Comunidade Missionária Mariana

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010



Somos uma Comunidade de Aliança chamada "Comunidade Missionária Mariana". Fundada por Hélio, co-fundadoras Solange e Liliane Nossa Missão: conquistar o mundo para Cristo por meio da Imaculada; Nosso Carisma: é ser o ícone de Nossa Senhora imitar as suas virtudes, viver a Santa Escravidão de Amor, a buscar incansável pela vida Mariana e também a vida Eucarística, pois nem um Missionário Mariano pode deixar de ser Eucarístico, já que Nossa Senhora Foi uma Mulher Eucarística, sendo assim a primeira que comungou. O principal do Nosso Carisma é a Vida Mariana e a Vida Eucarística; Nossos Patronos: Nossa Senhora das Graças, São Luís Maria Grignion de Montfort, São Padre Pio, São Maximiliano Maria Kolbe. Nossa Missão: é defender a Igreja até derramar o nosso sangue, se for preciso; como diz Santa Catarina de Sena "se morro, morro pela Igreja" como diz São Pe. Pio "não é a Igreja que precisa de mim mais sou eu que preciso da Igreja" Para mais informações, pregações, entrar em contato: 

Comunidade.Missionaria.Mariana@hotmail.com

"Amor Materno de Maria" (Pe. Paulo Ricardo)

Por Pe. Paulo Ricardo
Para escutar:



Para baixar:
http://www.4shared.com/account/audio/CMDWY64L/Cor_Mariae_14_-_Amor_Materno_d.html


Fonte:http://cormariaeonline.blogspot.com/2010/12/formacao-14-amor-materno-de-maria-pe.html

Modéstia emocional

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Por Jennessa Durney
Você já pensou que a modéstia não é apenas algo que diz respeito ao físico? Os seres humanos são seres compostos, o que significa dizer que são feitos de corpo e alma. Por isso é importante saber que tanto virtudes quanto vícios se relacionam com o corpo e com a alma ao mesmo tempo. Eu gostaria de falar, portanto, sobre a virtude da modéstia. O Catecismo da Igreja Católica diz no parágrafo 2523:“Existe uma modéstia (pudor) dos sentimentos, como existe a do corpo”. A modéstia relacionada com o lado físico das coisas não é novidade para a maioria das pessoas, mas eu aposto que a “modéstia emocional” talvez seja algo que você não pensou muito ainda.



O que é a modéstia emocional? Talvez seja melhor começar com uma analogia. Todos nós experimentamos como pode ser irritante e confuso quando ficamos atrás de um carro com a sinaleira (pisca) ligada quando na verdade ele NÃO PRETENDE FAZER UMA CURVA ou mudar de faixa. É uma das piores sensações para um motorista quando se quer ser caridoso, dando sinais de luz e diminuindo a velocidade para que o “Sr. Pisca-pisca” possa mudar para a minha faixa. Depois se descobre que na verdade ele não queria sair de seu caminho reto – ele apenas esqueceu a sinaleira ligada, ou talvez esteja distraído pela música alta. Bem, em grande parte da mesma forma, a linguagem do corpo de uma pessoa carrega um significado, aponta um sentido. Assim, quando sinalizamos algo com um gesto verbal ou físico as outras pessoas perceberão um significado. Por isso é muito importante entender o que esses sinais falam.

Para começar, eu gostaria de falar sobre como os homens podem se comportar em termos de modéstia emocional para com as mulheres. Assim como muitos motoristas não percebem quando deixam a sinaleira (pisca) ligado, muitos homens não percebem que estão de fato sinalizando algo. Por exemplo, quando um homem começa a lançar elogios para o jeito de uma mulher, ou dando muita atenção a ela, compartilhando sua história de vida, procurando estar perto dela em um evento, gastando tempo com ela, e até mesmo piscando os olhos um pouco demais, ou conversando com ela por longos períodos de tempo sobre vários assuntos, ela pode simplesmente pensar que ele está sinalizando um interesse nela. Nesse ponto, um homem pode pensar que estava apenas sendo amigável, mas uma mulher pode ficar bastante chateada se o sinal não leva a nenhuma ação concreta. Na verdade, é bem possível que, se os sinais continuam, ela venha a abrir seu coração para o homem. Logo ela vai perceber que ele pode estar sinalizando, mas não tem intenção de agir em nada. Ainda assim, quando ela perceber a realidade, já vai estar envolvida, já vai ter investido emocionalmente. Assim como no trânsito, ela se encontrava “diminuindo a velocidade”, esperando o “Sr. Pisca-pisca” mudar para a faixa dela, mas, como isso não aconteceu, ela acelerou e passou na frente.

Do mesmo modo, uma mulher precisa olhar com cuidado para suas “manobras”. Será que ela faz bom uso de seus “sinais”? Ela acelera demais? Em primeiro lugar, vamos analisar os sinais da mulher. Pense sobre isso. Se uma mulher estava vestida de forma provocante e flertando demais com o olhar, ao mesmo tempo em que distribuía toques suaves e gentis, bem, um homem pode ter a impressão de que ela estava interessada nele, ou pelo menos convidando-o a estar. Não é apropriado ser “manipuladora” através da falta de modéstia física ou emocional.

Além disso, uma motorista não precisa só saber como sinalizar corretamente, ela precisa saber também os limites de velocidade na rodovia. Às vezes, as mulheres são vítimas de excesso de velocidade. O que quero dizer? Às vezes, as mulheres são rápidas demais em compartilhar sentimentos com o sexo oposto, especialmente quando o relacionamento tem um caráter romântico. Embora um carro possa ser capaz de ir de 0 a 60 km/h bem rápido, não significa que ele deva. Em vez disso, uma mulher precisa ser cuidadosa e apertar o pedal do acelerador devagar, avaliando o que e quando é apropriado compartilhar alguma coisa. O coração deve ser velado (guardado, escondido) tanto quanto o corpo, porque ambos são mistérios a serem oferecidos no devido tempo. Quando uma mulher não consegue proteger seu coração, ela pode acabar se sentindo usada.

Portanto, a modéstia do corpo e a modéstia do coração são mutuamente importantes, e se aplicam a ambos os sexos. Assim como na nossa analogia no trânsito, se apenas metade dos carros está sinalizando corretamente e a outra metade não, temos o cenário pronto para uma tragédia, é só “esperar para acontecer”.

O Catecismo da Igreja Católica tem muitas outras citações sobre modéstia. No parágrafo 2521, lemos: “a modéstia (pudor) preserva a intimidade da pessoa. Significa recusar-se a revelar aquilo que deve ficar escondido”. A primeira intenção dessa frase diz respeito, com certeza, ao corpo. Entretanto, eu acredito que isso pode ser tratado também em termos de modéstia emocional. Se a exibição do corpo de uma mulher causa problemas para os homens, então sim, ela deve ser devidamente vestida para "permanecer oculta" até que se esteja pronta a fazer de si um dom ao marido. No entanto, também gostaria de dizer que homens e mulheres devem guardar os seus corações, e que o coração deve "permanecer oculto" até que ele ou ela esteja pronto(a) para entregá-lo como dom no casamento. A Bíblia declara que o coração é uma fonte de vida (Provérbios 04,23). Porque iríamos sequer cogitar partilhar esse dom e seduzir alguém a fazer o mesmo, quando as nossas intenções ainda não estão purificadas? Claramente, Deus leva a sério os nossos corações. Então, devemos nós também levar a sério.

O parágrafo 2522 continua dizendo que “a modéstia (pudor) protege o mistério das pessoas e de seu amor”. Dito isto, pode-se dizer como a falta da modéstia emocional deixa o mistério da pessoa e do seu amor desprotegidos. Quando um homem revela seu coração, a mulher pode começar a se permitir ter sentimentos por ele, e então vem o problema quando não há um interesse autêntico dele, mas apenas uma permissividade temporária. O mesmo é verdade para uma mulher que partilha muitas coisas cedo demais antes de estar certa de que o homem está comprometido com ela. Ambas as ações são imprudentes. Cada indivíduo envolvido falhou em proteger a intimidade de seus corações. Tal compartilhamento de corações deve ser reservado para aquele que vai ser o(a) guardião(ã) do seu coração: seu marido ou sua esposa.

O parágrafo continua explicando que a modéstiaconvida à paciência e à moderação na relação amorosa”. Portanto, mesmo se há um sentimento de amor pela pessoa, talvez apenas como amigo, cada pessoa ainda assim deve estar atenta acerca do nível de emoção que vai compartilhar, dependendo da profundidade e da intenção do relacionamento. Finalmente, o parágrafo diz que “[a modéstia] pede que sejam cumpridas as condições da doação e do compromisso definitivo do homem e da mulher entre si”. Esse tipo de expressão de amor é encontrado no enlace matrimonial, quando homem e mulher se tornam uma só carne. Essa união se expressa em todos os níveis da pessoa. Assim, é importante cobrir nossos corpos a fim de fazer uma oferenda pura ao nosso marido ou esposa, mas é também essencial que se encubra (que se vele) também o coração através da modéstia emocional, até que tal expressão de amor (como diz no Catecismo) possa ser perseguida com nobreza, e então consumada na união sacramental.
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Jennessa Durney tem um mestrado em Estudos Teológicos e um Diploma Catequético Apostólico Avançado do Christendom College's Graduate School. Ela também tem um certificado em pastoral da juventude credenciado pela Universidade Franciscana de Steubenville. Jennessa está servindo atualmente como Coordenadora de Pastoral Juvenil na paróquia Nossa Senhora da Esperança, na Diocese de Arlington, sob a direção pastoral do Padre Saunders. Ela tem como paixão o serviço aos adolescentes e adultos jovens, e visa enriquecer as suas vidas através de seu apostolado falado e escrito.

Postado originalmente por Daniel Pinheiro
Fonte: http://vidaecastidade.blogspot.com/2010/07/modestia-emocional.html

O valor real que damos às coisas está na etiqueta que se trazem?

Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer. Eis que o sujeito desce na estação do metrô de Nova York, vestindo jeans, camiseta e boné. Encosta-se próximo à entrada. Tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal.

Mesmo assim, durante os 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes. Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas, num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares. Alguns dias antes, Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custaram a bagatela de mil dólares.

A experiência no metrô, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino.

A iniciativa, realizada pelo jornal The Washington Post, era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte. A conclusão é de que estamos acostumados a dar valor às coisas, quando estão num contexto. Bell, no metrô, era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife.

Esse é mais um exemplo daquelas tantas situações que acontecem em nossas vidas, que são únicas, singulares e a que não damos importância, porque não vêm com a etiqueta de preço. Afinal, o que tem valor real para nós, independentemente de marcas, preços e grifes? É o que o mercado diz que podemos ter, sentir, vestir ou ser? Será que os nossos sentimentos e a nossa apreciação de beleza são manipulados pelo mercado, pela mídia e pelas instituições que detêm o poder financeiro? Será que estamos valorizando somente aquilo que está com etiqueta de preço?

Uma empresa de cartões de crédito vem investindo, há algum tempo, em propaganda onde, depois de mostrar vários itens, com seus respectivos preços, apresenta uma cena de afeto, de alegria e informa: Não tem preço. E é isso que precisamos aprender a valorizar. Aquilo que não tem preço, porque não se compra.

Não se compra a amizade, o amor, a afeição. Não se compra carinho, dedicação, abraços e beijos. Não se compra raio de sol, nem gotas de chuva. A canção do vento que passa sibilando pelo tronco oco de uma árvore é grátis.A criança que corre espontaneamente ao nosso encontro e se pendura em nosso pescoço, não tem preço. O colar que ela faz, contornando-nos o pescoço com os braços não está à venda em nenhuma joalheria… E o calor que transmite dura o quanto durar a nossa lembrança.


Vídeo:http://www.youtube.com/watch?v=hnOPu0_YWhw&feature=player_embedded

Maria Santíssima: Modelo de Castidade

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Sicut lilium inter spinas, sic amica mea inter filías – “Como é a açucena entre os espinhos, assim é a minha amiga entre as filhas” (Cant. 2, 2)
Sumário. A pureza da Santíssima Virgem foi tão grande, que o Verbo divino a elegeu para sua Mãe, afim de que servisse a todos de exemplo de castidade. Como recompensa da sua inefável virgindade, Maria tem o privilégio de preservar do pecado os seus devotos e de os levantar depois da queda. É necessário, porém, que da nossa parte ponhamos em prática os meios para vencer, especialmente o evitar as ocasiões, e praticar a oração, consagrando-nos à Virgem de manhã e à noite, e invocando o seu nome em cada assalto do inimigo infernal.
I. Depois da queda de Adão, e de os sentidos se haverem rebelado contra a razão, a virtude da castidade tornou-se a mais difícil de ser praticada. Mas, seja para sempre louvado o Senhor, que em Maria nos deu um grande modelo desta virtude. Diz o Bem-aventurado Alberto Magno que Maria é chamada com razão Virgem das virgens; pois que, sendo ela a primeira, sem conselho nem exemplo de ninguém, a oferecer a sua virgindade a Deus, deu ao mesmo Deus todas as virgens que depois a imitaram, segundo a profecia de Davi: Adducentur Regi virgines post eam (Salm. 44, 14) – “Serão apresentadas ao Rei virgens depois dela”. E São Soprônio acrescenta que Deus escolheu esta Virgem puríssima por Mãe, exatamente para que ela servisse a todos de modelo de castidade. Pelo que Santo Ambrósio lhe dá o belo título de Porta-bandeira da virgindade.
Por motivo desta sua pureza foi a Santíssima Virgem chamada pelo Espírito Santo bela como a rola (Cant. 1, 9); como também açucena: sicut lilium inter spinas. E aqui adverte Dionísio Cartusiano, que ela foi chamada açucena entre os espinhos, porque todas as demais virgens foram espinhos para si próprias ou para os outros; Maria Santíssima, ao contrário, não o foi nem para si nem para os outros. Segundo observa Santo Tomás, a beleza de Maria inspirava a todos amor à pureza, e só ao ser vista, infundia pensamentos e afetos castíssimos.
Numa palavra, diz um autor que a Bem-aventurada Virgem foi tão amante desta virtude, que, para a conservar, estaria disposta a renunciar ainda à dignidade de Mãe de Deus. Isto se colige das mesmas palavras que dirigiu ao Arcanjo, e das que por fim acrescentou: Fiat mihi secundum verbum tuum (Luc. 1, 38) – “Faça-se em mim segundo a tua palavra”; significando que dava o seu consentimento porque o Anjo lhe assegurava que devia ser mãe unicamente por obra do Espírito Santo.
II. Os que são castos, tornam-se anjos, como já disse o Senhor: Erunt sicut angeli Dei (Mat. 22, 30) – “Eles serão como anjos de Deus”. Mas os impuros fazem-se odiosos a Deus como os demônios. Quantos homens caem todos os dias no inferno por causa da impureza! Diz São Bernardo: “Este vício arrasta quase o mundo todo ao suplício” – Hoc peccatum quasi totum mundum trahit ad supplicium.
Como recompensa de sua pureza singular a Santíssima Virgem obteve de Jesus Cristo o privilégio de poder preservar os seus devotos desde vício, e de os erguer da queda, se por ventura viessem a cair. Ela quer, porém, que ponhamos em prática os meios de que ela mesma usou, posto que não tivesse necessidade disso. Estes meios são três: a mortificação dos sentidos, em particular da gula e da vista; a fuga das ocasiões e a oração.
Será sobretudo utilíssimo para a conservação da pureza, que tomemos o hábito tão louvável de rezar de manhã e à noite três Ave-Marias com o rosto em terra, de nos consagrarmos inteiramente a esta divina Mãe, de recorrer com confiança a ela nos momentos da tentação; de lhe recordar que somos seus filhos, e de repetir os dulcíssimos Nomes de Jesus e Maria, enquanto durar a tentação. Oh! quantas almas, que deviam estar no inferno, estão agora no céu por terem tomado este hábito tão salutar! E ao contrário, quantas almas, que atualmente estão ardendo no abismo, teriam sido grandes santos no céu, se tivessem seguido tão bela prática!
+ “Ó minha Senhora e Mãe, eu me ofereço todo a vós, e como prova de minha devoção, vos consagro hoje os meus olhos, os meus ouvidos, a minha boca, o meu coração, todo o meu ser. E já que sou vosso, ó boa Mãe, guardai-me, defendei-me como coisa e propriedade vossa [1]. – Ó minha Senhora e Mãe, lembrai-vos de que sou vosso; salvai-me, defendei-me como propriedade vossa”[2]. (I 265)
[1] Indulgência de 100 dias, para quem reza de manhã e à noite uma Ave-Maria com esta oração.
[2] Indulgência de 40 dias nos momentos de tentação.
LIGÓRIO, Afonso Maria de. Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo Segundo: Desde o Domingo da Páscoa até a Undécima Semana depois de Pentecostes inclusive. Friburgo: Herder & Cia, 1921, p. 139-142.
Fonte: Mulher Católica

A Bíblia e o Celular

terça-feira, 14 de setembro de 2010






Já imaginou o que aconteceria se tratássemos a nossa Bíblia do jeito que tratamos o nosso celular?
E se sempre carregássemos a nossa Bíblia no bolso ou na bolsa?
E se déssemos uma olhada nela várias vezes ao dia?
E se voltássemos para apanhá-la quando a esquecemos em casa, no escritório... ?
E se a usássemos para enviar mensagens aos nossos amigos?
E se a tratássemos como se não pudéssemos viver sem ela?
E se a déssemos de presente às crianças?
E se a usássemos quando viajamos?
E se lançássemos mão dela em caso de emergência?
Mais uma coisa:Ao contrário do celular, a Bíblia não fica sem sinal.
Ela 'pega' em qualquer lugar.
Não é preciso se preocupar com a falta de crédito porque Jesus já pagou a conta e os créditos não têm fim.
E o melhor de tudo: não cai a ligação e a carga da bateria é para toda a vida.

Pensem nisso.

Não digam!

sábado, 11 de setembro de 2010


Não diga, Que mal tem a forma como me visto?
Porque não seria possível ser esta uma pergunta ingênua? Quem a faz deve suspeitar que o fato de expor o corpo feminino do modo como o faz pode ser terrivelmente provocador.
Não diga, Aqueles que me vêem desta maneira não são forçados a pecar!
Podemos admiti-lo. Mas não deveremos nós, sempre que pudermos, reduzir as ofensas que o Nosso Divino Senhor recebe? Ai de nós se somos indiferentes neste ponto! Ai de nós se, com tal indiferença, a nossa conduta alicia os outros ao pecado! Sabemos que alguns homens de alma sã resistirão totalmente a essas mulheres provocadoras e não só não pecarão como ganharão mérito. Outros, porém, sendo fracos, consentirão no que lhes é proibido; e segundo as Sagradas Escrituras, por os ter atraído desnecessariamente ao mal, terá parte também no seu pecado. (Mat. 18:7)
Não diga, Todas as outras moças se vestem desta maneira!
Admitimos o triste fato de que muitas são assim levianas. Mas, mesmo que todas as moças o fossem, não as deveria seguir como um exemplo. Não se considera capaz de tomar decisões sensatas nos seus assuntos pessoais? Então se tem a liberdade, o privilégio e o dever moral de procurar a virtude e o Céu, porquê e para quê seguir o "rebanho" inconscientemente ? «Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que seguem por ele. Como é estreita a porta e quão apertado é o caminho que conduz à Vida, e como são poucos os que o encontram!» (Mat. 7:13-14). Deixe que o seu sentido de responsabilidade e de integridade a distingam do "rebanho".
Não diga, Não pretendo ser maldosa.
Eu posso até acreditar nisso. Mas o prejuízo moral que está a causar vestindo-se sem se importar com as consequências é um mal pelo qual será responsável.
Não diga, Acho que devo andar na moda e ser atual.
Porque existem muitas mulheres e moças bem formadas que, usando um pouco de desembaraço, acabam por vestir-se com charme e com uma modéstia cheia de encanto. Mas, cuidado com um estilo que, seduzindo os homens inclinados a morais corruptas, serve apenas a vaidade e o diabo, e será uma trágica decepção. Não importa como mudam as modas e os gostos: a lei moral nunca muda.
Não diga, Muitas vezes é difícil avaliar se um vestido é modesto ou não.
Ora reflita: se suspeita que um prato de comida está envenenado, não o serve a ninguém, com medo de que faça mal. Então, ainda com muito mais sensatez se deve sentir segura se, ponderando, tiver qualquer suspeita de que a sua forma de vestir poderá ser uma fonte de mal. Uma consciência íntegra não reconhecerá o pecado como o maior dos danos?
Não diga, Recuso-me a ser fanática e hipócrita!
Porque, como pode ser errado agir de acordo com uma consciência íntegra que lhe diz que uma ofensa contra Deus Todo-Poderoso é, verdadeiramente, o maior dos males? Um fanático e um hipócrita é uma pessoa que finge odiar o pecado e amar a Deus quando na verdade não se importa nada com isso; mas se eu lhe peço para se importar com tudo isto, como pode ser algo errado? Retidão – que muitas vezes requer suor, lágrimas e coragem – nunca é o mesmo do que fanatismo e hipocrisia. E então os Santos, que lutaram corajosamente contra a imodéstia, terão sido fanáticos e hipócritas?
Não diga, Os homens apreciam-me mais assim.
Isso pode ser verdade para os homens que preferem um pouco de prazer em vez da amizade de Deus, mas já não é verdade para os homens que vivem de acordo com uma consciência reta. Além disso, lembre-se que é a Deus que um dia terá de prestar contas, não aos homens.
Não diga, O que é bonito é para se ver!
Eu poderia contrapor dizendo que "quando a beleza física é por demais mostrada, perde o seu encanto". Além disso, há uma beleza física que não pode ser exposta sem daí advir uma atração que tenta os homens a satisfações proibidas. Por outro lado, se pensa na beleza que há em mostrar as pernas, porque é que nunca pensou na beleza que existe em mostrar uma modéstia Cristã e uma solicitude para o bem das almas?
Não diga, Mas eu tenho calor!
Claro que consegue aguentar o calor quando quer. Com certeza uma boa consciência é digna de um pouco deste tipo de sofrimento: muitas almas boas fazem o sacrifício de aguentarem o calor de bom grado, com a intenção de oferecer essa penitência a Deus. Mas - é triste dizê-lo - algumas rmoças e senhoras durante o tempo quente vão escassamente vestidas à Santa Missa e a outras reuniões da igreja; e, no entanto, elas mesmas vestem-se com modéstia quando trabalham num escritório onde recebem todo o tipo de clientes, ou quando são profesoras, ou quando trabalham em salões de venda onde devem atender todo o tipo de fregueses.
Não diga, Há problemas e pecadores bem maiores do que estes.
Sim, é verdade. Alguns pecados são mais graves que outros (João 19:11). Mas mesmo os mais pequenos de todos não deixam de ser pecados. Para merecer ir para o Inferno, não é preciso ser-se um criminoso ‘com a cabeça a prêmio’! E eu tenho milhentas razões para a impedir de ir para lá. Eu mesmo irei para lá, se não tentar salvar os outros de lá caírem.
-Jovem, não deixe que nada nem ninguém a engane quanto ter uma consciência sã e privando-a do seu destino eterno!
Se pretende ser Cristã de fato e não apenas de nome, se quer ajudar e não impedir a ação da Graça para reformar as consciências, se amanhã não quer sentir remorsos nem o peso da culpa, então redobre os esforços para se vestir segundo a modéstia mariana.
...para poder mostrar-se como uma mulher Cristã e não como uma mera armadilha para homens;
... para poder elevar-se e inspirar um amor casto, e não incitar a prazeres proibidos.
Fonte:http://www.fatima.org/port/resources/cr19modestport.asp

Pra ser modesta é preciso ter coragem

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

      Salve Maria!
 
     Quando se decide viver a modéstia é verdade que nem tudo será um mar de rosas, mas que desfrutamos de momentos que só quem vive assim tem o privilégio.
     Lendo os testemunhos das amigas nos blogs e fóruns, selecionei algumas verdades que acontecem, pois ser uma mulher modesta:


  1. É ter como modelo Nossa Senhora, rainha da modéstia.
  2. É Renovar o guarda roupa.
  3. É Aturar os olhares tortos, os apelidos e ser até motivo de piada.
  4. É ter coragem pra seguir adiante, mesmo frente aos desafios.
  5. É dar glória a Deus por cada a vez que rirem de você.
  6. É dizer ao Senhor que tudo que você faz é para Ele.
  7. É se sentir livre para conversar com qualquer pessoa, sem receio, pois se sente protegida.
  8. É aprender a costurar.
  9. É desfrutar do tão raro cavalheirismo.
  10. É ser respeitada.
  11. Andar na rua sem medo de cantadas baratas e pornográficas.
  12. É entrar em um local e ser olhada pelas pessoas, não porque está nua, mas porque está bem vestida.
  13. É andar muito pra encontrar uma roupa modesta.
  14. É procurar uma costureira que te entenda e ficar feliz quando encontrar.
  15. É dar testemunho da verdadeira missão da mulher cristã.
  16. É se achar linda, sem nenhuma maquilagem.
  17. É ser apaixonada por saias e vestidos.
  18. É ficar triste na missa quando vê suas amigas com roupas inadequadas para está na presença de Jesus Eucarístico.
  19. É não se enganar com a moda das legging, das calças skinny, do maiô, ou da nudez na gestação.
  20. É ser chamada de vovó, de Bete a feia, e de tantos outros nomes que para mim ficaram foi engraçados....kkkkkkkkkkkkkkk...
  21. É Transformar uma calça em saia, uma blusa em bolero, um vestido curto em saia.
  22. É ficar feliz por pensar que achou uma saia e depois notar que havia se confundido, pois na verdade era um vestido tomara que caia
  23. Enfim, ser modesta é amar muito a Jesus e passar por tudo isso com a cabeça erguida, dando sempre glórias ao Senhor, pois tudo passa, só Ele permanece.

Paz e Bem!

Pedofilia só vira notícia quando ligada a sacerdotes?

quinta-feira, 5 de agosto de 2010


Denúncia do especialista monsenhor Fortunato Di Noto


Pedofilia somente é notícia quando está ligada aos sacerdotes, denuncia um dos protagonistas na luta contra esse crime, monsenhor Fortunato Di Noto.
Este sacerdote fundou uma associação que há mais de 20 anos luta pela tutela da infância contra a pedofilia, pornografia infantil e exploração sexual. Ele também é assessor de órgãos internacionais, inclusive agências da ONU.

A associação (Associazione Meter Onlus) realiza seu trabalho não só de forma repressiva mas também prevenindo e educando. Criou na Itália 15 centros de acolhida, formou 300 agentes para a defesa da infância, por meio da supervisão da internet e colaboração com as forças da polícia.

Como explica o sacerdote, a pedofilia é um crime, mas também uma máquina de fazer dinheiro, com uma promoção própria, que movimenta cifras de mais de 13 milhões de euros por ano e um total de mais de 200 mil menores envolvidos e abusados, entre os quais bebês de poucos dias até dois anos de idade.

Contudo, destaca Di Noto, grande parte da imprensa se escandaliza somente pelos sacerdotes pedófilos e não por este fenômeno de enormes proporções.

“O mais impressionante é que foi falado de pedofilia do clero mas não se fala, por exemplo, da pedofilia como fenômeno mundial. E o fenômeno mundial dos absuso sexuais está diante os olhos de todos”, afirmou o sacerdote a H2onews.org.

“O que me impressiona, e faz diferença, é que a mídia, provavelmente dirigida por lobbys da comunicação, quis falar mais disto e não da gravidade e da criminalidade contra as crianças, da gravidade da exploração sexual dos menores, da gravidade do turismo sexual infantil, da gravidade da venda de crianças e da gravidade da violação de crianças. Esta é a demonstração visível e espetacular de como alguns meios de comunicação, movidos por alguns lobbyes de pensamento, comunicam, às vezes, notícias falsas, não verificadas ou ainda manipuladas.”

Para o fundador da associação contra pedofilia, é preciso ter uma maior responsabilidade e atenção por parte dos pais e também mais atenção perante a difusão da pedofilia nas principais redes sociais.

“A pergunta é: por que na Itália há 180 mil menores de 13 anos que, sem autorização, estão inscritos no Facebook?”. “Isso significa que há 180 mil famílias que não controlam o que estas crianças fazem”.

fonte:http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/

Relatório ridicularizando dor fetal mostra chocante falta de base acadêmica.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Patrick B. Craine
Um relatório foi divulgado recentemente pelo Conselho Real de Obstetras e Ginecologistas (CROG), com sede em Londres.
O relatório tem a intenção de mostrar que as crianças em gestação não sentem dor antes de 24 semanas e virou manchete internacional nos últimos dias. Mas de acordo com líderes pró-vida, o estudo ignora evidências fundamentais e é pouco mais que uma tentativa de promotores do aborto de enganar o público.
A questão da dor fetal recebeu exposição significativa no começo deste ano nos EUA depois que uma lei monumental foi promulgada em abril pela assembléia legislativa de Nebraska restringindo o aborto depois de vinte semanas.
A tão chamada “Lei de Proteção aos Bebês em Gestação que Podem Sentir Dor” foi uma resposta ao crescente consenso de que os bebês em gestação sentem dor nessa fase, ou até mesmo antes.Na Inglaterra, o aborto por razões sociais é restrito depois da 24ª semana de gestação (abortos eugênicos são permitidos até o momento do nascimento), embora tenha havido debates nos últimos anos sobre reduzir esse limite em 2 ou 4 semanas. Tal medida foi apoiada pelo primeiro ministro David Cameron, que disse em abril que “Penso que o modo como a ciência médica e a tecnologia se desenvolveram nas últimas décadas significa realmente que seria prudente um limite mais elevado de 20 ou 22 semanas”. Contudo, o novo relatório do CROG está sendo agarrado pelas forças anti-vida como evidência de que não há razão “científica” para reduzir o limite do aborto.Mas a Dra. Mary Spaulding Balch, diretora de legislação estadual para o Comitê Nacional de Direito à Vida (CNDV), diz que: “Um especialista objetivo em neurobiologia ficaria horrorizado com a chocante falta de base acadêmica do artigo do CROG”.
Ela observou que um dos autores é realmente um médico que faz abortos, enquanto que o resto deles são em grande parte promotores do aborto.Os autores do relatório repudiam a noção de dor fetal antes das 24 semanas com base no fato de que os bebês em gestação não têm uma conexão completa de nervos com o córtex cerebral antes das 24 semanas. Mas Spaulding Balch disse que isso ignora o estudo de grande influência de 2007 da revista médica Behavioral and Brain Sciences (Ciências Comportamentais e Cerebrais) intitulado “Consciência sem um córtex cerebral”. De acordo com esse estudo até mesmo “crianças que não têm virtualmente nada do córtex cerebral experimentam dor”, disse ela.“Ironicamente, o artigo admite a evidência de que com 20 semanas receptores de dor estão presentes em toda a pele do bebê em gestação”, continuou ela, “que esses receptores estão ligados mediante nervos ao tálamo e a lâmina subcortal, e que essas crianças coordenaram reações aversivas a estímulos dolorosos, e experimentam mais hormônios de estresse com isso”.
Paul Tully, secretário geral da Sociedade para a Proteção das Crianças em Gestação (SPCG), com sede em Londres, observou que o limite de 24 semanas no aborto social é uma “tentativa de desviar a atenção do assunto principal” em qualquer caso.“A afirmação do CROG sobre bebês não sentindo dor antes das 24 semanas ignora completamente a questão: Por que os médicos aborteiros ficam fazendo esse tipo de argumento quando apóiam o aborto de bebês até o momento do nascimento?”Tully diz que a sugestão de que os médicos que realizam abortos não estão causando a dor da criança ao matá-la é simplesmente “um modo de negar que o que eles estão fazendo é maligno e eles sabem disso”.
“O CROG está tentando descobrir uma zona de comodidade para seus membros. Não está preocupado com os direitos e as vidas dos bebês assassinados”.“O CROG sabe melhor do que a maioria das pessoas como esses bebês são maravilhosos, sensíveis, complexos e belos em toda a fase do desenvolvimento da concepção em diante”, disse ele.
“A vida não começa na metade da gravidez; começa na concepção”.
Veja o relatório do CROG aqui.
fonte:http://www.comshalom.org/blog/carmadelio

O Programa “Fantástico” e os números. A Favor do aborto?




Por Reinaldo Azevedo, Revista Veja

O Fantástico levou ao ar nste domingo uma longa reportagem que fez a defesa sub-reptícia da legalização do aborto, embora não se tenha tocado nessa expressão em nenhum momento.
Escolheu-se o chamado método do terrorismo didático: convencer pelo horror. Câmeras escondidas flagraram clínicas clandestinas e carniceiros variados para evidenciar que, proibido embora — exceto em caso de estupro e risco de morte da mãe —, o aborto é feito à larga.
O corolário restou subjacente: se é assim, a proibição é uma hipocrisia e se legalize de vez a prática para preservar a saúde das mulheres.
A tese é ruim. Que outras ilegalidades deveriam ser tornadas legais já que a gente não pode mesmo coibi-las totalmente? Levada a tese ao limite, em vez de combater os criminosos, as sociedades deveriam legalizar o crime. Tudo seria da lei. Voltaríamos ao estado da natureza. E deixo de barato que a defesa da “saúde da mulher” ignore, no caso, a vida do feto.
Uma tese ruim irrita, sim. Mas o mais constrangedor da reportagem, depois do método didático-terrorista, é a manipulação desajeitada de supostas estatísticas ou pesquisas, o que levou o site do Fantástico a cravar em seu site, na manchete: “Uma em cada cinco mulheres já fizeram aborto no Brasil”. De onde saiu tal formulação?
De uma pesquisa realizada por um grupo da UnB. Com voz muito pausada, sílabas escandidas de indignação cívico-militante, óculos que anunciam “sou uma pensadora”, a antropóloga Débora Diniz explica o que segue (leiam com atenção):
“A pesquisa nacional de aborto, cobriu todo o Brasil urbano, que são as capitais, e as grandes cidades, ou seja, ficou de fora o Brasil rural, porque não podíamos incluir mulheres analfabetas. As pesquisadoras entraram na casa das mulheres, com uma urna secreta, as mulheres de 18 a 39 anos, elas recebiam uma cédula que constava de cinco perguntas, e uma delas é, ‘você já fez aborto?’. O que nós sabemos é que uma mulher em cada cinco, aos 40 anos, fez aborto. Significam 5 milhões e 300 mil mulheres em algum momento da vida, já fizeram aborto. Metade delas usou medicamento, nós não sabemos que medicamento é esse; a outra metade precisou ficar internada pra finalizar o aborto. O que isso significa? Um tremendo impacto na saúde pública brasileira. Quem é essa mulher que faz aborto? Ela é a mulher típica brasileira. Não há nada de particular na mulher que faz aborto”.
É evidente que se trata de um discurso em favor da legalização do aborto. Ocorre que a fala da antropóloga é um queijo suíço, que só convence os incautos:
1 - Qual é a cientificidade de sua amostragem?
2 - Qual é o tamanho da amostra?:
3 - Quer dizer que “todo o Brasil urbano são as capitais e as grandes cidades”? Quem disse? Segundo qual ciência?
4 - Todas as mulheres do campo são analfabetas?
5 - Se a antropóloga confessa que o Brasil rural ficou fora da “pesquisa”, então é mentira que uma em cada cinco mulheres já fez aborto. Como posso afirmar isso? Ora, é ela quem afirma quando confessa que sua amostra não representa o Brasil.
6 - Se o mal enxergado pela intelectual da voz pausada é o impacto na saúde pública, seria menor tal impacto no caso da legalização? Um aborto legal dispensa a curetagem ou a sucção?
7 - O que a doutora Débora entende por “mulher típica brasileira”? Ainda que fosse verdadeiro o chute de que uma em cada cinco mulheres entre 18 e 39 anos já fez aborto, isso significaria, então, 20% do total. Com a devida vênia, doutora, a “mulher típica” é aquela dos 80% que não fizeram, certo? Por mais que a senhora tente transformar o aborto numa banalidade como “me passa o açúcar”, ele continua, até na sua pesquisa, uma exceção.
Defender a morte de um feto é difícil, reconheça-se. Por isso essa gente gosta tanto de estatísticas e números. Um dado fornecido por uma pesquisa do Instituto do Coração, da USP, foi considerado “espantoso” pelo Fantástico:
“Entre 1995 e 2007, a curetagem depois do procedimento de aborto foi a cirurgia mais realizada pelo SUS: 3,1 milhões de registros”.
Querem ver como, às vezes, falta ao editor ou puxar as orelhas dos repórteres ou usar calculadora que faça apenas as quatro operações (já nem digo ler o conjunto da obra em busca de incongruências)? 3,1 milhões de curetagens em 13 anos dão uma média de 238.461 procedimentos por ano. Atenção! Perguntem a especialistas da área e eles lhes dirão: 25% das gestações resultam em abortos espontâneos. Nascem, por ano, no Brasil, mais ou menos 2,8 milhões de crianças.
Vamos supor, meus caros, só para efeitos de pensamento, que não houvesse um só aborto provocado no Brasil: aqueles 2,8 milhões seriam apenas 75% das gestações — ao todo, elas somariam 3,73 milhões. REITERO: VAMOS FAZER DE CONTA QUE NÃO EXISTEM ABORTOS PROVOCADOS. Ora, só os abortos espontâneos chegariam, então, a 930 mil por ano. Como INEXISTE NOTIFICAÇÃO NOS HOSPITAIS PARA DISTINGUIR CURETAGEM DECORRENTE DE ABORTO ESPONTÂNEO DE CURETAGEM DECORRENTE DE ABORTO PROVOCADO, chega-se à conclusão de que os quase 240 mil procedimentos são um número “espantoso”, sim, Fantástico: ESPANTOSAMENTE BAIXO!
O número significa ainda mais — e mais grave: o SUS não tem, então, estrutura para atender nem mesmo os casos de abortos espontâneos. Imaginem o que poderia acontecer, então, com um aumento da demanda em caso de legalização.
As pessoas defendam o que bem entenderem. Faço o mesmo. Não gosto é que tentem me iludir com estatísticas furadas, que não resistem a uma conta de dividir e a uma regra de três. O que me incomoda na defesa da legalização do aborto é que se tenta compensar a penúria ética da tese com números. E números, lamento, podem auxiliar na criação de uma moral, mas não a substituem.
Ora, tenham a coragem, então, de defender o aborto como “um direito” e ponto final! Poder ser horrível, mas é, ao menos, intelectualmente mais honesto. E sem essa de chamar militante de “especialista”. Militante só é especialista da própria causa.

Fonte:http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/

Castidade e Juventude

terça-feira, 27 de abril de 2010


Castidade no namoro? Claro que é possível !!


“A castidade é uma virtude moral. Também é um presente de Deus, fruto de um esforço espiritual. O Espírito Santo permite imitar a pureza de Cristo àquele que as aguas do batismo regenerou” art. 2345 do Catecismo da Igreja Católica.
Uma vez trabalhei como secretária de um engenheiro, a quem recordo com muito carinho, em uma câmara de comércio francesa. Eu então tinha 27 anos e acabava de terminar uma relação de mais de três anos com meu noivo. Vendo-me entristecida e desilusionada o bom Sr. Toche quis me ajudar aconselhando-me paternalmente.
Eu, nessa época, era a típica garota da geração dos 80 e 90. Concebia o amor e as relacões entre homem e mulher tal como via em todas partes, começando pelo cinema e televisão. Como qualquer jovem da minha idade tomava como modelo as estrelas de Hollywood, as princesas da realeza, o exemplo das amigas da minha idade, todas atraentes, modernas e “liberadas”.
Meu chefe me contou que ele e sua esposa haviam se casado castos, que havia sido uma decisão de ambos e que aquilo havia sido o melhor de suas vidas. Também acrescentou que já tinham mais de 35 anos de casados, mas que até o dia de hoje ele a amava e que casaria de novo com ela e inclusive percorreria os 250 km. entre sua cidade e a dela só para passar um par de horas com ela, exatamente como era no começo. Eu fiquei admirada e sempre acreditei nas suas palavras apesar de não compreender quando dizia que aquilo havia sido “o melhor de sua vida”.
Passaram sete anos para que pudesse compreender estas palavras. Deus me iluminou através da experiência e finalmente entendo que o melhor é poder ter com o ser amado uma amizade verdadeira. E esta não pode se desenvolver entre um homem e uma mulher que começam um namoro e logo tem relaçõe íntimas, porque se mistura paixões como os ciúmes, a angústia, a incertezaza, a distância, e o mesmo desejo sexual nublando o tranquilo progresso de uma amizade sincera que serve como base para um bom matrimônio.
Idealmente, a amizade vem antes que o amor e o sustenta em tempos difíceis nos quais a falta de romance e o conflito de interesses ameaçam gastar e destruir uma relação. Quando um sacerdote celebra o sacramento do matrimônio, o noivo e a noiva trocam votos de fidelidade para toda a vida: “no favorável e no adverso, na saúde e na doença, e assim amar e respeitar todos os dias da vida”
Todos pensamos: “que palavras tão bonitas! que ideais tão altos!”, no entanto, se refletimos, seríamos capazes de fazer isto por alguém que não amássemos realmente com todo nosso coração? Por alguém que não nos houvesse demonstrado o mesmo grau de entrega incondicional? Para poder amar uma pessoa dessa maneira tão completa necessitamos primeiro conhecê-la através de todas suas facetas psicológica, emocional, física e espiritual. Não podemos chegar a conhecer bem uma pessoa com que estamos vivendo ao mesmo tempo um tórrido romance marcado por uma relação sexual intensa, pela simples razão que nossa prioridade se converteu em outra coisa que já não é conhecer nem descobrir algo novo, senão prolongar pelo maior tempo possível o prazer e inclusive a emoção de algo que nos agrada e nos faz sentir bem.
Seria importante ressaltar o valor da castidade em meio a um mundo que banaliza tanto o sexo, é importante recobrar a verdadeira dimensão desse carisma e transmiti-lo a juventude confundida de hoje em dia.
Da revolução sexual dos anos 60, ao amor livre dos anos 70,a o “sexo, drogas e rockn’roll” dos anos 80 e ao ” sexo seguro” dos anos 90, as uniões livres nos países desenvolvidos não melhoraram o homem, nem sua qualidade de vida senão que deram como resultado a destruição da vida e da familia. Desde 1982 até 2002 foram cometidos 500 milhões de abortos no mundo inteiro, 50 milhões de abortos a cada ano. O número crescente de divórcios, de mães adolescentes e de mães solteiras assim como de crianças abandonadas são resultado de uma cultura do prazer e do individualismo que utiliza a palavra “liberdade” como escudo para romper matrimônios, destroçar vidas e privar seres humanos do direito à vida, cujo grito de dor e de horror talvez finalmente esteja alcançando as conciências das autoridades em nossa sociedade.
A castidade seguida do matrimônio cristão devolve à mulher a dignidade que Deus lhe deu de ser amada integralmente como pessoa, emocional, espiritual, psicológica e fisicamente com todas as consequências que este amor pode trazer como fruto sem limitar esse amor à duração de uma relação carnal ou sentimental. Sem condicionar esse amor aos limites e às condições de uma relação cujo propósito não está claramente definido. São lindas as palavras de São Paulo que equipara o amor que tem os esposos ao amor que Cristo tem por sua Igreja, ou seja por todos nós: “Asim como o esposo ama seu cuerpo, assim também deve amar a sua esposa… Porque ninguém odeia seu corpo senão que o alimenta e o cuida como Cristo faz com a Igreja porque ela é o Seu corpo. Por isso o homem deixará pai e mãe para unir-se a sua esposa, e os dois serão como uma só pessoa. Este mistério é imenso e está ligado a Cristo e a Igreja (Ef. 5,21)
Os namorados católicos são castos porque desejam viver uma sexualidadede plena e uma relação baseada na entrega incondicional e ilimitada de ambos durante o casamento. A sexualidade humana tem duas dimensões, significa por um lado a fusão de duas pessoas que se amam e por outro lado a possibilidade de procriar. Tem então um nível afetivo, de expressão de amor entre duas pessoas e outro divino que nos faz partícipes da vida e junto com Deus partícipes da criação. Essa é a visão cristã que definitivamente não comparte a sociedade de consumo cujo objetivo final é fazer negócio dos desejos humanos, apresentados como simples “funções biológicas” que igualam o homem a qualquer outro animal desprovido de uma vontade espiritual. Isto levou a sociedade inteira a uma profunda crise de valores em que atualmente se encontra, trazendo como consequência o divórcio, o aborto, gravidez de adolescentes e o comprometimento de milhões de crianças que nacerão e crecerão em famílias desestruturadas.
Um matrimônio baseado na entrega de si, tem mais possibilidades de madurar ao ser precedido de um namoro casto.
Se os namorados tem relações sexuais com o pretexto de que se trata de uma “forma” mais de manifestar seu amor, estão arriscando tudo e podem se perder no caminho já que o amor que tem se manterá não tanto devido às muitas “formas” em que foi demostrado senão graças a sua capacidade de colocar esse amor à luz da vontade e do plano sagrado de Deus.
O namoro casto evita as confusões entre sexo e amor que tanto dano fez durante a segunda metade do século XX e sobretudo nega a cultura do sexo pelo sexo, do sexo pelo prazer e do ser humano rebaixado a qualidade de objeto de uso.
Um ser humano não é um animal de laboratório que possa suportar a experiência de emocões intensas e instintos fora de controle sem que mais cedo ou mais tarde as consequências deste tipo de conduta terminem comprometendo sua capacidade de confiar e de se entregar honestamente a outra pessoa. Dentro desta ridícula “guerra” que empreendem homens e mulheres por sair, consumir rapidamente o que o outro tenha para oferecer e descartar, sem jamais encontrar o verdadeiro amor, se perdem coisas muito importantes como a auto-estima e a esperança de encontrar algum dia uma relação amorosa autêntica e verdadeira.
A alternativa Católica frente a esta trivialização das relações entre homens e mulheres é a amizade seguida mais adiante pelo namoro. Não tem porque existir uma “relação de ensaio ou de prova”, sobretudo se desde o começo o homem e a mulher sabem que sua relação não é séria, nem tem intenções sérias. Temos o dever de respeitar nossos corpos e de não provocar luxúria. Sabemos bem que o pecado da luxúria é um pecado mortal e aquele que com maior frequência se comete. Diante da pergunta: Quais são as recomendações para viver un namoro casto? creio que o melhor conselho é o de São Josemaría Escrivá, de “não fazer nada que não farias diante da sua mãe”.
A indicação é não “sair” muito, receber visita em casa se a pessoa é de confiança ou encontrar-se em algum restaurante, ou outro lugar público e que cada um chegue por sua própria conta se a pessoa não é conhecida. A maioria das vezes os homens não falam quais são suas intenções, no entanto demonstram seu interesse nos gestos e nas ações. Uma mulher deve saber como distinguir as intenções sérias das pouco sérias e saber gerar respeito desde o princípio expressando claramente suas convicções sobretudo se a outra pessoa não dá mostras de ser um católico praticante. A amizade pode evoluir e converter-se em amor ou pode existir paixão já desde o primeiro encontro, no entanto é preferivel que o namoro comece depois de várias conversas sobre temas vitais que podem unir ou distanciar o casal definitivamente. Se o homem está interessado em algo mais sério, mas não tem a possibilidade de propor o casamento, a amizade pode prolongar-se no tempo, sempre e quando a mulher também esteja interessada. Se não existe nenhuma razão para esperar, o homem saberá encontrar o melhor momento para fazer que essa amizade se converta en um namoro.
A castidade é um carisma de amor a Deus, de amor a vida e de amor ao próximo que só pode brotar de uma decisão adulta, livre e consciente. A castidade aplicada ao namoro e logo posta em prática durante o matrimônio com a fidelidade conjugal dos parceiros assim como na chamada Planificação Familiar Natural é uma virtude sagrada inspirada em Cristo que fortalece nosso laço com Deus. Um laço que jamais passará de moda.
A.M.
***
Castidade tem sido uma palavra ridicularizada nos dias de hoje.
Mais do que a palavra, o conceito de castidade e respeito a seu próprio corpo e ao corpo do outro também tem sido esvaziados em nome do “aproveitar a vida”.
A pouco tempo,conversando com uma jovem sobre esse assunto,ela partilhava sobre como esse conceito é inexistente no meio jovem em que ela vivia e que muitas garotas, para se manterem “virgens”,aceitavam todo tipo de intimidade sexual,(menos a relação natural).Até mesmo relações anti naturais eram aceitas para não passar por “careta”,ao mesmo tempo em que preservavam,assim, sua virgindade” intocada”.
Por este tipo de atitude se percebe o quanto o conceito da castidade é desprezado e incompreendido,sendo associado à castração afetiva ou auma questão apenas fisica como se castidade não fosse primeiro uma afirmação do respeito e de um coração indiviso.Castidade não é negação mas afirmação!
Pode existir um coração mais casto em uma pessoa com uma vivência sexual pesada no passado – mas hoje mudada pelo poder de Deus- do que em uma pessoa “virgem” em seu fisico mas com o coração destroçado pela falta de pudor,pela sensualidade e pela malicia,mesmo que se preserve áreas fisicas do corpo e se mantenha a “virgindade”.
A castidade nos defende de nosso pecado e de nossa fraqueza mas fundamentalmente nos conduz a ao amor verdadeiro a Deus ,a nossa esposa-ou namorada- e nos deixa inteiros,coesos,corpo e alma em unidade,gerando aquela paz que nada nem ninguém é capaz de roubar.
Inclusive namoros não castos tem tudo para não dá certo,mesmo que pareça dar certo,por que atingirá a base de amor e aceitação plena do outro que a intimidade sexual mascara e ilude.
Como sempre,fazer a vontade de Deus é sempre,sempre! o melhor.Basta olhar para a vida de quem pensa diferente e vive longe da vontade de Deus nesta área.

Fonte:http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/1766-castidade-no-namoro

Crepúsculo...já ouviu falar???

Numa noite de verão de junho de 2003, enquanto dormia com o marido e os três filhos em sua casa no subúrbio de Phoenix, nos Estados Unidos, Stephenie Meyer, então com 29 anos, sonhou com o encontro romântico entre uma adolescente e um vampiro num anoitecer chuvoso.
Na manhã seguinte, segundo seu relato, deixou de ser uma típica dona de casa para se tornar escritora.
Em três meses, escreveu as 416 páginas de “Crepúsculo”, primeiro de quatro volumes da saga, maior fenômeno literário desde Harry Potter,o “menino Bruxo.”
Nos livros da saga, a fórmula de Stephenie é converter histórias de terror em romances adocicados. Seus vampiros não tem dentões pontiagudos, não mordem e não há sangue no canto da boca. A ação é desacelerada para dar lugar ao drama humano que conduz à narrativa. Tudo apimentado pela tensão erótica velada entre os dois personagens.
Os livros da Série “Crepúsculo” já venderam mais de 25 milhões de cópias em todo o mundo, com traduções em 37 línguas diferentes.
Assim como a saga Harry Potter, Crepúsculo também tem como inspiração o ocultismo e têm atingido uma quantidade enorme de adolescentes, principalmente garotas.
Esse fenômeno nos deixa reflexivo:
O fato de uma obra que mexe com o sobrenatural fazer tanto sucesso revela o que nós já sabemos: os jovens têm sede de Deus, embora procurem em locais tão variados, como as drogas, participação em tribos exóticas ou leituras como essa;
Por outro lado percebe-se a superação da fronteira que antigamente existia entre o bem e o mal, aquela fronteira que tínhamos de forma mais ou menos clara quando éramos crianças, que nos protegia, mesmo que mais por medo do que por convicção cristã.
O relativismo tem esvaziado o sentido da verdade e tem conduzido a juventude a buscar experiências esvaziadas de sentido “mas que emocionam” e que prendem pelo suspense e aventura.
É verdade que a grande maioria não vê nenhum problema em uma obra de ficção que tem como personagem um “vampiro”, até porque, como ouvi em recente pregação sobre o assunto de algumas jovens, que me cercaram pós ensino: ”Vampiro não existe… é só um romance… todo mundo tá lendo…”
A autora é americana, mórmon, casada com um pastor desta denominação não cristã.
Sua a obra é mais uma que vai na mesma direção de negar o mal do ocultismo esvaziando-o de religiosidade e apresentando personagens simbolicamente e culturalmente associados a ocultismo, como vampiros e lobisomens, quase humanos, que interagem com personagens normais e que amam!
Na pregação citada acima, perguntei aos jovens se eles sabiam quem eram os vampiros e a maioria não sabia.
Perguntei-lhes porque os vampiros não suportam a luz nem símbolos cristãos como o crucifixo, porque dormem de dia e saem só à noite. Porque dormem em caixões mortuários. Nenhum sabia.
Na verdade a obra procura “revisar” todo o significado do vampirismo já que apresenta vampiros “vegetarianos”,que se alimentam só de sangue animal,não humano,apesar de na obra existirem vampiros que se alimentam de sangue humano,dando a entender que existem vampiros “bons”,que “se controlam.”Também procura retirar a conotação religiosa,não fazendo menção de crucifixos.No filme,por exemplo,se vê que na casa dos vampiros vegetarianos tem uma cruz,dentro da casa,bem grande como que a mostrar que esse tipo de antagonismo deixou de existir,o ator principal do filme vive em crise de identidade,sentido-se “assassino”por ter outrora matado para se alimentar…Os vampiros do “crepúsculo” tem até crise de consciência.
Pela perca do sentido da fé isso não tem nenhuma importância para a maioria dos jovens.
Além da fé,também a perca ou desconhecimento da realidade espiritual por detrás de temas como este.(confira Efésios 6,10)
Não faz muita diferença que existam tribos de jovens identificados com os vampiros, aqui em Fortaleza, já abordados e evangelizados por nós aqui do Shalom,
Que existem hoje especialistas em vampiros” veja:
http://www.contonoturno.hpg.com.br/entrevista/robertogoldkorn.html;
Que, paralelamente a compreensão sensata de que, de fato os vampiros sejam figuras mitológicas, no entanto existe também de fato o tal do “vampirismo real”, feita por pessoas que “se descobrem vampiros”, que gostam de sangue.. E o bebem!!
Se tiver estômago, coloque no Google “vampirismo real” e encontrará 808 mil respostas! É inacreditável porém REAL ! se quiser ler algum link,Prepare-se!
Esse “glamour” por vampiros é Demoníaco e um jovem verdadeiramente cristão não pode nem deve perder seu tempo lendo “Crepúsculo”, embora não exista nada demais em ler algumas obras de ficção, desde que fique clara a separação da verdade e da mentira e que não mexam com realidades associadas ao Mal, de forma tão explicita ou não neguem positivamente os valores de nossa cultura cristã.
A visão mais antiga dos vampiros, no nosso tempo de criança, era mais” honesta”, pois falava dessas figuras míticas, morando em castelos europeus, (hoje eles são americanos, “filhos” da matriz cultural do mundo, exportadora de Halloweens e conceitos anti evangélicos) eram seres malignos, porém sempre derrotados no final, pela força da cruz ou da estaca no peito. Tínhamos medo! Os vampiros de hoje, pelo menos os da TV e cinema não geram medo. Não são maus…
O problema de obras como essa e como Harry Potter é o rompimento da luz e das trevas. Não existe mais a separação do mundo sobrenatural e natural, tudo é uma coisa só; verdade e mentira não existem, é minha “crença e o uso desta crença ”que faz as coisas serem boas ou más.No Crepúsculo convivem com tensão os vampiros que se alimentam de sangue animal e vampiros que se alimentam de seres humanos.O alimento muda mas a essencia é a mesma.
No caso do Harry Potter, por exemplo, os seus defensores dizem que a bruxaria no filme tem dois lados e que a questão não é a bruxaria, mas é o uso da bruxaria que a torna boa ou má, esquecendo que a bruxaria, intrinsecamente é um conceito mau, anti evangélico, mesmo que se tenha a intenção de usá-la para o bem, já que, sabemos, o fim bom não justifica o uso de um meio mal.
Crepúsculo é apresentado dentro de um romance, muito bem escrito, que enriquece a autora e empobrece os leitores. A luz e as trevas são uma coisa só, não existe mais a fronteira definida, fundamental para um posicionamento critico e cristão.
É engraçado que para o mundo de hoje ter conceito sobre a verdade e mentira é visto sempre como um sinal de “pré “conceito ou exagero. Em um mundo onde a “verdade” vai para um lado a outro segundo as conveniências,ter firmeza de opinião é ser “fanático”.
Na realidade, como cristãos, precisamos ter conceitos definidos e claros, alicerçados na revelação, nas Sagradas Escrituras e no Magistério da Igreja. Não podemos ser vítimas fáceis das modas de “Potter´s” – já sendo esquecido, porém deixando o rastro de abertura para “Crepúsculos e afins”..
Talvez até, para quem nos ler, o assunto “vampirismo” pareça marginal, mas, faça uma experiência e coloque no Google a palavra “vampiro” e você verá três milhões e oitocentos mil resultados de busca com essa palavra. Se somar “vampiros reais” com “vampiros imagens” teremos mais de seis milhões de resultados …O termo “vampiro” tem mas resultados no Google do que o termo “Jesus Cristo”,com três milhões trezentos e quarenta mil !!
E nossos jovens, o que fazer?
Bem.. Eles estão à procura.. são belos em sua busca da verdade,precisam que lhes apresentem Jesus Cristo,como resposta para os seus anseios de eternidade e de sentido.
São pegos pela cultura circundante, que os atingem no vazio da ausência de formação cristã; de nossas famílias que pecam pela ignorância e de nossa incapacidade de acompanhar “as novidades”, não tão novas assim, deste mundo, que continua indo desorientado em busca da verdade.


Fonte:http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/192-crepusculoja-ouviu-falar

Santo Rosário

terça-feira, 2 de março de 2010



Deus precisava de alguém forte: e escolheu uma jovem


Todos nós veneramos a Virgem Maria e sabemos da sua santidade. Santidade essa que fez com que o próprio de Deus, que já a conhecia muito antes dela nascer (Jr 1,5), viesse a lhe confiar a Sua própria vida na pessoa de seu filho Jesus. Nenhum de nós duvida da santidade plena de Maria. Porém, o que às vezes não sabemos, é que Maria não foi Santa por ser mãe de Jesus. Não foram os poucos momentos da vida de Maria citados na Sagrada Escritura que fez dela a mulher que ela foi. O que faz com que uma pessoa seja santa ou não são as escolhas que ela faz durante toda a sua vida. E em todas as escolhas de Maria, Deus sempre estava em primeiro lugar. Então, vamos analisar a juventude de Maria a partir do que sabemos.
Antes de o arcanjo Gabriel aparecer à Virgem, ela já tinha planos de se casar com José e viver a castidade plena com ele. Óbvio que essa decisão foi tomada em conjunto com seu namorado (noivo), José, o que também ressalta a santidade de José. Ou seja, antes deles saberem dos planos de Deus para suas vidas, inspirados pelo Espírito Santo (e só por inspiração Dele que isso é possível), Maria e José já haviam decidido não seguir o ‘caminho tradicional’, o ‘caminho normal’ a qual tende todo casal. Nisso podemos ver uma mensagem para a nossa juventude atual: ‘Jovens, é possível responder ao chamado de Deus mesmo quando ele implica em um estado de vida diferente do comum!’. Para isso, é necessário adquirir uma virtude que Maria e José possuíam: coragem. Uma coragem que os leva a enfrentarem todo e qualquer preconceito que possa surgir da parte de quem for. Mesmo que seus próprios pais não entendessem sua decisão e os criticassem duramente. Uma coragem que os levou a morrerem para suas próprias vontades e inclinações. Podemos falar até mesmo da inclinação ao ato sexual ao qual todo casal está aberto. E que é muito saudável. Talvez você nunca tenha pensado sobre isso, mas será que foi fácil para José conviver com uma mulher extremamente linda? E Maria era linda não só interiormente, mas também exteriormente, como afirma São Dionísio quando se refere à visão que teve de Nossa Senhora: uma mulher muito mais bela do que qualquer imagem dela que já tivesse visto. E para Maria? Será que foi fácil estar ao lado de um homem jovem e forte como José? Aliás, José não tinha nada de velho, como expressam as imagens sobre ele. É óbvio que a decisão corajosa e audaciosa que eles tinham tomado não diminuía a dificuldade de serem totalmente de Deus. Mas estavam dispostos a enfrentar o que viesse.
Deus precisava de alguém corajosa, forte, audaciosa, despojada, para receber o chamado de ser mãe do Salvador. Pois só alguém com essas qualidades, alguém que amasse mais a Deus do que aos outros e do que a si própria é que poderia suportar tudo o que essa vocação acarretaria: todas as dificuldades, perseguições e sofrimentos. Já sabemos de tudo isso, mas o que precisamos lembrar é que todas essas qualidades foram encontradas em uma jovem. Foi em uma jovem que Deus achou tudo aquilo que Ele precisava. Consegue perceber a mensagem que está por trás do chamado de Maria? Essa é a mensagem: ‘Jovem, você consegue! Você consegue viver a castidade! Você consegue perseverar, consegue ser fiel, consegue amar! ’. Maria é exemplo para nós de juventude santa. Exemplo de que Deus confia nos jovens para Seus planos mais importantes. Acredite: Deus quer contar com nossa juventude, independente de nossas fraquezas e limitações.

Que Maria, a jovem que aceitou o desafio de Deus, possa rogar por nós para que, assim como ela, também aceitemos os desafios de nossa vida.

Fonte: http://www.cmvd.com/formacao.php?action_link=ler&id=29