Roupas Infantis

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Texto retirado do blog:A grande guerra


O que é pudor?
O pudor é essa disposição instintiva, natural às almas retas, que conduz à reserva, à dignidade, ao bom porte, ao respeito de si e dos outros, tanto interna como externamente, tanto em particular como em público, tanto no espírito, no coração e na imaginação como nas palavras, olhares e gestos.

Qual a importância do pudor?
O pudor pode e dever ser considerado como a defesa natural e providencial da virtude da pureza.

"O pudor é para a virtude o que, para as avezinhas, é a clara do ovo envolvida na tela que contém a sua essência, o que para a semente é a cápsula, o que para a flor é o cálice, o que para o mundo é o Céu." (Joubert)

Uma criança sem pudor nunca terá pureza.

Uma criança que pratica normalmente atos inspirados pelo pudor estará nas melhores condições para alcançar a virtude.

É, por conseguinte, soberanamente importante acostumar as crianças à decência, ao respeito por si mesmas, numa palavra, inspirar-lhes um grande pudor.

Como se deve proceder para inspirar o pudor às crianças?
1º - Ensinar-se-lhes-á, desde a mais tenra idade, a retirarem-se das vistas em certas circunstâncias.
2º - Proscreva-se a nudez.
3º - Ensinem-se as crianças a nunca se mostrarem semi-nuas;
4º - Procurar evitar-se que tomem posições indecentes;
5º - Acostumem-se a estar na cama com os braços cruzados sobre o peito.

Que se deve fazer para proteger as crianças "contra o seu meio"?
É preciso proceder de tal forma que não vejam nem ouçam nada que seja susceptível de alterar nelas o sentimento do pudor. E, para isso, haverá a preocupação da virtude na escolha dos vestidos, na vigilância dos olhos, nas condições do sono, na determinação de tudo o que possa ferir os olhos e os ouvidos nos diversos meios por que tenham de passar.

Quais são as exigências do pudor em relação aos vestidos?
Não de deve esquecer que os irmãos, os primos e as primas são chamados a tomar parte nos mesmos divertimentos, pelo menos algumas vezes, e em dadas circunstâncias. As mães de família, se são elas que cuidam da roupa de seus filhos, procederão ou obrigarão a proceder, de modo que não se ofenda o pudor dos filhos ou das filhas, mesmo em casos de acidente ou duma grande exuberância de movimentos.

(Excertos do livro Catecismo da Educação do Abade René de Bethléem, baixe-o AQUI)


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A modéstia feminina por D. Williamson (uso de calça por mulher)

Texto retirado do blogue Maria Rosa.



Um texto do Bispo Richard Williamson, da FSSPX, sobre a modéstia. Extraí esse texto do blog “Filipino Flavour” e achei oportuno traduzir também um trecho do comentário de Francis, o blogueiro, sobre o texto do bispo. Ele faz o comentário também dentro do texto do Bispo e eu optei por marcá-lo com o sinal de chaves { }.

D. Williamson usa palavras fortes, é incisivo, direto, e nos dias atuais repletos de relativismo e frouxidão moral ele termina sendo visto como polêmico, mesmo que não queira, mesmo que esteja apenas defendendo valores católicos.

É interessante saber o que ele pensa sobre a modéstia feminina. Ele defende a total feminilidade da mulher, sem rodeios, sem relativismos.

Comentário de Francis:

“Homens e mulheres não são perfeitamente iguais como tem sido crido desde que os membros da Revolução Francesa empurraram a sua propaganda liberal sobre o mundo. Nós somos entes compatíveis, mas não iguais em todos os aspectos.

(…)

Para quem ainda tem dúvidas sobre meus pontos de vista sobre as mulheres e as saias, eu desenterrei algum material de Vossa Excelência Reverendíssima Bispo Williamson, da Fraternidade São Pio X. Muitas pessoas consideram que ele seja um extremista ou um tipo de reacionário, especialmente quando se trata de moralidade, mas acredito que ele explica os pontos de uma forma ortodoxa, sem extrapolar a normalidade. Muitos de vocês irão discordar, mas ouçam-lo e deixem muitos comentários se assim o desejarem. O que segue é um texto ligeiramente editado para remover detalhes da carta de Vossa Excelência Reverendíssima que não pertencem ao tema em questão.

Aprecie!
***

Texto de D. Williamson:

Caros Amigos e Benfeitores:

O final do Verão pode não parecer ser o mais inteligente momento de optar por escrever sobre o vestuário da mulher. Certamente a chegada, em vez de a partida do clima quente seria o momento para investir contra as roupas indiscretas. No entanto, acontece que várias senhoras neste verão vieram a mim e levantaram a questão das mulheres vestindo calças ou shorts, e o problema é mais amplo e profundo do que apenas imodéstia, embora a imodéstia seja grave.

Por exemplo o Bispo de Castro Mayer costumava dizer que as calças em uma mulher são piores do que a mini-saia, porque enquanto a mini-saia é sensual e ataca os sentidos, as calças são ideológicas e atacam a mente. Pois realmente as calças das mulheres, como as usadas hoje, curtas ou longas, modestas ou imodestas, apertadas ou soltas, claras ou disfarçadas (como os “culottes”), são uma agressão contra a feminilidade da mulher e por isso representam uma revolta profunda e mentirosa contra a ordem querida por Deus. Isto pode ser menos verdadeiro do que os longos “culottes”, calças que mais se aproximam de uma saia, e na melhor das hipóteses confundidos com saias, mas na medida em que os “culottes” estabelecem o princípio da divisão de vestuário exterior da mulher da cintura para baixo, eles simplesmente disfarçam a desordem grave. Que desordem? {“Excelência, desta vez realmente o senhor arrasou!”}.

No princípio, Deus criou o homem e a mulher, ambos humanos, mas bastante diferentes, em primeiro lugar o homem, segundo a mulher (Gênesis I, 27; II, 22); mulher para ajudar o homem como ele próprio (Gênesis II, 18), mulher para o homem, não o homem para a mulher (I Coríntios. XI, 9), pois “o homem não é da mulher mas a mulher é do homem” (I Coríntios. XI, 8). Assim, aconteceu que mesmo antes do pecado original, Deus ordenou a distinção entre o homem e a mulher, a desigualdade, e a liderança do homem sobre a mulher com o propósito de viver em sociedade e na família sobre a terra.

O pecado original, pelo qual Eva fez Adão pecar e não o contrário (I Tim II 14), implicou que Eva fosse punida, entre outras coisas, pela manobra da sua subordinação natural e indolor a Adão em uma dominação punitiva dele sobre ela, pois ela tinha mostrado, seduzindo-lhe, que ela precisava ser controlada… ”Estarás sob o poder de teu marido, e ele terá domínio sobre ti” (Gênesis III, 16). Daí para frente com a transmissão do pecado original a todos os filhos de Adão passa para todas as filhas de Adão (exceto, é claro, a Santíssima Virgem Maria), esta subordinação punitiva.

Tal como acontece com todos os problemas do pecado, a única solução verdadeira é a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo. Por exemplo, em um casamento católico o controle doloroso do homem sobre a mulher, evidente em todas as culturas não-cristãs e re-emergentes em nossa própria cultura anti-cristã, torna-se pela graça sobrenatural mais e mais uma subordinação da mulher ao homem que está de acordo com a sua natureza e que é rentável para ambos, a que Eva tinha antes dela e de Adão caírem.

Mas fora com o Éden pela graça! O mundo moderno não terá nenhuma das soluções de Jesus Cristo para os problemas de Adão e Eva. Fazendo ídolos de liberdade e igualdade, recusando qualquer desigualdade ou subordinação da mulher ao homem, ele irá negar qualquer distinção entre eles, ele nega, claro, qualquer ordem de Deus em Sua criação, qualquer necessidade de Redenção, e ele vai negar se necessário a própria existência de Deus. O feminismo hoje está intimamente ligado à feitiçaria e ao satanismo.

Essas considerações nos levaram a um longo caminho desde a questão de calças das mulheres, e, claro, nem toda mulher vestindo um par de shorts está conscientemente pensando em desafiar Deus ou em desafiar os homens. Ela é, no entanto, consciente de algo. Ela tem a clara consciência de que short dividido não é como uma saia não-dividida, e a diferença é que o abandono da saia dá-lhe uma vaga sensação – certamente de desconforto, ou de emancipação, ou ambos … Em que esse sentimento se baseia?

A roupa dividida nas pernas, obviamente, libera a parte inferior móvel do corpo para uma série de atividades para as quais a roupa indivisível, como uma saia, é relativamente incômoda. Se Adão teve que ganhar o pão de sua família com o suor de todos os tipos de atividades fora de casa, é perfeitamente normal que o homem use calças, e se uma menina coloca em sua cabeça que deve acompanhá-lo nessas atividades, obviamente as calças da mesma forma emancipam-na para fazê-lo. Shorts são o sinal externo e visível da liberação dela do leque restrito de atividades domésticas.

No entanto, ela está desconfortável, porque as calças não são do uso natural de uma mulher. Seja como for com outras espécies, na espécie humana o sexo feminino é concebido para atrair a atenção do sexo masculino muito mais do que o inverso – compare o número de revistas de beleza masculina e feminina no mercado. Agora o pecado original feriu a natureza humana com a concupiscência (desejo ilícito), em especial nos sentidos do tato, visão e imaginação. Segue-se para questões de roupa que o que poderia despertar a concupiscência precisa ser mais disfarçado na mulher aos olhos do homem do que no homem a partir dos olhos da mulher. Portanto, assim como as calças beneficiam a atividade do homem, as saias não convém à dignidade e à honra da mulher. Portanto, enquanto está vestindo suas calças emancipadoras, ela se sente desconfortável – pelo menos até que sua consciência fique entorpecida – ao passo em que ela vai se afastando de sua identidade e papel e dignidade como mulher. Em sua consciência está ressoando a voz do Senhor seu Deus pronunciando na Lei Mosaica: “A mulher não se vestirá com as roupas do homem, nem o homem usará o vestuário de uma mulher: aquele que faz estas coisas é abominável diante de Deus” (Dt . XXII, 5). E as calças são normalmente vestuário do homem, por razões já expostas.

É claro que se se nega o pecado original que inflama a concupiscência do homem (Gênesis III, 7) e destrói a subordinação da mulher (Gênesis III, 16), as calças das mulheres não são algo tão insensato, mas veja ao seu redor as conseqüências absurdas de se negar o pecado original! – a doce Polyanna vai para o escritório vestida de forma a inflamar até mesmo uma pedra, mas ai do pobre colega do sexo masculino no escritório que não reagir como uma pedra, porque com as leis recentes (nos EUA), ela irá atacá-lo no tribunal! Insanidade! Locais de trabalho terão em breve que extrair com antecedência de mulheres declarações sob juramento sobre se elas querem ou não serem abordadas! Mas o que era de se esperar quando as mulheres foram retiradas de suas casas? Isso tudo serve aos homens liberais certeiros em enganar suas mulheres.

Contraste o bom senso de uma avó americana que me disse neste Verão, quando ela estava em retiro aqui em Winona que, olhando para trás em sua juventude californiana, ela podia ver que ela tinha sido muitas vezes induzida a usar calças, e agora ela se arrepende - ela podia ver agora que a cada vez [que usava calça] a sua feminilidade tinha sido diminuída. Como G.K. Chesterton disse, não há nada tão não-feminino como o feminismo. As calças das mulheres são uma parte vital, talvez a ruptura essencial, do feminismo.

Quanto à verdadeira feminilidade da mulher, sua importância não pode ser exagerada. Tudo gira em torno das mulheres sendo essencialmente concebidas por Deus para a maternidade, para a educação dos filhos neste mundo, e para a sua criação, a doação da vida, calor, amor, cuidado e nutrição, tudo representado pelo leite materno. Para isso, os homens não são projetados, disso eles são intrinsecamente incapazes ainda que disso dependam totalmente para que possam tornar-se seres humanos, em oposição aos desumanos. Em um valioso livro, “The Flight from Woman“, um refinado psiquiatra judeu, Karl Stern, conta como ele podia discernir em incontáveis ​​males dos pacientes da cidade grande vindos ao seu consultório em Toronto após a Segunda Guerra Mundial um padrão de falta de feminilidade com a qual ele estava familiarizado através das obras de famosos escritores modernos, como Goethe, Descartes, Tolstoi, Ibsen – não uma falta de mulheres, mas a falta de verdadeiras mulheres femininas, porque os homens e mulheres modernos estão igualmente tripudiando sobre as qualidades e virtudes femininas. Shakespeare destilou esse espírito em Lady Macbeth, proto-feminista e satanista:

“Vinde espíritos
que os pensamentos espreitais de morte, retirai-me o sexo aqui,
deixando-me cheia do topo da cabeça ao dedo do pé
da mais terrível crueldade …. Venha para o meu peito de mulher
e fel tomai por leite, seus ministros do assassinato … “(Ato I, Cena. V).

Deus nos ajude! A feminilidade das nossas mulheres está sendo erradicada e o resultado é um modo de vida fadado à autodestruição, condenado a abortar.

Meninas, sejam mães, e, a fim de serem mães, não deixem que cavalos selvagens arrastem-nas em shorts ou calças. Quando as atividades propostas a você exijam o uso de calças, se for algo que a sua bisavó fez, então encontre uma maneira de fazê-lo, como ela, usando saia. E se a sua bisavó não fez isso, então esqueça! A geração dela criou seu país, e a sua geração está destruindo-o. É claro que nem todas as mulheres que usam calças abortam o fruto de seu ventre, mas todas ajudam a criar a sociedade abortiva. Antigo é bom, moderno é suicida. Querem parar o aborto? Façam-lo pelo exemplo. Nunca usem calças ou shorts. O Bispo de Castro Mayer estava certo.

Mais sinceramente seu em Seu Sagrado Coração,

+Richard Williamson

Maria: modelo de Modéstia

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Por São Pedro Julião Eymard
  vida
    Exteriormente é modesta. Não se faz notar pela severidade nem pela negligência. Sempre humilde e mansa, traz o sinal da simplicidade em tudo que realiza.
vida
     Modesta em relação ao mundo. Maria sacrifica com generosidade a condição de gestante; vai imediatamente, vencendo grande distância, visitar sua parenta Isavel, levando felicitações e auxílio. Durante três meses acompanha e serve, trazendo grande alegria ao lugar. Somente quando a glória do Filho exigir aparecerá em público. Assistirá às bodas de Caná sem nenhum privilégio. A modéstia faz com que pratique a caridade de acordo com a ocasião.
vida
     Modesta no cumprimento dos deveres.Desempenha com suavidade, sem precipitações, sempre alegre e disposta a abraçar uma nova obrigação; não deixa transparecer as contrariedades, não busca consolações e pela naturalidade não atrai a atenção dos demais. Modelo exemplar para os adoradores do Santíssimo Sacramento; cuja vida se compõe de pequenos atos e de pequenos sacrifícios, que somente Deus deve conhecer e recompensar; cuja glória e conforto consistem na filial e humilde dedicação no cumprimento dos deveres, ambicionando agradar o Mestre pela contínua imolação de si mesmos.
vida
     Modesta na piedade. Elevada ao mais alto grau de contemplação que uma criatura possa atingir, vivendo no constante exercício do perfeito amor, exaltada acima dos anjos e constituída Mãe de Deus, mesmo com todas essas prerrogativas, serve o Senhor com simplicidade; sujeita-se às prescrições da lei, assiste às festas, reza junto com os demais fiéis; em nada se faz notar, nenhum exercício exterior demonstra sua piedade e o seu fervor. Assim deve ser a piedade do cristão: comum em suas práticas, simples em seus meios, modesto no agir, evitando chamar a atenção, fruto sutil do amor próprio que leva à vaidade e à ilusão.
vida
     Modesta nas virtudes. Possui todas as virtudes em grau supremo, praticados com suma perfeição, embora de forma simples e usual. Em todos os favores recebidos, a humildade vê somente a bondade de Deus, somente agradece.
vida
     Agradecimento escondido e sem glória humana. Pode, porventura, vir coisa boa de Nazaré ? (Jo 1, 46). Ninguém presta atenção em Maria, passa totalmente desapercebida.
vida
Eis o segredo da Perfeição: a simplicidade, mesmo quando ignorada, saber conservá-la. Uma virtude acentuada fica exposta, uma virtude louvada pode trazer a ruína; a flor que mais chama a atenção, murcha depressa. Afeiçoemo-nos às pequenas virtudes de Maria de Nazaré, que germinam aos pés da cruz, à sombra de Jesus; deste modo, não temeremos as tempestades que abatem os cedros nem o raio que cai no cimo da montanha.
vida
     Modesta nos sacrifícios. Aceita em silêncio e conformidade o exílio no Egito. Diante da dúvida de José, permanece em silêncio, confia na providência. Traspassada pela dor, acompanha o Filho que carrega a cruz, não grita nem lamenta exteriormente. No Calvário, mergulhada em sua dor, sofre calada e se despede do Filho num olhar mudo.
Maria é também modesta em sua glória. Como Mãe de Deus, possuía todos os direitos e todas as homenagens, entretanto abraça a provação e o sacrifício. Não aparece nos triunfos do Filho, porém está aos pés da cruz.
vida
     Para ser filhos desta Mãe, devemos nos revestir de modéstia, deve ser tema usual de nossa meditação. A modéstia é virtude régia de um adorador do Santíssimo Sacramento, pois fornece a exterioridade dos sentidos na presença de Deus.
vida
     (Extraído da Obra Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento: Um mês com Maria, de São Pedro Julião Eymard, Editora Formatto, 2008, p.50-53)
vida
Originalmente publicado no extinto site Moda e Modéstia.
Fonte:http://rosamulher.wordpress.com/

Difícil conservar a pureza em um mundo descoberto

terça-feira, 16 de agosto de 2011


“A moda feminina está repleta de blusas que não têm mangas; às vezes, apenas duas pequenas alças que não cobrem boa parte do peito, que não cobrem o ventre ou as costas (mini-blusas). Freqüentemente, as moças usam roupas apertadas, coladas ao corpo ou transparentes; e se usam saia ou vestido, muitas vezes deixam descobertos os joelhos. Hoje em dia, é muito comum que os sacerdotes, ao atenderem a confissões, ouçam os homens se queixarem de como é difícil conservar a pureza num mundo em que as mulheres não se cobrem.”
(Pe. Luís Carlos Lodi da Cruz)
     Outro dia conversando com um amigo, ele disse que o mais difícil num namoro – para manter a castidade – é a roupa que a mulher veste. Hoje em dia as meninas andam seminuas com seus tops decotados e justíssimos, com suas minissaias expondo as coxas e até mesmo o bumbum (sim, porque as pessoas precisam subir escadas, sentar…), com suas calças justas mostrando todas as suas formas. Ora, como se manter casto desta maneira? Afinal de contas castidade é questão do pensamento também. Com manter pensamentos puros, como Nosso Senhor exige, se há tanta impureza por todos os lados? Como pode um homem se manter puro em seus pensamentos se é todo o tempo tentado por tanta exposição das formas femininas? É difícil, muito difícil! Ele precisa trabalhar muito em sua purificação, mas nós podemos ajudar a partir do momento em que nos vestimos e nos portamos modestamente.
     Quem lida com os homens – os confessores, principalmente – sabe o quanto é difícil manter-se casto nos dias de hoje. Sabe que existem sensibilidades diferentes, mas que a moral católica é correta quando diz que há partes que devem ser veladas. Há pessoas que dizem que uma roupa decotada não tem nada de mais, que uma saia acima do joelho não tem problema, mas não é isso o que ouço de muitos homens e não é isso o que padres, como Pe. Lodi, ouvem em seus confessionários. Não é porque todo mundo usa algo de determinada forma que este algo se torna correto e aceito pela Igreja. Isso é relativismo. Os tempos mudam, mas a pscicologia dos homens e o corpo humano não mudam, e a moral da Igreja também não.
     Diz o Compêndio de Teologia Moral:
As partes desonestas do corpo são os órgãos genitais e as regiões vizinhas; as partes menos honestas são os seios, os braços e os flancos*; as partes honestas são o rosto as mãos e os pés”.
(…)
Olhares longos e deliberados, sobre os órgãos genitais ou sobre os seios de uma mulher embora cobertos de véu ou tecidos quase transparentes (…) constituem facilmente pecado mortal porque excitam o prazer venéreo.
                                  (P. Teodoro da Torre Del Greco. Teologia Moral. Pecados Externos de Impudicícia. Pg. 262,263)
     A cabeça do homem não funciona do mesmo jeito que a nossa:
Alguns tentam fazer crer que o homem que olha para uma mulher decotada (mesmo que seja pouco decotada) está errado, é tarado ou algo assim. Como se a cabeça do homem funcionasse de tal forma que este não prestasse atenção mesmo àqueles momentos nos quais a mulher, com um pequeno decote, se dobra para pegar alguma coisa e mostra assim parte do busto ou quando esta mulher sobe uma escada e deixa à mostra suas coxas e talvez até mesmo sua roupa íntima, porque a saia acima do joelho pode fazer esse tipo de coisa, e faz frequentemente principalmente quando é justa ou obviamente quando é mini. Outro dia vi uma atriz que usava uma saia assim e que teve que colocar os braços em cima das coxas de forma a prender a saia porque ao sentar a roupa íntima dela aparecia e os fotógrafos queriam a todo custo tirar fotos de sua intimidade. Ora, como é que pode uma roupa dessa ser adequada a uma filha de Deus? Com pode uma roupa desta ser modesta? Não pode, e além dela muitas mulheres católicas usam. Você pode até ficar na moda, ser “in”, ser alvo de fotógrafos, mas nada disso é modéstia, muito pelo contrário.
     O caminho da modéstia é diferente para cada pessoa. Mas deve ser trilhado, não importa qual dificuldade surja. É joelho no chão e muita oração! Temos que ter humildade, temos que buscar saber o que é realmente a modéstia e não ficar apenas naquilo que pensamos que seja. Temos a tendência a achar que se sabemos algo sobre um assunto, já está bom, afinal de contas tem gente que não sabe nada e neste caso estamos até em situação melhor que essas pessoas. Mas não podemos parar por aí. Temos que sair desse pensamento medíocre e tentar chegar mais adiante, subir mais alto. Somos filhos de Deus, fomos chamados a algo maior e não podemos simplesmente nos acomodar. Quem muito tem muito será cobrado. Ora, a Igreja nos dá muito e nós seremos cobrados por isso, seremos cobrados inclusive por não buscar saber. Sim, porque existe esta postura: a pessoa por medo de ter que deixar de lado certos costumes e gostos, deixa de procurar saber mais e se acomoda, fechando-se ao que outros têm a dizer, chegando ao ponto de tachar de “fanáticos” os que buscam se guiar pelo que diz a Igreja realmente. Mas tal postura não ficará impune, porque é dever do católico buscar entender os problemas com os quais é confrontado. Afinal de contas todos nós somos chamados à santidade e quem quer ser santo não se acomoda, pelo contrário, busca cada vez mais se entregar de verdade nas mãos de Deus.
     Hoje nós vivemos em um mundo tão conturbado, tão paganizado que ao fazermos algumas boas coisas dentro da Igreja (ir à Missa, rezar o Terço, jejuar, dar esmola…) já achamos que estamos fazendo muito. O pensamento é este: “Se todo mundo usa short e top decotado, qual o problema em que eu use uma saia acima do joelho, afinal estou mostrando só um pedacinho da coxa, mas à minha volta todos estão mostrando muito mais! Ora, então eu estou melhor, não é mesmo?” Podemos dizer que é melhor mesmo mais pano do que menos. Mas é aí que você vai parar? Para o namorado que quer manter a castidade essa saia com um pedacinho da coxa de fora pode ser um problema e tanto. Afinal de contas, precisamos nos sentar e a saia vai subir, precisamos subir escadas e rampas, nos abaixar, enfim, ninguém usa uma roupa para ficar parada. Repito, a cabeça do homem não funciona do mesmo jeito que a da mulher. Coisas que não tem importância para nós mulheres, significam muito para eles. Não adianta querer mudar a natureza, não somos revolucionários, somos católicos e o verdadeiro católico tem que entender a realidade e não querer mudá-la a qualquer custo: “ora, se os homens se incomodam, que se mudem!” “se eles tem problemas com pernas e busto, que não olhem!”. Como se fosse assim tão fácil! Porque não parar e ouvir o que dizem os confessores e o que dizem os homens que buscam a santidade? Por mais que você pense que eles estejam errados ou exagerando, porque não parar para pensar no que eles dizem, no que santos como Padre Pio dizem?
     Todos nós temos responsabilidade sobre nossos atos e quem busca a santidade não pode se acomodar, não pode ficar no “mais ou menos”, tem que buscar o melhor. Sempre. Fácil não é, porque precisamos vencer nossos medos, nossos caprichos, nossos gostos. Mas com vontade de viver de forma pudica e modesta, a Graça “faz o seu trabalho”. Basta que deixemos.
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Notas: 
* Flancos: áreas laterais do corpo, na altura da cintura e rins.
** Esse artigo foi publicado originalmente no extinto site Moda e Modéstia e para esta republicação sofreu pequenas alterações.

Fonte:http://rosamulher.wordpress.com/

Estaremos presenciando a morte da modéstia?

sábado, 13 de agosto de 2011


     Sob o título acima, a revista americana “Catholique Online” publica artigo de Jennifer Hartline, católica combativa, esposa e dona-de-casa, mãe de três filhos preciosos. A senhora Hartline faz uma descrição das modas femininas atuais, que dispensa comentários e deixa claro por que Nossa Senhora chora. Traduzimos abaixo tópicos desse importante artigo.


     “Estou de luto pela morte da modéstia, doente por ver mulheres 'se exibindo' onde quer que eu vá. Isso é tão inevitável quanto lamentável. Entristece-me a sorte dos homens de hoje -- pelo menos dos que procuram agir como cavalheiros. Mal podem eles erguer os olhos acima de seus sapatos, sem serem confrontados com mulheres seminuas. Mais do que falta de consideração, isso é irresponsável, desrespeitoso; e se você quiser saber mais, provavelmente pecaminoso.

     Mulheres expõem suas prendas em roupas colantes e curtas, que exibem mais do que escondem, mas se mostram ofendidas quando não são prestigiadas pelas suas habilidades e inteligência. Vendem-se como objeto sexual, mas se mostram chocadas quando tratadas como tal.

    E não se enganem, moças, quando vocês andam por aí com a metade dos seios para fora da blusa, ou com sutiãs estreitos e pequenos, com blusas sem a parte de trás, com mini-saias, jeans apertados e saltos altos -- vocês estão se oferecendo como objeto sexual, queiram ou não. [...]

     Já é péssimo que a moda feminina adulta esteja voltada para aspectos sexuais, mas o mais lamentável é que isso se tenha estendido às mocinhas. É chocante ver o que se tornou aceitável na moda das jovens. Não se passa um dia sem que eu veja meninas vestidas com roupas que expõem os ombros e os braços, além do umbigo. Roupas que, na minha infância, não me teria sido permitido usar sequer ao sair do banheiro.

     Mães protejam a inocência de suas filhas e sua pureza, vestindo-as com modéstia

     É doloroso e triste constatar que os pais e mães de hoje não protegem a inocência de suas filhas e sua pureza, vestindo-as com modéstia. As meninas estão aprendendo, em idade ainda muito jovem, que nada há de errado em que seu corpo seja publicamente objeto de consumo, e que sua auto-estima e auto-imagem sejam baseadas na sua capacidade de atração sexual.

     Desde tenra idade as sementes da promiscuidade são plantadas, e a partir delas crescem a prática sexual entre não casados, doenças sexualmente transmissíveis, idéias aberrantes sobre sexo, gravidez indesejada, conceitos mórbidos sobre o corpo, relacionamentos destrutivos, corações partidos; e, o pior de tudo, bebês mortos por aborto. Retrocedendo passo a passo, pode-se ver que tudo começa com a falta de modéstia...

     Tive recentemente uma troca de e-mails com o presidente de uma empresa de roupas infantis, depois de ficar chocada com o que vi no seu catálogo na internet, onde um maiô para meninas (abaixo de três anos de idade) consistia em apenas dois pedacinhos de tecido imitando joaninhas, presos aos ombros por fios. Muito adequado para exibicionistas do nudismo.

     Estamos vivendo numa cultura saturada de sexo e perversões sexuais. Basta um pouco de bom senso para perceber que nossas filhas não devem ficar seminuas em público, mesmo se tiverem apenas dois anos de idade. Um maiô como esse é o sonho de um pedófilo, coisa que não me parece difícil de entender.

    A educação de nossas crianças para a abstinência fará reviver com êxito na juventude feminina a modéstia no vestir. Ensinando à menina que seu corpo é sagrado e deve ser tratado com respeito, mostrando-lhe como fazer isso através das roupas que ela veste, será muito menos provável ela tornar-se vítima da impureza.
Vistam-se com dignidade, meninas, e mostrem a si mesmas o respeito que vocês merecem. Quem é cavalheiro compreenderá sua conduta”.(*)
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(*) http://www.catholic.org/national/national_story.php?id=35399

www.catolicismo.com.br

Carta da Congregação do Concílio sobre modéstia

vida

      Por força do apostolado supremo que ele exerce sobre a Igreja Universal por vontade divina, o nosso Santo Padre Papa Pio XI nunca deixou de inculcar, tanto verbalmente quanto por seus escritos, as palavras de São Paulo (1 Tm II., 9 -10), ou seja, “Mulheres … adornando-se com modéstia e sobriedade … e professando piedade com boas obras “.

     Muitas vezes, quando a oportunidade surgiu, o mesmo Sumo Pontífice condenou enfaticamente a forma indecente de se vestir aprovada por mulheres e meninas católicas – cuja moda não só ofende a dignidade das mulheres e vai contra o seu adorno, mas conduz à ruína mundana das mulheres e meninas, e, o que é ainda pior, a sua ruína eterna, arrastando outros miseravelmente para baixo em sua queda.

   Não é de surpreender, portanto, que todos os bispos e outros ordinários, como é dever dos ministros de Cristo, devem, em suas próprias dioceses, por unanimidade, oporem-se a sua licenciosidade depravada e promiscuidade dos costumes, muitas vezes suportando com firmeza o escárnio e a zombaria levantadas contra eles por esta causa.

Portanto, este Sagrado Concílio, que vigia a disciplina do clero e do povo, enquanto cordialmente elogia a ação dos Veneráveis Bispos, mais enfaticamente, exorta-os a perseverarem na sua atitude e aumentar as suas atividades na medida em que permitam suas forças, a fim de que esta doença insalubre seja definitivamente desenraizada da sociedade humana.
A fim de facilitar o efeito desejado, esta Congregação, pelo mandato do Santíssimo Padre, decretou o seguinte:

Exortação àqueles com autoridade

I. O padre da paróquia e, especialmente, o pregador, quando a oportunidade surgir, deverá, segundo as palavras do Apóstolo Paulo (I Tim 2,9), insistir, argumentar, exortar e ordenar que o traje feminino seja baseado na modéstia e que o adorno feminino seja uma defesa da virtude. Deixá-los igualmente advertir aos pais para fazer com que suas filhas deixem de vestir trajes indecorosos.

II. Os pais, conscientes das suas sérias obrigações com relação à educação, principalmente religiosa e moral, da sua prole, devem fazer com que suas filhas estejam solidamente instruídas, desde a mais tenra infância, na doutrina cristã, e eles próprios devem assiduamente inculcar em suas almas, pela palavra e pelo exemplo, o amor pelas virtudes da modéstia e da castidade, a partir do momento em que sua família deve seguir o exemplo da Sagrada Família, eles devem administrar sua casa de tal maneira que todos os seus membros encontrem razão e incentivo para amar e preservar a modéstia.

III. Que os pais mantenham suas filhas longe do público de jogos e competições de ginástica, mas se as suas filhas são obrigadas a freqüentar essas exposições, deixá-los ver que elas estejam totalmente e modestamente vestidas. Que eles nunca permitam que suas filhas usem trajes indecentes.

IV. Superioras e professores nas escolas para as meninas devem fazer o possível para incutir o amor à modéstia nos corações das donzelas confiadas aos seus cuidados e exortá-las a vestirem-se modestamente.

V. As Superioras mencionadas e professores não devem receber em suas faculdades e escolas meninas vestidas indecentemente, e não devem nem mesmo abrir uma exceção no caso das mães dos alunos. Se, após a admissão, as meninas insistirem em vestir-se indecentemente, as alunas devem ser rejeitadas.

VI. Freiras, em conformidade com a Carta de 23 de agosto de 1928, pela Sagrada Congregação dos Religiosos, não devem receber em seus colégios, escolas, oratórios ou recreativos, ou, no caso, uma vez admitido, tolerar meninas que não estejam vestidas com modéstia cristã; As Freiras mencionadas, além disso, devem fazer o máximo para que o amor à santa castidade e à modéstia cristã possa tornar-se profundamente enraizado no coração de seus alunos.

VII. É desejável que sejam fundadas organizações piedosas de mulheres, que, por seus conselhos, exemplo e propaganda combatam o uso de vestuário inadequado à modéstia cristã, e promovam a pureza dos costumes e a modéstia no vestir.

VIII. Nas associações de mulheres piedosas aquelas que se vestem sem modéstia não devem ser admitidas como membros, mas se, por acaso, elas forem recebidas, e depois de terem sido admitidas, caiam novamente no erro, devem ser demitidas imediatamente.

IX. Donzelas e mulheres vestidas indecentemente devem ser impedidas de receber a Comunhão e de atuar como madrinhas dos sacramentos do Batismo e da Confirmação, e, além disso, se o delito for extremo, podem mesmo ser proibidas de entrar na igreja.

X. Em tais festas ao longo do ano, são oferecidas oportunidades especiais para inculcar a modéstia cristã, especialmente nas festas da Virgem Maria, os pastores e sacerdotes que têm a seu cargo as uniões pias e associações de devotos católicos não devem deixar de pregar um sermão em tempo útil sobre o assunto, a fim de encorajar as mulheres a cultivar a modéstia cristã no vestuário. Na festa da Imaculada Conceição, orações especiais serão recitado todos os anos em todas as igrejas catedrais e paróquias, e quando for possível deve existir uma exortação oportuna por meio de um sermão solene ao povo.

XI. O Conselho Diocesano de Vigilância, mencionado na declaração do Santo Ofício, em 22 de março de 1918, pelo menos uma vez por ano trata especialmente das formas e meios de prover efetivamente a modéstia na vestimenta das mulheres.

XII. Para que esta ação salutar possa prosseguir com maior eficácia e segurança, Bispos e outros Ordinários dos lugares serão a cada terceiro ano, juntamente com o seu relatório sobre a instrução religiosa mencionada no Motu Proprio, Orbem Catholicum de 29 de junho de 1923, informar também a esta Sagrado Congregação sobre a situação no que se refere ao vestuário da mulher, e sobre as medidas que foram tomadas nos termos desta Instrução.
Cardeal Donato Sbaretti, Prefeito
Congregação do Concílio
Roma, 12 de janeiro de 1930
———————————————–
O texto original, em latim - Instructio Ad Ordinarios Dioecesanos: De Inhonesto Feminarum Vestiendi More -, encontra-se na Acta Apostolica Sedis, de 1930, pg. 26. Leia aqui

Véu na Primeira Comunhão

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Salve Maria Imaculada!

    Essa foto é uma antiguidade da família que mostra que o véu
não está tão distante de nós ou de nosso tempo.

Essa é a minha tia na sua primeira comunhão. Notem o véu cobrindo-lhe a cabeça.

Escrito por:Gislaide Rodrigues da Silva

Citações sobre a Modéstia

Salve Maria Imaculada!
     Esta virtude mantém nossos olhos, lábios, risos, movimentos, enfim, toda nossa pessoa, sem excluir nossos trajes
, nos justos limites "que correspondem a seu estado, habilidade e fortuna".


                                                                               [ROYO MARÍN. OP. Teologia Moral para seglares



     Lê se na vida de São Francisco de Assis um episódio que ilustra quanto o cumprimento desse dever pode produzir nas almas um efeito equivalente ou talvez maior que o de um sermão. Certa vez, ele convidou um frade, seu discípulo, a acompanhá-lo:
     _Irmão, vamos fazer uma pregação_ disse-lhe.
     Após percorrerem a cidade em silêncio, São Francisco retomou o caminho do convento. Sem entender o que se passava, o frade perguntou:
_Mas, meu pai, não dissestes que íamos fazer uma pregação? Aqui estamos de volta, e não proferimos uma só palavra... E o sermão?
_Já o fizemos. Não percebes que a vista de dois religiosos andando pelas ruas com estas vestimentas e em atitude de recolhimento vale tanto quanto um sermão? _ respondeu o Santo.
[São Francisco de Assis]

Escrito por:Gislaide Rodrigues da Silva

Escolha bem seu namorado ou namorada



    Não é fácil começar nem terminar um namoro - Um encontro de pessoas naquilo que elas são.

     Já vai muito longe o tempo em que os pais arranjavam os casamentos para os seus filhos. Se você quer encontrar alguém terá que procurá-lo. Normalmente, é no próprio círculo de amizades e ambiente de convívio que os namoros começam. Sabemos que o ambiente molda, de certa forma, a pessoa; logo, você deverá procurar alguém naquele ambiente que há os valores que você preza. Se você é cristão, então, procure entre famílias cristãs, ambientes cristãos, grupos de jovens, entre outros, a pessoa que você procura.

     O namoro começa com uma amizade, que pode ser um pré-namoro que vai evoluindo. Não mergulhe de cabeça num namoro, só porque você ficou "fisgado" pelo outro. Não vá com muita sede ao pote, porque você pode quebrá-lo. Sinta primeiro, por intermédio de uma pura amizade, quem é a pessoa que está à sua frente. Talvez já nesse primeiro relacionamento amigo você saberá que não é com essa pessoa que você deverá namorar. É o primeiro filtro, cuja grande vantagem é não ter ainda qualquer compromisso com o outro, a não ser de amigos.

     Nem sempre será fácil para você começar e terminar um namoro. Especialmente hoje, com a maior abertura do país, logo as famílias são também envolvidas, e isso faz o relacionamento se tornar mais compromissado. Se você não explorar bem o aspecto saudável da amizade, pode ser que o seu namoro venha a terminar rapidamente porque você logo se decepcionou com o outro. Isso poderia ter sido evitado se, antes, vocês tivessem sido bons amigos. Não são poucas as vezes em que o término de um namoro envolve também os pais dos casais, e isso nem sempre é fácil de ser harmonizado.

     O namoro é o encontro de duas pessoas, naquilo que elas são e não naquilo que elas possuem. Se você quiser conquistar um rapaz só por causa da sua beleza ou do seu dinheiro, pode ser que amanhã você não se satisfaça mais só com isso. Às vezes uma pessoa simpática, bem-humorada e feliz supera muitos que oferecem mais beleza e perfeição física que ela.

     Infelizmente, a nossa sociedade troca a "cultura da alma" pela "cultura do corpo". A prova disso é que nunca as cidades estiveram tão repletas de academias de ginástica, salões de beleza, lojas de cosméticos, clínicas de cirurgias plásticas, entre outros, como hoje. Investe-se ao máximo naquilo que é a dimensão mais inferior do ser humano – embora importante – o corpo. É claro que todas as moças querem namorar um rapaz bonito, e também o mesmo vale para os jovens, mas nunca se esqueça de que o mais importante é "invisível aos olhos".

     O que é visível desaparece um dia, inexoravelmente ficará velho com o passar do tempo. Aquilo que você não vê: o caráter da pessoa, a sua simpatia que se mostra sempre atrás de um sorriso fácil e gratuito, o seu bom coração, a sua tolerância com os erros dos outros, as suas boas atitudes, etc., isso tudo não passará e o tempo não poderá destruir. É o que vale.

     Se você comprar uma pedra preciosa só por causa do seu brilho, talvez você compre uma "joia" falsa. É preciso que você conheça a sua constituição e o seu peso. O povo diz muito bem que "nem tudo que reluz é ouro". Se você se frustra no plano físico, poderá ainda se realizar nos planos superiores da vida: o sensível, o racional e o espiritual. Mas, se você se frustrar nos níveis superiores, não haverá compensação no nível físico, porque ele é o inferior, o mais baixo.

     A sua felicidade não está na cor da pele, no tipo do seu cabelo e na altura do seu corpo, mas na grandeza da sua alma. Você já reparou quantos belos e belas artistas terminam de maneira trágica a vida? Nem a fama mundial, nem o dinheiro em abundância, tampouco os mil "amores", foram suficientes para fazê-los felizes. Faltou cultivar o que é essencial; aquilo que é invisível aos olhos. Tenho visto muitas garotas frustradas porque não têm aquele corpinho de manequim ou aquele cabelo das moças que fazem as propagandas dos "shampoos"; mas isso não é o mais importante, porque acaba.

     A vida é curta – mesmo que você jovem não perceba – por isso, não podemos gastá-la com aquilo que acaba com o tempo. Os homens de todos os tempos sempre quiseram construir obras que vencessem os séculos. Ainda hoje você pode ver as pirâmides de 4 mil anos do Egito, o Coliseu romano de 2 mil anos, e tantas obras fantásticas. Mas a obra mais linda e mais duradoura é aquela que se constrói na alma, porque esta é imortal. Portanto, ao escolher o(a) namorado(a), não se prenda às aparências físicas, mas desça até as profundezas da sua alma. Busque lá os seus valores.

Felipe Aquino

"Não profanes a Santíssima Eucaristia"

Por Pe. Divino Antônio Lopes F. P.


Concluindo...

     Espantoso é o que se narra na Sagrada Escritura (Lv 10,1ss). Nadad e Abiú, filhos de Aarão, tomando os turíbulos, puseram neles fogo profano e incenso, e com isso, contra a proibição de Deus, entraram para exalar perfumes no tabernáculo santo. Em um segundo, um fogo que se desprendeu do altar investiu contra eles e abrasou-os. Os seus cadáveres, assim como estavam, foram atirados fora; foi proibido descobrir a cabeça em sinal de luto, rasgar as vestes em sinal de pranto por eles.
     Tremendo castigo! Mas pensai quão mais tremendo será o castigo das mulheres (meninas, adolescentes, moças, senhoras e idosas), que ousam aproximar-se da Sagrada Comunhão com as suas roupas imorais (minissaia, tomara-que-caia, transparências, short, alcinhas, calça centropê, e outras modas pagãs). Os dois filhos de Aarão haviam profanado o lugar santo que Deus, com sinais especiais, abençoara; mas as mulheres que com fogo profano, ou seja, com as ROUPAS IMORAIS e com a irreverência no coração, recebem a Santíssima Eucaristia, essas profanam o Corpo e o Sangue do próprio Deus.
    Para se aproximar da sarça ardente onde estava Deus, foi imposto a Moisés que tirasse o calçado; mas aos Apóstolos, antes de receberem a Comunhão, foi imposto não somente tirarem o calçado, mas deixarem lavar os pés pelo próprio Jesus, para significar a limpeza que Deus quer de nós quando nos aproximamos do banquete dos Anjos.
     A Santa Igreja Católica Apostólica Romana, mãe zelosa e preocupada com os seus filhos, orienta-os sobre a recepção da Santíssima Eucaristia dizendo: “A atitude corporal (gestos, roupa) há de traduzir o respeito, a solenidade, a alegria deste momento em que Cristo se torna nosso hóspede” (Catecismo da Igreja Católica, 1387).
     Aos bispos e sacerdotes que sentem medo de corrigir essa profanação da Casa de Deus, São Gregório Magno diz: “Pois da mesma forma que uma palavra inconsiderada arrasta ao erro, o silêncio inoportuno deixa no erro aqueles a quem poderia instruir. Muitas vezes pastores imprudentes, temendo perder as boas graças dos homens, têm medo de falar abertamente; e segundo a palavra da Verdade, absolutamente não guardam o rebanho com solicitude de pastor, mas por se esconderem no silêncio, agem como mercenários que fogem do lobo... A palavra divina censura aqueles que vêem falsidades porque, por medo de corrigir as faltas, lisonjeiam os culpados com vãs promessas de segurança; não revelam de modo nenhum a iniqüidade dos pecadores porque calam a palavra de censura. Por conseguinte a chave que abre é a palavra da correção porque ao repreender, revela a falta a quem a cometeu, pois muitas vezes dela não tem consciência” (Da Regra Pastoral, Lib. 2,4: PL 77. 30-31).
     A Santíssima Virgem disse em Fátima: “Virão modas que ofenderão muito ao Senhor”. Com certeza elas já chegaram, e os pregadores continuam mudos e pecando por omissão: “Todas as sentinelas são cegas, nada percebem; todas elas são uns cães mudos, incapazes de latir; vivem a resfolegar deitados, gostam de dormir” (Is 56, 10).
     A Santíssima Virgem fala de modas que OFENDERÃO a Deus. Essa teoria: “Deus olha somente o coração”, é totalmente falsa e difundida por aqueles que não querem mudar de vida.

Nota: Não sei a fonte desses textos maravilhosos, mas quem souber por favor me avise. Terei o maior prazer em indicá-la.
Espero que tenham gostado.
Fonte:http://cantinhodalissah.blogspot.com/

Como se deve vestir uma autêntica mulher católica

Por Pe. Divino Antônio Lopes F. P.

Continuando...

     O nosso corpo é templo de Deus, por isso, é preciso vesti-lo com pudor (Cf. 1 Cor 6,19-20).
     É triste ver meninas e moças seminuas em todos os ambientes. Esta maneira pagã de vestir mostra abertamente que os pais estão falhando na educação de seus filhos, sendo que esta omissão os fará chorar amargamente no futuro.
     A Santa Igreja Católica Apostólica Romana, orienta os pais sobre a maneira corretíssima e pura de formar os seus filhos na moral católica: “A prática do pudor e da modéstia, no falar, no agir e no vestir, é muito importante para criar um clima apropriado à conservação da castidade, mas isto deve ser bem motivado pelo respeito do próprio corpo e da dignidade dos outros... os pais devem vigiar a fim de que certas modas e certas atitudes imorais não violem a integridade da casa” (Sexualidade Humana: Verdade e Significado, nº 56), e: “A moda não deve nunca fornecer uma ocasião próxima de pecado” (Pio XII, Alocução “Di gran cuore”, nº 30).
     É ainda mais triste e escandaloso ver senhoras casadas, que são chamadas para serem exemplo e luz para as meninas e moças, andarem como verdadeiras “adolescentes levianas ou mocinhas pagãs”: “Visto que durante a puberdade um rapaz ou uma jovem são particularmente vulneráveis as influências emotivas, os pais têm o dever, através do diálogo e do seu estilo de vida, de ajudar os filhos a resistir aos influxos negativos que chegam do exterior e poderiam levá-los a subestimar a formação cristã sobre o amor e a castidade” (Sexualidade Humana: Verdade e Significado, nº 97).
    Uma mulher casada pode se enfeitar quando for desejo do marido, é importante lembrar, que esse enfeite não consiste em usar roupas imorais, se lambuzar de batom, banhar no perfume ou usar adornos extravagantes, como se fosse uma árvore de natal ou burro de cigano: “O luxo e exagero do teu vestido, acusam a fealdade do teu interior” (São Bernardo de Claraval), e: “Se te enfeitares com vaidade e exagero, para atrair os olhares dos outros, não digas que és interiormente casta e pudica” (São Cipriano), e também: “Uma mulher pode e deve se enfeitar melhor quando está com seu marido, sabendo que ele o deseja; mas, se o fizesse em sua ausência, haveria de perguntar-se a quem quererá agradar com isso” (São Francisco de Sales, Filotéia, Parte III, Cap. XXV).

Fonte:http://cantinhodalissah.blogspot.com/

"A mulher que usa ou incentiva a roupa imoral é assassina"

Por Pe. Divino Antônio Lopes F. P.

Continuando...

     O mau exemplo da moda imoral, já arrastou e continua arrastando milhares de pessoas de todas as idades para o abismo do mal, principalmente os homens curiosos.
     A roupa imoral é uma TARRAFA ou REDE, que as PESCADORAS DE SATANÁS usam para pescar as almas dos homens curiosos que não mortificam os olhos. A esses curiosos diz-lhes Jesus: “E, se o teu olho te escandaliza, arranca-o e atira-o para longe de ti. Melhor é que entres com um olho só para a vida do que, tendo dois olhos, seres atirado na geena de fogo” (Mt 18, 9), e no livro de Jó diz: “Eu fiz um pacto com meus olhos: para não olhar para uma virgem” (31, 1).
     A ASSASSINA, de todas a mais ASSASSINA, é aquela mãe que compra ou manda fazer roupas escandalosas para as suas filhas. Essa mãe profana a inocência da criança.
     Em Levítico 18,21 diz: “Não entregarás os teus filhos para consagrá-los a Moloc, para não profanares o nome de teu Deus”. Estes sacrifícios de crianças que se “fazia passarem” pelo fogo, isto é, que eram queimadas, são um rito cananeu condenado pela Lei (Lv 20, 2-5; Dt 12, 31; 18, 10).
     As mães idólatras jogavam as suas criancinhas dentro do deus Moloc (tinha fogo na barriga): “... por seus deuses chegaram até a queimar os próprios filhos e filhas!” (Dt 12,31; Sl 105, 36-38).
     A mãe que compra, manda fazer e incentiva ou obriga a sua filha a usar roupas imorais, mata a inocência da filha, entregando-a não ao deus Moloc, e sim, ao demônio. Essas mães idólatras, que idolatram essas modas do demônio agem totalmente contra os ensinamentos da Igreja Católica Apostólica Romana: “Os pais devem então ensinar a seus filhos o valor da modéstia cristã, da sobriedade no vestir, da necessária autonomia em relação às modas, característica de um homem ou de uma mulher com personalidade madura” (Sexualidade Humana: Verdade e Significado, nº 97).

Direção Espitual - por Pe. Divino Antônio Lopes F. P.

Recebi esse texto por email, como ele é um pouco longo, vou dividí-lo em partes. Comecemos:


     A Santíssima Virgem fala de modas que OFENDERÃO a Deus. Essa teoria: “Deus olha somente o coração”, é totalmente falsa e difundida por aqueles que não querem mudar de vida.
     "A Modéstia é a Mãe do Amor Verdadeiro" (São João Crisóstomo)
Pe. Divino Antônio Lopes F. P.
     “São Paulo quer que as mulheres cristãs (o que há de entender-se também dos homens) se vistam segundo as regras da decência, deixando de todo excesso e imodéstia em seus ornatos”. (São Francisco de Sales, Filotéia, Parte III, Cap. 25);  isto é, deixando de lado toda moda escandalosa.
     São Dionísio Areopagita escreve: “Salvar as almas, é entre as obras divinas, a mais divina. Portanto, induzir as almas ao pecado pelo escândalo é, entre as obras diabólicas, a mais diabólica.”
Que é o escândalo?
     Escândalo é uma palavra, ação ou omissão que leva o próximo a ofender a Deus, e expõe assim a dar a morte à sua alma. A mulher que usa roupa imoral (minissaia, tomara-que-caia, transparências, short, alcinhas, calça centropê, e outras modas pagãs), é escandalosa; ela trabalha com o demônio, para perder as almas que Jesus Cristo veio remir com o seu Preciosíssimo Sangue. Esse tipo de mulher peca duas vezes: uma na ação que pratica, outra na ação que faz praticar o seu semelhante. Faz-se culpada de dois crimes, e por isso digna de dois castigos: “Certamente, uma mulher que veste roupa imoral pode condenar-se. E pode condenar-se, quer pelo pecado que comete ela mesma, quer por que causa a condenação de outras pessoas” (São João Eudes).  Ora, se já é criminoso tirar ao próximo a vida do corpo, quanto mais grave não é o crime de perder-lhe a alma: “Se o sangue de Abel bradou ao céu por vingança, qual não será o brado do Sangue de Jesus Cristo contra aqueles que dão escândalo... quem dá escândalo, completa a obra do demônio, seduzindo as almas e levando-as à eterna perdição; é pior que o demônio, que afinal nada mais pode fazer senão rodear-nos qual leão que ruge, porém, do modo invisível e em certa distância, sempre em atitude de fugir quando nota resistência de nossa parte. Inteiramente outra é a influência de quem dá escândalo. Este, com semblante de amigo se acerca de nós; à nossa resistência ele opõe suas blandícias, e não desiste dos seus maus intentos enquanto não os tiver realizado” (Pe. João Batista Lehmann, Euntes Praedicate! Vol. III).
     Para essas mulheres escandalosas, secretárias e satélites do demônio, estão reservadas estas palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo: “Quem escandalizar a um destes pequeninos, que crêem em mim, melhor é que se lhe pendure ao pescoço uma mó de atafona, e seja lançado no fundo do mar” (Mt 18,6). Melhor lhes seria, fossem lançadas ao fundo do mar muitas mulheres escandalosas, que pelo exemplo péssimo que dão com suas roupas depravadas, ocasionam a queda e a perdição de seu próximo. Ao fundo do mar deviam ser submersas as artistas que lançam roupas depravadas; as costureiras que confeccionam roupas imorais; os estilistas que desenham modelos indecentes e todas as mulheres que fazem uso destas vestes mundanas e satânicas.