que não somos “puro espirito” e sim somos uma unidade de corpo e alma, e o interior e exterior se refletem mutuamente. E, com freqüência, o nosso exterior revela o nosso interior, a nossa fé e espiritualidade. Cá pra nós, não é estranho você ver alguém que se diz muito temente a Deus andando com roupas sensuais, etc? Você e eu esperaríamos (corretamente) que a vida e o exterior dessa pessoa correspondessem à alta profissão de fé que ela faz, não é?
Além do mais, veja que tudo que é importante na liturgia da Igreja é coberto: o cálice com o Sangue de Nosso Senhor é coberto durante a missa até o momento da consagração,  O sacrário, onde fica permanentemente o Corpo de Nosso Senhor, é coberto por um véu frontal. A Virgem Santíssima também. Você já viu uma imagem da Ssma. Virgem onde ela estivesse descoberta? Repare que em todas as invocações que conhecemos dela, a vemos de véu.
O véu por séculos simbolizou a castidade, a modéstia e a santidade da mulher cristã. A Igreja sabendo disso, instava por todos os séculos com suas filhas que o usassem, simbolizando pureza, santidade, humildade, qualidades que vemos em Nossa Senhora. Por que então não adotarmos uma coisa tão simples, mas como vimos, tão cheia de significados?

Publicado originalmente no blog Tantum Ergo