Iº Seminário Mariano

segunda-feira, 23 de maio de 2011

     Aconteceu nos dias 21 e 22 de maio de 2011 o Iº Seminário Mariano, organizado pela Comunidade Missionária Mariana com o tema: "Não se pode ser cristão sem ser mariano" (Papa Paulo VI). Agradecemos a todos que compareceram, muitas sementes foram plantadas nos corações, que a Virgem Ssma entre com providência sobre cada lar e que Ela, nossa querida Mãe, proteja a cada família com seu manto sagrado e assim como as crianças, possamos ser puros de coração para alcançarmos o Reino do Céu.

Kal - Obra da Imaculada - Candeias - BA
Carlos Mariano - Feira de Santana - BA


Frei Paulo Maria - Novo Gama - GO

Hélio - Comunidade Missionária Mariana - Novo Gama - GO
      Tivemos muitas pregações que aprofundaram o nosso conhecimento sobre a Virgem Ssma com os pregadores:
























 




Werner - Santa Maria - DF
 Frei Paulo Maria que nos ensinou sobre a Virgem Santíssima e a santa modéstia no vestir.







     E nosso querido fundador Hélio, que fez pregações sobre Nossa Senhora.









 



Frei Alexandre - Novo Gama - GO















 Nosso pároco Frei Alexandre, que presidiu as Santas Missas que foram realizadas durante o seminário.










Ministério de música - Banda Mater Dei




     Banda Mater Dei, que durante o seminário, nos animou com cânticos de louvor e adoração.











Adoração ao Santíssimo Sacramento
     Tivemos a graça de adorar a Jesus presente no Santíssimo Sacramento. Foi um momento maravilhoso, de muitas bençãos, pois experimentamos a ação poderosa do Senhor em nossos corações. Graças ao amado Deus, recebemos graças das mãos da Virgem SSma.



     Agradecemos à Deus que nos iluminou e nos deu uma Santa mãe, maravilhosa Senhora que nos deu a bênção de realizarmos este seminário sobre Ela. Foi um momento maravilhoso e pedimos à Virgem Maria que continue nos guiando e iluminando o nosso peregrinar rumo ao nosso fim último que é Jesus.

Todo mundo odeia a imodéstia!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Salve Maria Imaculada!
     Todo mundo odeia o Chris foi um seriado inspirado nas vivências da adolescência do comediante Chris Rock; isso na década de 80, então ao longo da série vemos no figurino das personagens alguns exemplos bem viáveis para nosso tempo:
       
     Esse vestido é uma gracinha, mas precisa de ajuste no decote e adição de mangas até os cotovelos, então ficaria perfeito! =)

Escrito por:Gislaide Rodrigues da Silva

Escolher bem as amizades

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Para Francisco e Inês
1 - Saudações e objectivo
Em nome de Jesus Cristo crucificado e da amável Maria, caríssimos filhos no doce Cristo Jesus, escrevo-vos no Seu precioso sangue, desejosa de vos ver com perfeita iluminação, para que persevereis na virtude até à morte.

2 - Evitai as más amizades
Sem a iluminação divina, caminhareis nas trevas e não conhecereis a verdade; e as coisas doces vos parecerão amargas e as amargas, doces. Mas com essa iluminação, seremos prudentes e evitaremos tudo o que pode diminuir em nós a virtude e o amor desinteressado pelo Criador.

Com essa iluminação, veremos como é perigosa a convivência com pessoas que vivem sem o temor de Deus, pois tal convivência será a base da nossa ruína espiritual. Convivência desse género torna insensível a consciência, diminui a vida de oração, acaba com a abstinência e o fervor, aumenta o amor pelos vãos prazeres mundanos, rouba-nos a santa humildade, elimina a honestidade, desperta os sentimentos materiais, cega a nossa inteligência, como se a pessoa jamais tivesse conhecido o Criador.

Dessa maneira, aos poucos, a pessoa despreocupa-se e transforma-se de anjo terrestre em demónio infernal. E onde ficou a pureza que costumavas ter? Onde o desejo de sofrer por Deus? Onde ficaram as lágrimas que costumavas derramar diante de Deus na oração humilde e contínua? Onde a caridade fraterna, que demonstravas por todas as pessoas? Nada restou, porque o diabo a furtou através dos falsos amigos.

3 - Procurai boas amizades
Caríssimos e bondosos filhos, não quero que isso aconteça convosco. Que a vossa convivência seja com pessoas que temam e amem a Deus realmente. Elas aquecerão toda a frieza dos nossos corações e, com raciocínios sobre Deus, lembrando-nos a Sua bondade e o Seu amor, amolecerão a dureza deles. Uma coisa ilumina a outra, quando se procura o ensinamento de Cristo crucificado e a vida dos santos. Os sentimentos materiais são superados.

Mediante uma santa modéstia, a pessoa pratica a humildade e a sua irmã, a pequenez, que a fazem desprezar-se a si mesma. Eis o que provém, em pouco tempo, da convivência com os servos de Deus, como acontece também para o mal da convivência com os escravos do mundo.

Por isso diz o Espírito Santo pela boca do profeta: "Tu serás santo com os santos, inocente com os inocentes, eleito com os eleitos e perverso com os perversos" (cf. Sl 18,26-27). Quero, pois, que presteis grande atenção à convivência com os servos e servas de Deus, para fugir da convivência com outros e outras que o não são, como do fogo.

Desconfiai de vós mesmos, ao dizer: "Eu sou forte, não tenho medo de que estes me façam cair". Por amor de Deus, não penseis assim! Com humildade, reconheçamos que, se Deus não nos sustentar, seremos demónios encarnados.

Tenho certeza de que, se tiverdes a iluminação divina na presente situação e em tudo, cumprireis a vontade de Deus e o meu desejo. De outro modo, não! Por isso afirmei que desejava ver-vos perfeitamente iluminados.

4 - Conclusão
Estando com pressa, nada mais acrescento. Permanecei no santo e doce amor de Deus. Jesus doce, Jesus amor.


(Santa Catarina de Sena, cartas completas, carta 190; Editora Paulus – Tradução: Frei João Alves Basílio O. P)

Amizades com os ímpios jamais; mas com os que amam a Deus, ainda que não estejam tão bem posicionados como deveriam na defesa da Igreja, sim. Porque a Deus nada é impossível.

Ave Maria

quarta-feira, 11 de maio de 2011

    

Um dia quando Santa Mechtilde estava orando e desejava saber qual era o melhor meio para testemunhar sua terna devoção à Mãe de Deus, ela foi arrebatada em êxtase. Nossa Senhora lhe apareceu com a Saudação Angélica em letras de ouro reluzente sobre seu peito e lhe disse: "Minha filha, quero que saibas que não há para mim nada mais agradável qye a saudação que a SANTÍSSIMA TRINDADE me enviou e pela qual Ele me elevou à dignidade de Mãe de Deus.
     Pela palavra Ave, eu aprendi que em Seu Poder infinito DEUS me preservou de todo pecado e das consequentes misérias com as quais a primeira mulher se viu sujeita.
O nome Maria que quer dizer "Senhora da luz" mostra que DEUS me preencheu com sabedoria e luz, como uma estrela brilhante, para iluminar os Céus e a Terra.

As palavras cheia de graça me lembram que o ESPÍRITO SANTO me encheu de graças e me capacitou distribuí-las em abundância àqueles que a pedem através de mim como Mediadora.
     "Quando os fiéis rezam O SENHOR é convosco, eles renovam a alegria indescritível que tive quando o VERBO ETERNO se tornou carne em meu ventre.
"Quando você reza bendita sois vós entre as mulheres, louvo a misericórdia divina de DEUS Todo-Poderoso que me elevou a este excelso plano de felicidade.
E nas palavras bendito é o fruto do vosso ventre, JESUS, todo o Céu se alegra comigo ao ver meu FILHO JESUS CRISTO adorado e glorificado por ter salvo a humanidade."

O testemunho dos três lírios

sábado, 7 de maio de 2011

Quantos anos teria aquele monge solitário? Talvez mais de cem, impossível dizer com exatidão. A longa barba lhe passava a cintura, esvoaçando ao vento e rebrilhando ao sol.
Karina de Fátima Carmona Araújo
     Vê aquelas montanhas, para além desse belo lago azul? Pois bem, há séculos atrás, ali era uma região agreste e quase inabitada. Aproveitando o isolamento proporcionado pelos montes e bosques, uma ordem de monges observantes ali edificou sua abadia, a qual, naqueles bons tempos, chegou a contar com mais de duzentos religiosos.

     Entre eles havia um bom frade chamado Alexandrino, homem culto que procurou aproximar-se de Deus estudando as Santas Escrituras e os veneráveis textos que nos deixaram os sábios doutores do passado. Durante anos cresceu em saber, e em virtude também.

     Mas em certo momento constatou que tocara os limites de sua própria inteligência, enquanto os imensuráveis ensinamentos e cristãos mistérios seguiam seu vôo rumo ao infinito. Começou então a sentir-se aflito, pois tinha grande satisfação em compreender tudo quanto submetia à análise de seu intelecto.

    Agravou-se sua aflição quando, num determinado dia, analisou com especial atenção esta passagem latina que canta a virgindade de Maria: Post partum, Virgo, inviolata permansisti (Após o parto, ó Virgem, permanecestes intacta).

- Pois como!... Será assim mesmo? - perguntava-se Frei Alexandrino.

     Decidiu então buscar nos livros maior esclarecimento, e mesmo depois de consultar dezenas dos mais renomados
testemunho dos tres lirios.................jpg
"O homem de Deus golpeou o solo com seu
bastão, e logo aparecereu mais um extraordi-
nário lírio, que em beleza e alvura superava
os dois primeiros" ...
                                   Natalino Signorini
autores, não julgou plenamente satisfeita a sua dúvida. Não vamos nos alongar mais... basta dizer que a suspeita é como uma doença contagiosa, e a partir do momento em que o pobre monge vacilou neste ponto de doutrina, a incerteza pouco a pouco alastrou-se em sua alma, e após alguns meses ele naufragava num amargo torvelinho de desconfianças e dúvidas.

     Sofria no isolamento, pois tinha vergonha de revelar aos outros seu tumulto interior. Mas um dia, quando passeava pelo jardim, viu o idoso irmão converso cuidando das flores. "Com este pobrezinho, não haverá mal em conversar. Ele certamente não se rirá de mim nem se escandalizará com os problemas que me preocupam". Assim pensando, entabulou conversa com o velho jardineiro.

     Após algum tempo, o irmão converso - sorrindo e sem parar de podar as roseiras - disse-lhe, com seu característico sotaque camponês:

- É, irmão... acho que nos livros o senhor não vai encontrar as respostas a essas perguntas. Por que não vai perguntar lá ao beato Egídio? - Beato Egídio? Quem é ele? Não conheço esse homem.

- Claro que não conhece. Ele vive lá em cima, na montanha, há mais de sessenta anos, rezando e fazendo penitência. É um monge, um eremita solitário. Um santo! Vá lá, tenho certeza de que não será uma viagem inútil...

     Frei Alexandrino refletiu um pouco, considerando bem sensato o conselho do irmão jardineiro. Não perdeu tempo. Pediu autorização ao superior e na manhã seguinte, antes do raiar da aurora, partiu para a montanha.


     Era uma longa e exaustiva caminhada. Após horas subindo a pedregosa trilha, ele avistava muito abaixo as longínquas planícies entrecortadas por rios que, vistos do alto, não passavam de estreitos fios serpenteantes. Por fim, chegou à porta da gruta onde, como haviam lhe indicado, vivia o virtuoso anacoreta.

     Não precisou esperar. Parecia que o eremita Egídio já o aguardava, tão prontamente apareceu no limiar de seu abrigo. Quantos anos teria ele? Talvez mais de cem, impossível dizer com exatidão. Embora marcada pela idade, sua face era de uma alvura impressionante, superada apenas pelo branco imaculado da longa barba que lhe passava a cintura, esvoaçando ao vento e rebrilhando ao sol.

     Frei Alexandrino abriu a boca para falar, mas, antes mesmo de pronunciar qualquer palavra, o eremita lhe disse:

- Irmão, a Santíssima Mãe de Deus, Maria, foi virgem antes de dar-nos Jesus!

     Dizendo isto, bateu com seu bastão no solo. Qual não foi a surpresa do inseguro monge ao ver brotar um formoso e níveo lírio no exato lugar onde Egídio golpeara! Este tornou a bater na terra, afirmando:

- Irmão, Maria Santíssima foi virgem ao dar-nos Jesus!

     Imediatamente surgiu um segundo lírio, mais lindo que o primeiro. Pela terceira vez, o homem de Deus golpeou o solo com seu bastão, exclamando:

- Irmão, Maria Santíssima foi virgem depois de dar-nos Jesus! E logo apareceu mais um extraordinário lírio, que em beleza e alvura superava os dois primeiros.

     Frei Alexandrino caiu de joelhos, mudo de pasmo e maravilhamento ante o milagre que assistia. No entanto, o monge Egídio continuou:

- Mas... quando um homem pretende fazer a grandeza de Deus caber nos estreitos limites de sua inteligência, perigosamente se arrisca a ver murchar em seu coração o precioso dom da fé!

     Mal acabara de enunciar essas palavras, os três magníficos lírios murcharam ao mesmo tempo, tornando- se cinzentos e ressequidos. Compreendendo que esses lírios eram símbolo da virtude da fé murcha em sua alma invadida pela dúvida, o infeliz Frei Alexandrino curvou- se, cobriu o rosto com as mãos e derramava amargas e abundantes lágrimas.

Impassível, o austero solitário prosseguiu:

- Todavia, procuraste a ajuda de teus irmãos, reconhecendo não ter em ti forças para superar teus males.Com isso, praticaste um dos atos que mais agrada a nosso Criador: a humildade. Irmão, o arrependimento sincero atrai o perdão de Deus, cuja graça pode restaurar nossas almas, fazendo-as até mais belas do que eram antes da falta.

     Nesse momento os três lírios milagrosamente se restauraram, tornando- se ainda mais brancos e viçosos do que haviam sido pouco antes.


     Dito isso, o beato Egídio, sem mais, entrou calma e serenamente em sua pobre gruta, deixando o espantado monge, atônito e sem palavras, de joelhos diante dos magníficos lírios recompostos. Frei Alexandrino sentiu-se então invadido por uma profunda paz. Todas as suas dúvidas desapareceram, cedendo lugar a uma ardorosa fé e a uma terna devoção a Maria Santíssima, como nunca experimentara anteriormente.

     Com todo cuidado, guardou os três preciosos lírios até o fim de sua vida, como testemunhas irrefutáveis da perpétua virgindade da Mãe de Deus, da qual tornou-se incansável apóstolo, pois a partir de então jamais deixou de pregar, com palavras inflamadas de amor, essa verdade de fé que antes lhe causara grande tormento e agora lhe produzia inefável doçura no coração: Post partum, Virgo, inviolata permansisti.
(Revista Arautos do Evangelho, Fev/2008, n. 74, p. 46-47)

“Cuidado com a calça jeans!”

sexta-feira, 6 de maio de 2011

     Muito bom este post da Luciana Lachance sobre o perigo da calça jeans para a saúde da mulher. Ela começa com um artigo do cirurgião plástico Dr. Gonzalez e depois faz um ótimo comentário. Leiam:

     “Cuidado com a calça jeans, ela tem deformado o corpo dos jovens adolescentes”. Esta afirmação é feita pelo Cirurgião Plástico, Dr. Raul Gonzalez, um dos mais experientes cirurgiões de Remodelagem Glútea e de Próteses Corporais do país.
Ao analisar a quantidade de gordura aspirada nas diferentes partes do corpo, Dr. Gonzalez constatou aquilo que já suspeitava: a calça jeans traz deformidades corporais importantes no corpo dos adolescentes.
     A constatação desse fato se deu através de uma pesquisa, realizada em sua Clínica em Ribeirão Preto/SP, para analisar a Lipoaspiração em adolescentes. Esta pesquisa mostrou um aumento de 35% da procura de adolescentes fazendo lipoaspiração comparativamente ao ano de 1994, mas o mais importante achado desta pesquisa foi que diferente de 10 anos atrás, o jovem do sexo feminino de hoje procura mais a lipoaspiração de ancas do que de culote, e isto tem explicação.
     “A calça jeans de cós baixo aperta linearmente uma área que deve ter liberdade para o crescimento”, alerta Gonzalez. Uma adolescente de 11 anos ao comprar uma calça e mantiver esta mesma calça até os 14 anos de idade, faz com que no lugar do quadril o crescimento não se dê de forma correta, devida a pressão que ocorre sobre esta região.”
     A estética do crescimento é prejudicado pela calça jeans porque a calça não mudou, mas o corpo sim. “Justamente nesta idade em que o adolescente esta crescendo e seu corpo está então, ganhando formas é muito importante que nada interfira neste crescimento”, acrescenta o médico. A calça jeans não acompanha o crescimento do corpo. “Isso faz com que ocorra uma diminuição da nádega e um aumento da gordura das ancas criando uma deformidade estética muito acentuada que só pode ser corrigidas por lipoescultura”, explica Gonzalez.
***
Este texto saiu no site do próprio Dr. Raul Gonzales, em 2009. Vários médicos – ginecologistas, por exemplo – recomendam as mulheres que usem menos calças e mais saias, devido à melhor saúde da região mais íntima da mulher. De fato, são tantos os prejuízos que alguns ginecologistas apontam sobre o uso dessa peça, que se fala em “menos calça” apenas porque falar em “calça nenhuma” seria impossível no mundo de hoje – impossível apenas porque se construiu um estilo de vida único para a mulher. A mulher não consegue se ver sem calças porque o mundo não consegue vê-la sem: e o que é a mulher para o mundo? Ela é sensual e livre para levar todas as consequências desse “estilo de vida”. Pode-se comprovar isto em 99,9% dos anúncios de publicidade.
Não usar calças é perfeitamente possível – mas parece haver uma censura que diz “não se pode falar nisso.”
A pergunta que nós devemos nos fazer é: se usar a saia nos é tão desconfortável, significa que passamos toda uma vida apenas usando calças – e de tal modo, que não sabemos sequer andar de outra maneira. Certamente nossa saúde e formas foram prejudicadas seriamente. Aponta-se até mesmo para o fato de que a calça, em geral, comprime a região íntima de tal forma que pode causar problemas de fertilidade. Outros profissionais garantem que apenas 1 mês de calça de cintura baixa já é capaz de marcar e deformar o corpo.
A calça foi realmente desenhada para mulher e adaptada para o seu corpo?

Roupas para a Missa e o decoro na Casa de Deus

Por Melissa Bergonso
     Você já se perguntou como deve ir vestido(a) à Igreja? Se sim, louvado seja Deus. Infelizmente, nem todas as pessoas têm essa preocupação. Não é porque vamos à Igreja que não precisamos nos arrumar bem, é justamente o contrário! Quando digo sobre nos arrumarmos bem, não estou dizendo em questão de “elegância”, e muito menos de modismos, mas de decência e de decoro. A Casa de Deus não é qualquer casa, muito menos um lugar qualquer. Lamentavelmente, as pessoas têm a idéia errada de que a Casa de Deus é igual à “casa-da-mãe-joana”, e adentram nela vestidas bastante “à vontade”, quando não desleixadas ou mesmo irreverentes. A Igreja é um lugar Santo, pois ali reside Nosso Senhor na Hóstia Consagrada dentro do Sacrário, e é por este motivo que devemos estar bem apresentáveis (com decoro e decência) quando adentramos no Santo Templo de Deus.
     Quando vamos à casa de alguém importante nos vestimos do melhor modo possível. Quando vamos a um casamento, colocamos nossas roupas mais bonitas. Se tivéssemos que visitar algum rei nos vestiríamos do modo mais apresentável e respeitável possível. Garanto que ninguém vestiria bermuda e chinelo em nenhuma das circunstâncias que citei. Pois bem, na Igreja reside o Rei dos reis, Senhor dos senhores, e tem gente que insiste em ir lá vestida com trajes inapropriados, quase praianos. Para Deus devemos nos apresentar com o maior zelo possível, da melhor forma possível de acordo com a condição de cada um.      Vestir-se bem na presença de Deus não implica em usar roupa chique, mas em usar roupa modesta! Portanto, vestir-se bem é sinônimo de modéstia.
Roupas para ir à Igreja e à Santa Missa
     Antigamente as pessoas usavam o termo “roupa de domingo” para as roupas usadas para ir à Missa; não raro era somente uma peça de roupa! e era só para ir à Santa Missa mesmo, no domingo. Nos demais dias, a “roupa de domingo” ficava guardadinha, esperando a próxima Missa! E como era boa e respeitosa essa época, as mulheres com seus vestidos modestos e comportados, usando véu na Igreja, e os homens com trajes simples, sociais, mas modestos e de muito bom gosto!
     Como hoje já não se comenta mais sobre as roupas adequadas para homens e mulheres irem à Igreja e à Santa Missa, farei algumas descrições e considerações gerais, na medida do possível, acerca de roupas femininas e masculinas.
Vestimentas femininas
                            
     As roupas femininas ideais para as mulheres irem à Igreja e à Santa Missa são:
Saias: devem ser abaixo do joelho pelo menos uns 20 cm (aproximadamente até a metade da canela), de modo que mesmo sentando os joelhos ainda fiquem cobertos;
Blusas: não podem ser cavadas nem decotadas, devem ser com mangas pelo menos até a metade do braço[1]. O ideal é que as mangas, no comprimento mínimo, sejam pelos cotovelos e o decote não passe de dois dedos sob o poço da garganta[2].
Vestidos: devem seguir o mesmo esquema da saia para a parte de baixo e da blusa para a parte de cima[3].
Véu: deve preferencialmente ser branco para as solteiras e preto, marfim ou cinza para as casadas. O véu é um símbolo da “mulher como Maria”. O véu também simboliza a humildade de Maria e sua submissão à vontade Deus, além de “esconder nossa glória e beleza”, que pertencem a Deus e ao nosso marido somente. Além de tudo, o véu ajuda a nos concentrarmos nas orações sem ficarmos olhando para o lado distraídas com o “penteado da vizinha”, entre outras coisas.

      JAMAIS se deve ir à Missa com roupas justas, com o colo de fora, mostrando partes dos seios, ou com os ombros, as costas, a barriga e as pernas de fora ou expostas sob roupas colantes. Além de ser vulgar e indecoroso, é desrespeitoso para com Deus e para com o Sacerdote que celebra a Santa Missa.

Vestimentas masculinas
                                   
Calças: devem ser discretas, de tons neutros, de preferência sociais.
Camisas: devem ser discretas, sóbrias, de preferência sociais e de mangas longas.
JAMAIS se deve ir à Missa de regatas e bermudas! Além de ser sinal de desleixo (pois Igreja não é ambiente praiano nem barzinho), é falta de respeito para com Deus.

Algumas observações: calça x véu
                                
     Há muitas pessoas que defendem a “tese” de que calça comprida (jeans, social etc.) também combina com o uso do véu. Porém, como alguém pode velar a cabeça mas não se importar em deixar o contorno do seu corpo à mostra? A calça comprida não é vestimenta para uma mulher que realmente quer imitar em tudo a Santíssima Virgem, pois essa peça de roupa não é feminina, muito menos modesta. Falar isso não é ser puritano, nem mesmo tradicionalista radical. Uma mulher que busca velar sua cabeça deve também buscar velar o corpo, e uma calça não vela o corpo, delineia-o muito mais do que deve[4].
     O véu deve ter um significado muito maior do que simplesmente “combinar com saia”. O uso do véu significa velar-se para Deus, esconder-se do mundo, fazer-se como Maria. A Virgem Santíssima jamais usaria uma calça comprida. Não entendo porque ainda as mulheres se prestam a defender o uso dessa vestimenta como correto e bom, sendo que santos, como o Padre Pio, criticavam-na e abominavam-na completamente.
     Nossa Senhora é modelo perfeitíssimo de modéstia e em todas suas aparições [levemos em conta aqui as aprovadas pela Igreja] ela jamais veio trajada com calças ou roupas semelhantes, mas sempre veio com seu lindo e longo vestido, com um manto Lhe cobrindo o vestido e o véu Lhe cobrindo a cabeça. Nós, mulheres, devemos imitá-la nesse sentido: cobrir nosso corpo e velarmo-nos para Deus. Devemos ter todo o cuidado de não sermos a “atração da igreja”. Há mulheres que de tão mal vestidas tornam-se o “espetáculo” da Missa. Lembremos sempre da figura de Maria: modesta, recatada, recolhida e absorta em oração. Esse deve ser nosso porte dentro da igreja e durante a Santa Missa.
Considerações finais

    Em relação ao decoro e à modéstia na Casa de Deus, devemos ser zelosos e procurar imitar e chegar o mais próximo das virtudes e da modéstia de Nossa Senhora [para as mulheres] e de São José [para os homens]. Claro que não é a roupa em si que confere a um católico o título de “bom” ou de “ruim”, mas todo um conjunto de práticas interiores e exteriores. Neste sentido, podemos dizer que a veste é um pequeno detalhe, é uma exteriorização da alma de certa forma, porém não é menos importante do que as virtudes interiores. Tudo é um conjunto, o interior e o exterior. À medida que crescemos na Fé e nas Virtudes Cristãs, nosso amadurecimento espiritual vai ficando evidente em nosso exterior, na maneira de nos portarmos, agirmos e vestirmos. Portanto não há desculpa para nos comportarmos mal ou nos vestirmos impudicamente, pois o exterior reflete o interior.
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[1] Devido a condições de mercado impossíveis de alterar, as mangas curtas são toleradas, temporariamente, com Aprovação Eclesiástica, até que a feminilidade Cristã se volte de novo para Maria, como o modelo do Pudor no vestuário”. (Normas Marianas: A Modéstia no Vestir – Item 2). Disponível em Fátima.org.
É também importante ter em mente que a manga protege os movimentos dos braços, não permitindo que as axilas, partes dos seios e/ou o sutiã sejam expostos. Por este motivo, não se deve usar blusas que não tenham nenhum tipo de manga, como por exemplo, regatas, blusas de alças e Cia, pois elas ferem a modéstia.
[2] Frase dita pelo Cardeal Donatto Sbaretti em 1930: “Um vestido não pode ser chamado decente se é cortado na largura de mais de dois dedos sob o poço da garganta, que não cubra os braços pelo menos até os cotovelos, e mal chegue até um pouco abaixo dos joelhos. Além disso, os vestidos de materiais transparentes são impróprios”. A medida de dois dedos sob o poço da garganta equivale a um decote de mais ou menos 3 cm. Já as Normas Marianas dizem o seguinte: “Os vestidos Marianas devem cobrir completamente o busto, peito, ombros, e costas, exceção feita à abertura do decote, desde que, abaixo da base do pescoço, essa abertura não exceda os cinco centímetros, tanto à frente como nas costas, e outros cinco centímetros na direção dos ombros”. (Normas Marianas: A Modéstia no Vestir – Item 3). Disponível em Fátima.org.
[3]Os vestidos Marianos não acentuam excessivamente o corpo: disfarçam, em vez de revelarem, as formas da pessoa que os usa. Um vestido Mariano deve ser uma cobertura de modéstia, ou seja, deve estar dentro das normas marianas do Pudor no vestuário (cf. Ponto 3) mesmo depois de se tirar o casaco, papa ou estola (no caso de vestidos de festa)”. (Normas Marianas: A Modéstia no Vestir – Itens 6 e 7). Disponível em Normas Marianas
[4] De forma geral, as calças compridas são feitas para delinear o corpo feminino e para salientar as formas femininas. Os cortes modernos, especialmente os das calças jeans, são cortes que evidenciam a sensualidade feminina, e procuram enfatizar as partes do corpo (bumbum, quadril e coxas) que deveriam estar devidamente cobertas e protegidas. Por este motivo, o corpo feminino fica exposto, mesmo estando “coberto”, e isto favorece olhares impudicos e pode propiciar facilmente ocasiões de pecado para quem lança o olhar sobre uma mulher assim trajada.

O pudor e o uso do véu na Santa Missa, uma reflexão

    

      Durante a Santa Missa, participamos do espetáculo de amor que o Deus Pai nos reserva através do sacrifício incruento do seu filho amado, Nosso Senhor Jesus Cristo. Compreender esse mistério é impossível, mas ter reverência a ele não o é.
     Reverência implica respeito que vem do interior do nosso coração e se exterioriza através de atitudes. A primeira e maior reverência a Nosso Senhor acontece na conversão pelo Sacramento da Penitência, posto que receber a Hóstia Santa em pecado mortal é um grande erro, é um sacrilégio.
     Quando passamos diante do Sacrário, temos obrigação de ajoelharmo-nos  (se tivermos saúde para tanto, se não, pelo menos inclinar a cabeça) como se faz diante dos reis, tendo consciência de que Aquele é o Rei do Universo, nossa Divina Majestade. O pudor não pode ser esquecido, é conveniente que as vestes cubram nosso corpo com decência em todos os lugares e, em especial, nos momentos da Missa em que a modéstia deve nos orientar, pois o centro d’ela é Jesus e não os nossos caprichos ou vaidades.
     O uso do véu, para as mulheres obviamente, é um desses atos de reverência que podem ser utilizados, apesar de ter sido suprimida sua obrigatoriedade canônica. Diante do quadro atual da falta de delicadeza para com Nosso Senhor, é também um protesto na forma de lembrete em prol do respeito ao sagrado, por isso é bom que quem use o véu tenha cuidado no modo de se vestir e se portar na Santa Missa (e fora desta). Aconselho, para o bem e a salvação da humanidade, que se ofereça esse gesto de piedade em reparação pelas almas que fazem uso de modas escandalosas.
     Esse costume, definitivamente, chama atenção das pessoas, mas não do modo como uma mulher impudica o faz, muito pelo contrário. Como tem um sentido dentro do Rito Litúrgico e frente aos Sacramentos da Igreja, a mantilha ressume sinais: tentaremos demonstrar alguns em seguida, diante desse contexto sagrado e da própria missão da mulher no mundo.
     Quando Deus criou o homem, viu que não era bom que ficasse só, então disse: “vou dar-lhe uma ajuda que seja adequada” (Gn 2,18). Essa ajuda, todos nós sabemos qual foi: a mulher. Por isso, nos diz o filósofo Julián Marías que a missão da mulher é impelir para cima: acima de si mesma e do homem. A realidade da mulher, portanto, não se manifesta abertamente, pois o que nos eleva aos céus é a riqueza da vida interior. O pudor, dessa maneira, denuncia esse sublime interesse, convida ao homem a alcançá-lo e à mulher a vivenciá-lo, o que é, no final das contas, valorizar a si mesma.
     Marías explica que as linhas do rosto feminino desenham uma clausura: a mulher está sempre um pouco atrás da sua face. Por isso o véu lhe “cai tão bem”. Inspira sossego e resignação. Hodiernamente, as pessoas desprestigiam essas virtudes porque se negam a enxergar a futura velhice, a enfermidade, a ausência e até a morte que fazem parte da vida. Porém, é elegante constatá-las para não nos esquecermos da nossa limitação e que se “do pó viemos, ao pó retornaremos”, por isso nada mais urgente do que “convertermo-nos e crermos no Evangelho”.
     Ante essa missão antropológica que as mulheres possuem, em um Rito Litúrgico, a mantilha se adapta como luvas em mãos. Na Santa Igreja, deixamos os problemas do mundo para trás a fim de nos abrigarmos à sombra das asas do Altíssimo, pois seu “fardo é leve” e seu “julgo é suave”. Ao nos encontramos em frente a essa instituição divina, ficamos a um passo desse manancial de misericórdias. Colocamos, então, o véu que representa a fina distinção do ambiente de onde vimos para aquele onde adentramos.
     A Irmã Patrícia Therese diz que o véu motiva a mulher a inclinar a cabeça em oração silenciosa, isto, de fato, é o que todos devemos fazer quando nos encontramos no Templo de Cristo, por conta da grande beleza e mistério de Jesus Sacramentado. Nossa submissão a Deus é evidenciada pela coberta da cabeça e, sendo a mulher representante da humanidade, relembra-nos que esta, para seu próprio bem, só terá ordem quando for obediente ao verdadeiro Rei que é Cristo: “fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2,6).
     Com toda a certeza, o mundo reage contra isso porque não quer que as coisas se coloquem nos seus devidos lugares, já que sabemos quem é seu “príncipe”. Felizmente, tal celeuma não é capaz de alterar a realidade (não se esqueça o que a Virgem Maria já nos prometeu: no final, seu Imaculado Coração triunfará), ainda que essa resistência a torne mais problemática.
     A mulher que faz, pois, uso de uma mantilha nas Santas Missas e capelas em que Cristo está presente, manifestando através desse gesto de piedade exterior suas prudentes escolhas internas, permite, enfim, que quem a cubra seja o próprio Jesus.  O uso do véu se converte em apelo à vida espiritual e à submissão da humanidade a Deus. Por isso, faço minhas as palavras de Ir. Patrícia: use sua mantilha com prazer e que Deus lhe abençoe.

Citações Modéstia

    
"A moda feminina está repleta de blusas que não têm mangas; às vezes, apenas duas pequenas alças que não cobrem boa parte do  peito, que não cobrem o ventre ou as costas (mini-blusas). Freqüentemente, as moças usam roupas apertadas, coladas ao corpo ou transparentes; e se usam saia ou vestido,muitas vezes deixam descobertos os joelhos.
      Hoje em dia, é muito comum que os sacerdotes, ao atenderem a confissões, ouçam os homens se queixarem de como é difícil conservar a pureza num mundo em que as mulheres não se cobrem."

(PE. LUÍS CARLOS LODI DA CRUZ) 


      "Mesmo seguindo a moda, a virtude está no meio. Aquilo que Deus pede é recordar sempre que a moda não é, nem pode ser, a regra suprema de conduta; que acima da moda e de suas exigências, existem leis mais altas e imperiosas, que não podem ser sacrificadas ao talante do capricho, e diante das quais os ídolos da moda devem saber inclinar sua fugaz onipotência”
(SANTO PADRE PIO XI)



As roupas cobrem o corpo para nos deixar ver os valores da Alma ”

(SANTO PADRE JOÃO PAULO II) 
 
A modéstia é,na sociedade atual,uma virtude que precisa ser redescoberta e valorizada pelas meninas e isso é algo que só nós-cada uma de nós –pode fazer.
   Sejamos ousadas:Tenhamos coragem de ser diferentes!

Vestimenta da Mulher Cristã

Salve Maria!
     A respeito dessa questão das vestimentas, trago-lhes  também o depoimento de Mike Mathews, disponível no sítio Sólo para Jóvenes, com tradução livre, o artigo é  bem completo e interessante, um verdadeiro exame de consciência.  Confiram:

As modas “sexy”: o que pensam os homens

Por: Mike Mathews
     Como afetam, realmente, aos homens as vestimentas  ”sexy” das mulheres? Como homem, gostaria de explicá-lo. Freqüentemente, vejo mulheres em “jeans” apertados, vestidos ajustados ao corpo e mini-saias. Algumas levam calças “rasgadas”, blusas decotadas e suéteres apertados, enquanto que outras mostram partes de seus sutiãs. As mulheres estão vestindo modas “sexy” em todos os lugares: nas escolas, no trabalho e até na Igreja.
     Estão estas mulheres tratando de ser honradas e respeitadas pelos homens? Às vezes, pergunto-me quais serão os motivos em seu interior. Estão tratando de ser atrativas e estar na moda? Ou de encontrar um bom marido e amor permanente? De conseguir um encontro, ou de incrementar sua confiança em si mesmas?
      Podem ser estas as razões ou outras, mas o certo é que o vestir-se “sexy” não faz com que os homens honrem ou respeitem as mulheres. De fato, em realidade, garantem que os homens não as honrem nem as respeitem. Se quer que um homem a respeite, e talvez se enamore, então, deve lhe mostrar que se respeita a si mesma e que reconhece sua dignidade perante Deus. A melhor maneira de mostrar isto é a modéstia na vestimenta, nas palavras, nos pensamentos e nas ações.
     É natural querer vestir-se atrativamente. Porém, às vezes, sem dar-se conta, as mulheres que portam vestimentas “sexy” estão se “vestindo para o sexual”. Isto é, de uma maneira que provoca pensamentos sexuais nos homens. Por que os homens reagem dessa maneira e por que as mulheres nem sempre se dão conta disso? Porque os homens e as mulheres são feitos de maneira diferente no que se refere ao corpo humano.
     O fato é que não se necessita muito estímulo visual para que os homens se excitem sexualmente. A visão do corpo de uma mulher, ainda que pouco e ainda que a moça seja completamente desconhecida, pode despertar pensamentos sexuais instantaneamente. Isto pode ser difícil de entender para as mulheres, mas é absolutamente certo.
E as mulheres? Minhas amigas dizem-me que, certamente, as mulheres apreciam os homens bonitos, mas não são afetadas da mesma maneira intensa que os homens. Elas pensam, por exemplo,  que as palavras de amor, a ternura e o apreço sincero são muito mais significativas que as imagens físicas dos homens.
     Dadas estas diferenças, não há dúvidas que as vestimentas “sexy” chamam a atenção do homem. Para algumas mulheres, isto pode ser divertido a princípio, mas ao final não é tanto, porque não atraem a atenção – ou o homem – que uma mulher quer. Por quê? Porque isto causa que os homens queiram “usar” as mulheres sexualmente em lugar de amá-las por quem são.
     Não se esqueça, o ato de ver o corpo de uma mulher é um estímulo tão forte para os homens que, a menos que estejam bem habituados e/ou sejam altamente disciplinados, terão momentos muito difíceis tratando de controlar seus pensamentos sexuais.
E uma vez que estes pensamentos começam, freqüentemente se convertem em pensamentos impuros como “se pudéssemos estar sozinhos” ou “eu gostaria de fazer”. Isso se chama luxúria, e a roupa que as mulheres usam pode disparar estes pensamentos em um segundo. Sim, os homens são culpáveis de se alimentarem de pensamentos luxuriosos. Mas os homens decentes querem evitar esses pensamentos e esperam que as mulheres os ajudem, exercitando a virtude e usando roupa modesta que não conduza a fortes tentações

Santíssimo Rosário

     Quase rosa, plantata super rivos aquarum, fructificate - «Frutificar como rosal plantado sobre as correntes das águas» (Ecclus. 39, 17)



     O santíssimo Rosário merece ser rezado com respeito e atenção, pois é uma devoção sublime e excelente sob todos os pontos de vista. Foi aprovada pela Igreja, enriquecida de indulgências pelos Sumos Pontífices, e glorificada por Deus com milagres estupendos. Por outro lado, este Saltério celeste, em razão das orações que o compõem, encerra tudo o que há de mais belo na Igreja Católica. Em que estima tens tão precioso tesouro? Como é que costumas rezar o Rosário?

     I. Considera a excelência da devoção do santíssimo Rosário. Já se sabe que foi revelada a São Domingos pela divina Mãe, na ocasião em que, estando aflito o Santo e lamentando-se, com Nossa Senhora, dos grandes danos que naquele tempo faziam à Igreja os hereges albigenses, a Virgem lhe disse: “este terreno será sempre estéril, enquanto sobre ele não cair a chuva”. Entendeu então São Domingos que esta chuva era a devoção do Rosário que ele devia publicar. Com efeito, o Santo foi logo pregando por toda a parte, e esta devoção veio a ser abraçada por todos os católicos; de tal maneira, que presentemente não há devoção mais praticada por todas as classes dos fiéis do que a do santíssimo Rosário.

     Que não têm dito os hereges para desacreditar este uso? Mas, para nos persuadirmos da sua impiedade, basta sabermos que esta devoção foi aprovada pela Igreja, que a honrou com a instituição de uma solenidade especial; os Sumos Pontífices enriqueceram-na de indulgências, e Deus a glorificou por milagres estupendos. Por outra parte, é conhecido o grande bem que ao mundo tem resultado desta nobre devoção. Quantos por meio dela têm sido livres dos pecados? Quantos conduzidos a uma vida santa? Quantos têm obtido uma boa morte e hoje estão salvos? O próprio demônio, obrigado a isso por São Domingos, declarou pela boca de um possesso, que não se condenou nenhum daqueles que até à morte perseveraram em rezar devotamente o Rosário.

     Nem isso nos pode admirar; porquanto, sendo este Saltério celeste composto da contemplação dos mistérios, da Oração dominical e da Saudação Angélica, encerra em si tudo o que há de mais sublime na Igreja Católica. Examina-te aqui sobre se tens o santíssimo Rosário na devida estima, já que é uma devoção tão exímia sob todos os pontos de vista.

     II. Para compreendermos quanto agrada à Santíssima Virgem a devoção do santo Rosário, basta refletirmos nas belas promessas por ela feitas àquele que constantemente reza o Rosário. “A todos os”, disse Nossa Senhora ao Bem-aventurado Alano, “que recitarem o meu Saltério, prometo a minha proteção especialíssima. O Rosário será para todos um penhor seguro da sua predestinação à glória, porquanto é uma arma poderosíssima contra o inferno para extirpar os vícios, dissipar o pecado e vencer as heresias. Aquele que recitar devotamente o santo Rosário, não será oprimido pelas desgraças, não morrerá de morte imprevista, sem sacramentos; mas converter-se-á, se for pecador; crescerá na graça se for justo, e será feito digno da vida eterna. Os que na terra se esmerarem em propagá-lo, serão por mim assistidos em todas as suas necessidades”.

     O fruto desta consideração será que rezaremos frequentemente o santo Rosário, e o rezaremos devotamente, com a coroa benta na mão, acompanhando-o da contemplação dos mistérios, e pondo-nos, sendo possível, diante de uma imagem de Maria. Considerando também de uma parte as perseguições de que é alvo a Igreja Católica, e da outra a confiança esclarecida que os Sumos Pontífices põem nesta arma poderosíssima, rezemos muitas vezes o Saltério celeste para que seja acelerado o triunfo da Igreja.

     Ó Virgem gloriosa, Rainha do santíssimo Rosário, congratulo-me convosco pela homenagem que no mundo inteiro vos tributam tantas confraternidades que se gloriam de vosso venerável Nome. Prostrado diante do vosso trono, rogo-vos que lanceis um olhar benigno sobre a herança que Jesus Cristo adquiriu com o seu sangue, e renoveis em seu favor um daqueles prodígios que vos mereceram o título de Rainha das Vitórias. Igualmente vos rogo, ó minha Mãe, que me permitais unir-me hoje e sempre a tantos confrades, vossos filhos diletos, e vos saúde sempre com a saudação angélica: Ave, cheia de graça, o Senhor é convosco (Luc. 1, 28).

“Ó Deus, cujo Filho unigênito pela sua vida, morte e ressurreição nos mereceu os prêmios da salvação eterna, concedei-me propício, que contemplando estes mistérios no santíssimo Rosário da Bem-aventurada Virgem Maria, possa imitar o que eles contêm e conseguir o que prometem. Pelo mesmo Jesus Cristo, Nosso Senhor” (Or. festi) (*I 276).


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LIGÓRIO, Santo Afonso Maria de. Meditações para todos os dias e festas do ano tiradas das obras ascéticas. Tomo Terceiro: desde a duodécima semana depois de Pentecostes até ao fim do ano eclesiástico. Frisburgo: Herder & Cia, 1922, p. 374-377.

Modéstia no falar


“Falando muito não fugirás ao pecado”

“a morte e a vida estão em poder da língua” (Provérbios 18,21)

Diz a Regra de São Bento:

“Preservar a boca de palavras más ou perniciosas;
Não gostar de falar muito;
Não dizer palavras vazias ou que apenas provoquem o riso;
Não gostar do riso excessivo e barulhento.”

(Quais são os instrumentos das boas obras. Capítulo 4)

“Quanto às brincadeiras, palavras ociosas e as que apenas provocam risos, nós as condenamos, em todos os lugares, a uma eterna clausura, e não permitimos ao discípulo abrir a boca para tais palavras.”

(Do silêncio. Capítulo 6.)