Desafio: Mangas longas

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

SALVE MARIA IMACULADA!

Graças a Deus estamos vivendo uma época maravilhosa onde é possível encontrar saias modestas, mas... E quanto a blusa? É quase impossível encontrar uma blusa modesta nos dias de hoje. Alguém poderia dizer "Ah a mas isso é tolice! Existem zilhões de blusas a venda..."; eu respondo de que a blusa católica tem que ter manga longa até pelo menos o cotovelo, com um decote de no máximo dois dedos e seu tecido não pode ser transparente ou aderente ao corpo. Para explicar o porque desse padrão gostaria de adicionar a este post um texto extraído do blog "Maria Rosa":

2-  Ombros cobertos: sim, os ombros são áreas sensuais e que distraem bastante, por isso devem estar cobertos. É também por isso que roupas com mangas são exigidas para um visual modesto. Quanto mais finas forem as alças, mais distraem, mais dão a ideia de desnudamento. E se for tomara que caia (que nome mais indecente, não? Somente por aí vemos como é uma roupa bem ruim), é pior ainda. Pois simula mesmo a nudez. Já repararam que uma mulher usando tal peça, ao sentar-se de modo que o banco cubra a roupa, parece estar despida? Já vi várias vezes esse tipo de coisa em bancos de igreja… Dar a ideia de desnudamento, não é nada modesto. É provocativo. Use mangas. Sempre. De preferência como aquelas indicadas no documento da Santa Sé* (o último ou um dos últimos documentos sobre modéstia prática saídos do Vaticano), ou seja, até os cotovelos. Se não forem assim, até o cotovelo, que sejam fechadas no braço para evitar mostrar a parte que está dentro da roupa, ou seja, sua intimidade. Isso vale para homens e mulheres. Mas na Igreja, faça questão de usar os braços mais cobertos, no mínimo até o cotovelo ou bem perto deste. Vale fazer um esforço maior para estar na frente do Santíssimo, não acha?
Agora que você sabe o porque de usar uma manga longa, te lanço o desafio de encontrar blusas nesses padrões. Na internet temos alguns modelos:
Luciana Lachance



Luciana Lachance
Luciana Lachance


 Fácil atualmente não está, mas não é impossível, e além do mais é para Deus e sua Mãe Maria Santíssima. 


Pequenina escrava de Amor da Santíssima Virgem Maria: Gislaide



Você quer realmente um namoro casto?

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

“Que bela é a santa pureza! Mas não é santa nem agradável a Deus, se a separamos do amor. O amor é a semente que crescerá e dará frutos saborosíssimos com a rega que é a pureza. Sem amor, a pureza é infecunda, e as suas águas estéreis convertem as almas num lamaçal, num charco imundo, donde saem baforadas de soberba.” São Josemaria Escrivá


Graças a Deus vemos crescer o número de pessoas com vontade de viver um relacionamento casto, mas com a nossa fraqueza incitada pelo pecado original sempre inventamos desculpas pra viver um namoro com a intenção de ser casto, mas que na prática não é tão casto assim. 

Existem várias questões a ser tratadas sobre o assunto, mas algumas delas são de suma importância e são as que serão tratadas aqui, essas questões giram em torno de um fundamento básico para se ter um relacionamento casto, é a nossa disposição ao sacrifício e vontade de proteger o outro para que ele não caia em pecado, a abrir mão de certos prazeres e caprichos próprios de vaidade se eles forem ocasião de pecado.
Deste modo podemos formular duas perguntas básicas que o casal ou os solteiros que querem viver um namoro casto devem-se fazer e refletir bastante para verem se realmente estão querendo um relacionamento limpo, a primeira tem a ver com a modéstia e o pudor, não há a mínima possibilidade de um relacionamento ser casto se o casal não se porta - no modo de se vestir e agir - de forma modesta, pois a falta de pudor provoca situações de pecado. 

A segunda questão tem a ver com certas formas de carinho que acontecem no namoro que se tornam ilícitas por também colocar o casal em ocasião próxima de pecado. Antes de colocar as questões, como este é um assunto bastante amplo e discutido, ao final do texto deixarei alguns links referentes aos assuntos abordados, recomendo e gostaria muito que lessem a fim de um melhor entendimento sobre assuntos que são de tão importância, isso lhes esclarecerá muitas dúvidas que podem surgir após a leituras destas questões.
A primeira é: Você mudaria o seu modo de vestir-se? Sabendo que certas roupas são provocantes, que incitam o olhar, você abriria mão de usá-las trocando-as por roupas modestas a fim de proteger o outro de não cair no pecado do olhar? Quem provoca gera um pensamento impuro no outro, e isso é o estopim para uma ação do mesmo modo.
"A modéstia não diz respeito somente ao exterior, porque a maneira com que nos vestimos é um sinal do nosso interior. É um sinal de que não precisamos ficar nos "atirando" visualmente para os rapazes, na esperança de ganhar sua atenção. Tenha certeza que nós temos o poder de fazer as cabeças se voltarem para nós. Mas também temos o poder de fazer os corações se voltarem para nós. Podemos procurar conduzir esses corações para o paraíso ou para nós mesmas. Mas quando fazemos a atenção deles se voltar para as partes do nosso corpo, estamos convidando-os a nos "amar" pelas coisas erradas. " Cristalina Evert [1]
E a segunda: Você abriria mão de ter beijos íntimos até o casamento? Sabendo que este tipo de beijo sempre provoca a libido e conseqüentemente coloca o casal em ocasião próxima de pecado - o que já é um pecado em si - você abriria mão de tê-los para proteger seu (ua) namorado (a)?
"Outro tema que costuma passar por alto é a situação de um homem e de uma mulher que, sentados no carro, se beijam - "só isso, carinhosamente" - durante um bom tempo. Além a tentação de cair num pecado sexual, aqui há um problema. O propósito do namoro é chegar a conhecer a outra pessoa para ver se seria conveniente casar-se com ela. os beijos prolongados não ajudam a alcançar esse objetivo. Geralmente, faz-se isso por ser agradável, não para se chegar a uma descoberta interpessoal. De modo que, ainda que os beijos prolongados não provoquem excitação (o que poderia ser caso para uma consulta médica), são contraproducentes para o namoro. São pelo menos um pecado contra a virtude da prudência.[...] Pôr-se voluntariamente em perigo de pecar já é um pecado.' 
Pe. Thomas Morrow [2]
Bem lá no fundo você sabe que o que está escrito acima é verdade, então reflita: Quem ama de verdade quer proteger o outro e faz os sacrifícios necessários para que ele não caia em pecado. Você faria estes sacrifícios pelo bem do outro? Quem não está disposto a fazer sacrifícios no namoro não terá forças para suportar os sacrifícios que a vida matrimonial pedirá no futuro.

Que a Virgem Santíssima e o Glorioso São José, seu casto esposo nos conduzam a termo neste caminho, pois ele só vale a pena se o objetivo for a maior Glória de Deus.
Links recomendados sobre as questões acima:


Parresía “Pudor e Modéstia”, do Pe. Paulo Ricardo de Azevedo.
 Tiago Martins
[1] Trecho do livro "Pure Womanhood" (Pura Feminilidade) de Crystalina Evert, San Diego, Ed. Catholic Answers, 2008.
[2] Retirado do livro: Namoro Cristão em um mundo supersexualizado, Pe. Thomas Morrow

Fonte:http://materdei1.blogspot.com.br/

O Tratado nos recomenda a Modéstia

sábado, 10 de novembro de 2012

SALVE MARIA IMACULADA!!

O mês de preparação para renovar ou fazer a Santa Escravidão de Amor já começou (para aqueles que vão se consagrar no dia 8 de dezembro, dia da Imaculada Conceição) e relendo este precioso livro que é o Tratado da Verdadeira Devoção é possível ver as recomendações de São Luís para os escravos de amor viverem a modéstia (lembrando novamente que modéstia não é só roupa).

Artigo 59: [...] Terão nos lábios a espada de dois gumes, que é a Palavra de Deus; trarão aos ombros o estandarte sangrento da Cruz, o crucifixo na mão direita, o Rosário na esquerda, os sagrados nomes de Jesus e Maria no coração, e a modéstia e mortificação de Jesus Cristo em toda a sua conduta.

Artigo 96: [...] almas de oração. Estas aplicam-se ao interior, por ser o essencial, sem todavia desprezar a modéstia exterior que acompanha sempre a Verdadeira Devoção.

Artigo 117: [...] Estas devoções são duma eficácia maravilhosa para santificar as almas, desde que sejam feitas:
-Com a boa e reta intenção de só agradar a Deus, e de se unir a Jesus Cristo como a seu fim último, e de edificar o próximo;
-Com atenção, sem distrações voluntárias;
-Com devoção, sem precipitação nem negligência;
-Com modéstia e compostura respeitosa e edificante do corpo.

Artigo 260: (Santíssima Virgem Maria) É o modelo formado pelo Espirito Santo nua simples criatura, para nós o imitarmos, na medida das nossas limitadas forças. 

Inútil escrava de Amor da Santíssima Virgem Maria: Gislaide

Roupa de Missa - três cenas

terça-feira, 16 de outubro de 2012




Antes de iniciar qualquer argumentação neste artigo, gostaria de tratar de algumas cenas que podem acontecer neste contexto:
Cena 1 - Domingo, antes da missa, o católico (ou a católica) abre seu guarda-roupa e veste-se normalmente: se está calor, o moço coloca sua bermuda e camisa regata, e a moça sua blusa de alça e com decote com uma calça de ginástica, a roupa da moda. Vai à missa, afinal, "o que importa é o que está no coração";
 

Cena 2 - Domingo, o católico se depara com seu guarda-roupa e precisa peneirar para encontrar alguma roupa que se adeque ao momento: a Santa Missa. Sabe que precisa vestir-se com "certa" modéstia, então procura alguma roupa que não tenha nada decotado ou seja muito curto. Vai à missa satisfeito, afinal, está comportado e vestido "próprio para a ocasião";

Cena 3 - Domingo, um católico abre seu guarda-roupa e entre todas as suas roupas escolhe aquela mais apropriada, ou seja, aquela que é a mais bonita, a mais nova etc, a "roupa de missa", como era chamada antigamente. Não que as demais roupas não sejam apropriadas, mas é bom sempre agradar um pouco mais a Deus.
 
Partindo destas três cenas, é fácil perceber qual está completamente incorreta: a primeira. O clichê "o que importa é o que está no coração" só é dito por aqueles que se recusam a fazer algo mais para Deus, que se esquecem sobre a sacralidade de seu corpo e acham que o que está no coração não precisa se refletir no exterior. Entretanto, o que a Igreja prega e sempre pregou é que a piedade também deve ser demonstrada externamente: de que adianta eu dizer que respeito e honro a Deus, se me coloco à frente dEle como me colocaria na frente de um qualquer, em uma praia ou na academia? Mas e se fosse uma visita a um Rei, ao Presidente, será que me vestiria assim? Deus pode não "precisar" que nos visitamos com nossas melhores roupas, mas nós precisamos demonstrar nosso respeito e adoração por Ele da melhor forma que pudermos, interna e externamente. E isso com certeza será muito mais agradável ao olhos dEle, se estivermos bem dispostos no interior e no exterior.
No entanto, a segunda e a terceira cena podem parecer ter pouca diferença, mas há uma diferença gritante entre ambos os católicos apresentados. A segunda cena mostra um católico que tem "roupa decente para ir à missa" e "roupa indecente, que não dá para ir à missa". Mas... então pode usar roupa indecente fora da missa? Esta definição de hoje de "roupa de missa" é muito diferente de outrora, é uma definição que demonstra que não estamos impregnados com a castidade, com a modéstia, com o pudor em nosso dia-a-dia. O simples fato de sair da porta da Igreja não nos dá o direito de usar um decote avantajado ou uma saia curta, "porque está na moda". Todo o dia é dia para se policiar no vestir, para sermos espelho de Deus, para darmos testemunho com nosso exemplo.
Já na terceira cena, a "roupa de missa" como sempre foi vista: aquela nossa melhor roupa, a roupa mais nova, a mais bonita. Posso não ter mais que duas peças de roupa, mas aquela que é a que eu mais gosto, então é esta que irei usar. Posso ter apenas roupas doadas, se minhas condições não permitem comprar roupas novas, mas "aquela" roupa, a mais bonita, é a que irei usar. E é isso que importa aos olhos de Deus: não é ter uma roupa que custe milhões, mas dar o nosso melhor a Ele. Não como no primeiro caso, onde a pessoa acha que basta dar o seu "melhor interior", mas sim doar-se por inteiro, da maneira que estiver ao seu alcance, para agradar a Deus, como aquela mulher que deu apenas algumas moedas, mas estas poucas moedas eram tudo o que tinha. E neste último caso, a pessoa já está inteiramente junto de Deus no seu vestir, não tem a idéia de que roupas decotadas e curtas só não podem ser usadas dentro da Igreja. Seu exterior reflete o seu interior em todos os lugares e, principalmente, dentro da casa de Deus e diante do Sacrifício da Cruz.

Como a mulher se veste hoje



Por Daniel Pinheiro

Há algum tempo soubemos que um primo de nossa família, que mora no interior do Ceará, passou por uma grande dificuldade. Um dia, ligaram para ele de uma loja de São Paulo, dizendo que ele tinha uma dívida lá de mais de mil reais. Ele nunca foi pra São Paulo, e nunca fez compras nessa loja.
Ele descobriu, com isso tudo, que algum espertinho tinha aberto uma conta com os dados dele – identidade, CPF, e nome completo – em um banco de São Paulo, e tinha conseguido um certo crédito, usando-o para gastar mais de dois mil reais em várias lojas. Foi um tormento para ele provar que não tinha nada a ver com aquilo. Engraçado que ele não tem muitas contas, nem faz muitas compras por aí para que o número de seus documentos fique circulando pelo mundo. Depois disso tudo, ele redobrou os cuidados. Afinal de contas, seu nome e o número de seus documentos tinham sido usados por outras pessoas para proveitos egoístas.
Fiquei pensando, então, sobre a importância de guardar aquilo que é nosso, que tem valor para nós, para que não seja usado por pessoas que muitas vezes nem conhecemos. Imagine que uma grife quisesse divulgar uma nova moda de estampar nas camisetas o nome completo, o número do CPF e da identidade da pessoa. Creio que essa moda não ia pegar.
Ninguém, em sã consciência, sai por aí divulgando seus dados pessoais.
No entanto, temos algo de muito mais valioso que nosso nome, nosso dinheiro ou nossos documentos. É o nosso próprio corpo, que faz parte, da maneira mais íntima possível, do “todo” que somos como pessoas, como seres humanos.
Percebem como é ilógico que a moda e sociedade ditem parâmetros que fazem as mulheres mostrarem demais seu corpo? Ficaríamos surpresos com alguém que estampasse na camiseta o nome completo e o número dos seus documentos. Afinal de contas, alguém poderia usar aquilo para fins não muito bons, em detrimento da própria pessoa. Muito mais, porém, deveríamos nos espantar ao ver mulheres que mostram demais o próprio corpo, que é muito mais valioso do que nome ou documentos. Assim, de certo modo, elas se permitem ser usadas por aqueles que, certamente, olharão para ela com luxúria. Há prejuízos na dignidade tanto de quem olha como de quem é vista.
Tudo isso nos faz pensar como é sedutor o discurso da moda, da sociedade, da “revolução sexual”, para que tenhamos chegado ao ponto de considerar normal, natural, e desejável esse tipo de “uso” do corpo.
O Papa João Paulo II disse que há uma oposição entre o amor e a atitude de “usar” uma pessoa para o próprio deleite. Ele chama essa atitude de “utilitarista”, e lhe faz muitas críticas. Segundo ele, “o utilitarismo introduz uma relação paradoxal: cada uma das duas pessoas toma fundamentalmente a atitude de assegurar o próprio egoísmo, e ao mesmo tempo concordar em servir ao egoísmo do outro, desde que isso lhe ofereça a ocasião de satisfazer o próprio egoísmo. (…) [Essa atitude] prova essencialmente que a pessoa (…) se rebaixa ao nível de meio, de instrumento, (…) [o utilitarismo] é uma espécie de antítese do amor” (Amor e Responsabilidade, p. 33).
Para João Paulo II, só o amor dignifica a pessoa. Em suas palavras, “a pessoa é um bem tal que só o amor se relaciona com ela própria e plenamente”.
E então? Que tal agora se perguntar sobre a maneira como me visto e me comporto? Será que ela está induzindo o outro a me ver como um “instrumento” para seu prazer, em uma atitude “utilitarista”? Ou será que ela está suscitando no outro o desejo de me amar pela minha pessoa inteira, corpo e alma, e não só o corpo?

As modas "sexy": o que pensam os homens



Por Mike Mathews -  Tradução Aline Rocha

Como de fato afetam, aos homens, as roupas “sexys” das mulheres? Como homem, eu gostaria de explicar. Freqüentemente, vejo mulheres a usar calças jeans apertadas, vestidos ajustados ao corpo e mini-saias. Algumas usam calças “rasgadas”, blusas decotadas e suéteres apertados, enquanto que outras mostram partes de seus sutiãs aqui ou ali. As mulheres estão vestindo modas “sexy” em todos os lugares: nas escolas, no trabalho e até na Igreja.

Com essas atitudes exibicionistas como que elas querem ser honradas e respeitadas pelos homens? Às vezes, pergunto-me no meu interior quais serão os motivos que as leva a agir dessa forma. Será que estão tratando de ser atrativas e estar na moda? Ou estão buscando algo mais? Elas tem noção de quais os sinais que estão enviando aos homens? Elas estão em busca de atenção? – ou estão tentando encontrar um bom marido e um amor seguro? Querem conseguir um encontro ou incrementar a confiança em si mesmas? Podem ser estas as razões ou existem outras? Mas o certo é que ao vestir-se “sexy” nunca conseguirão com que os homens lhes honrem ou as respeitem. De fato, na realidade, é quase certo que os homens não as honraram nem as respeitaram. Se você quer que um homem a respeite, e talvez se enamore, então, você deve mostrar auto-respeito e reconhecer sua dignidade perante Deus. A melhor maneira de mostrar isto é a modéstia no vestir-se, nas palavras, nos pensamentos e nas ações.

O que provoca pensamentos sexuais nos homens?
É natural querer vestir-se de modo atraente. Mas às vezes, sem até dar-se conta, as mulheres que vestem roupas “sexys” estão se “vestindo para o sexo” – isto é, se veste de tal forma que provoca pensamentos sexuais nos homens. Por que os homens reagem dessa maneira e por que as mulheres nem sempre se dão conta disso? Porque os homens e as mulheres são feitos de maneira diferente no que se refere ao corpo humano. O fato é que não se necessita muito estímulo visual para que os homens se excitem sexualmente. A visão do corpo feminino, ainda que seja pouco, e ainda que a moça seja completamente desconhecida, pode despertar pensamentos sexuais instantaneamente. Isto pode ser difícil de entender para as mulheres, mas é a mais pura verdade.
E as mulheres? Minhas amigas dizem-me que, certamente, as mulheres apreciam os homens bonitos, mas não são afetadas visualmente na mesma intensidade que os homens. Elas pensam, por exemplo, que as palavras de amor, a ternura e o apreço sincero são muito mais significativos que o porte físico dos homens. Dadas estas diferenças, não há dúvidas que as roupas “sexys” chamarão a atenção do homem. Para algumas mulheres, isto pode ser divertido a princípio, mas ao final não será, porque não vai atrair o tipo de atenção – ou o homem – que uma mulher deseja. Por quê? Porque as moças que usam roupas atraentes, causa nos homens somente a libido e vontade de “usá-las” sexualmente em lugar de amá-las por quem são.
Não se esqueça, o ato de ver o corpo de uma mulher é um estímulo tão forte para o homem que, ao menos que ele tenha se treinado ou seja altamente disciplinado, haverá situações difíceis para ele controlar seus pensamentos sexuais. E uma vez que estes pensamentos comecem, freqüentemente se convertem em pensamentos impuros como “se pudéssemos estar sozinhos” ou “eu gostaria muito de fazer…”. Isso se chama luxúria, e as roupas que as mulheres usam pode despertar esses pensamentos em um segundo. Sim, os homens são culpáveis de se alimentarem de pensamentos luxuriosos. Mas os homens decentes querem evitar estes pensamentos e esperam que as mulheres os ajudem, através da exercitação da virtude e usando roupas modestas que não os conduza a ter fortes tentações.

O que faz com que os homens vejam as mulheres como objetos sexuais?
Mesmo que você saiba ou não, se você usa roupas que mostre seu corpo, muitos homens lhe verão como um objeto sexual. Não somente isso, mas a maneira que você se veste pode afetar também como estes homens vêem as outras mulheres. Quando os homens estão dispostos a ver uma mulher sob o domínio de luxúria, eles tendem a desenvolver uma visão distorcida de todas, fazendo com que vejam e tratem as outras mulheres com que eles se encontrarão depois, como objetos sexuais.
Tendo consciência ou não, se você se apresenta de uma maneira sexualmente reveladora – ainda que ligeiramente – muitos homens desejarão ter seu corpo para o seu prazer, sem preocupar-se em considerar-te como uma pessoa. Muitos homens lhe verão como sexualmente fácil. Outros, estarão constantemente distraídos com tentações sexuais e lhes será difícil chegar a te conhecer como a pessoa maravilhosa que você é.
Alguns atacar-te-ão verbalmente ou dir-te-ão qualquer coisa que você deseja  ouvir, somente para te levar à cama. E ainda outros tratarão de manusear-te e até violar-te. Porém, deixa-me ser claro: não importa como se veste uma mulher, isso nunca é uma desculpa para o estupro, ou para a agressão sexual de nenhuma classe. Os homens que cometem estes atos realizam um monstruoso pecado e um crime atroz. Nada do que estou dizendo é uma desculpa ou razão para que algum homem viole uma mulher ou cometa qualquer outro crime.
E, por certo, não te deixes enganar pelas revistas femininas que fazem parecer que cada rapaz está buscando somente sexo e mostram como “você tem que te vestir sexy” para conseguir um bom namorado, ou esposo. Isso não é verdade. Somente os homens que querem se aproveitar de ti sexualmente, animar-te-ão para que te vistas dessa maneira. Você não tem que exibir teu corpo para encontrar um bom homem.

Faça que ele ame teu “eu” interior!
Então, que tipo de atenção você realmente quer? A maior parte das mulheres quer ser amada e respeitada pelo que elas são interiormente, não pelo seu visual. Não é isso o que você quer? Você não quer ser amada por um homem sincero, puro e virtuoso que tem confiança em si mesmo, é disciplinado e está comprometido com a relação de vocês? Eu sei que você não quer ser “usada” pelos homens, e que não quer estar em uma relação, ou se casar com um homem que não tem controle de si mesmo – um homem que busca satisfações rápidas ou que deseja cada menina bonita que ele vê.
A Katherine Kersten, comentarista do “National Public Radio” e presidenta da junta diretiva de “Center of the American Experiment”, escreveu: “A modéstia implica algo mais: simples justiça. Nós, mulheres, pedimos respeito da parte dos homens, insistindo para que eles nos valorizem não por nossa aparência, mas por quem somos. É uma hipocrisia dizer isto e, ao mesmo tempo, vestir-se e atuar imodestamente, provocando intencionalmente o desejo sexual e dando sinais de estar facilmente aberta a esses desejos. Atuar desta maneira é ferir nossa própria dignidade, é tratar-nos a nós mesmas como objetos sexuais. Além de tudo, é verdadeiramente injusto, porque significaria que nós estamos considerando que os homens estão em uma posição mais alta”.

Prepara-te para o amor duradouro
Se estás buscando um amor duradouro e um matrimônio para toda a vida, que una as mentes, as almas e os corpos, a melhor maneira de consegui-lo é sendo o tipo de pessoa que você quer seu futuro esposo seja. Pensa em você mesma e em seu futuro cônjuge como alguém com integridade, com uma personalidade vital e um caráter firme. Se você desenvolver estas qualidades e as demonstrar por meio das palavras, ações e aparência, ajudará a atrair o mesmo em teu esposo. Há muitos homens bons por aí; homens que têm personalidades maravilhosas, homens que são respeitosos, inteligentes e que buscam uma relação duradoura; homens que serão fiéis e que se comprometeram com sua esposa por toda a vida. Para encontrar um homem verdadeiramente honrável como este, recorda que ele se sentirá atraído por uma mulher que se veste modestamente como sinal de pureza; por alguém que reconhece que cada pessoa foi criada à imagem e semelhança de Deus. Ao vestir-se modestamente, uma mulher mostra que sabe que fomos feitos para amar e ser amados, como pessoas únicas e irrepetíveis. Ela também mostra respeito por seu corpo e por sua alma imortal, dois dons sagrados que devem ser tratados com dignidade e respeito.
Como homem, deixe-me terminar dizendo que aprecio sinceramente as mulheres que fazem um grande esforço para vestir-se modestamente. Conheço várias mulheres atrativas que sempre se vestem com lindas roupas e estilos modestos. O que faz estás mulheres ainda mais atrativas que sua beleza física e a roupa de moda que estão usando, é sua modéstia. É a virtude que as fazem brilhar de uma forma bela. Mostram que são respeitáveis, que têm uma fortaleza interior e uma grande auto-estima. A modéstia mostra também um coração puro e um desejo generoso de guardar-se para um futuro esposo. Pensa por um momento: o que dizem suas roupas de você mesma?

P.S.: A modéstia é uma bela virtude! Os homens também se beneficiam dela quando eles a praticam em seus pensamentos, palavras e ações.

Pregação muda

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Salve Maria Imaculada!

Ontem foi dia de São Francisco de Assis e por ser o dia dele a Pâmela Maria (membro da CMM), me enviou uma mensagem com uma frase dele:  “Pregue sempre o Evangelho, e quando for necessário, use palavras.” [São Francisco de Assis].
Então fiquei a meditar no que queria dizer São Francisco, e trouxe essa frase para a modéstia. 
Pregue o Evangelho e se for necessário use de palavras, ou seja, pregue com a sua vida, com sua modéstia no vestir, no falar, no andar. 
A modéstia é uma pregação muda, pregação feita toda vez que saímos de casa com uma roupa modesta. As pessoas com certeza iram reparar, algumas para elaborar críticas, mas outras poderão até mesmo mudar de vida e de guarda-roupa.
Porque coloquei essas fotos? Por que elas são exemplos de "pregação muda"; mostram mulheres modestas que no seu silêncio estão pregando o Evangelho. Se fosse necessário elas usariam de palavras, mas somente sua modéstia já nos fala de Deus.
E para finalizar São Francisco pede (com a frase acima) e mostra na prática:
Lê se na vida de São Francisco de Assis um episódio que ilustra quanto o cumprimento desse dever pode produzir nas almas um efeito equivalente ou talvez maior que o de um sermão. Certa vez, ele convidou um frade, seu discípulo, a acompanhá-lo:
_Irmão, vamos fazer uma pregação. Disse-lhe.
Após percorrerem a cidade em silêncio, São Francisco retomou o caminho do convento. Sem entender o que se passava, o frade perguntou:
_Mas, meu pai, não dissestes que íamos fazer uma pregação? Aqui estamos de volta, e não proferimos uma só palavra... E o sermão?
_Já o fizemos. Não percebes que a vista de dois religiosos andando pelas ruas com estas vestimentas e em atitude de recolhimento vale tanto quanto um sermão? Respondeu o Santo.

Inútil escrava de Amor da Santíssima Virgem Maria: Gislaide

23 de setembro - São Padre Pio

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

SALVE MARIA IMACULADA!

No dia 23 de setembro a Igreja comemora o dia de São Padre Pio de Pietrelcina e nós da CMM comemoramos o dia de nosso patrono. 


A história de São Padre Pio é conhecida por todos por isso vou mostrar sua insistência na modéstia: 


Padre Pio não toleraria vestidos curtos ou com decotes baixos, saias justas, e ele proibiu suas filhas espirituais de vestir meias-calças transparentes. A cada ano a sua severidade aumentava. Ele teimosamente as mandava embora do seu confessionário, mesmo antes de pôr o pé dentro, se julgasse que elas estavam indevidamente vestidas. Em algumas manhãs, ele expulsou uma após a outra, até que ele acabou por ouvir muito poucas confissões. Seus irmãos observaram estes drásticos expurgos com certo mal-estar e decidiram pregar uma placa na porta da igreja:


“Por desejo explícito do Padre Pio, a mulher deve entrar no confessionário vestindo saias PELO MENOS 20 centímetros abaixo do joelho. É proibido emprestar um vestido longo na igreja para usá-los para a confissão”.
Evitemos o menor risco de ofender a Deus nesta área ou de ser uma ocasião de tentação para o nosso vizinho. Que as modas do mundo não sejam o modelo para o nosso vestuário, mas sim a Virgem Maria e os Santos. Vamos seguir os padrões de recato no vestuário, e recordar as palavras de Nossa Senhora a Beata Jacinta Marto de Fátima:


“Os pecados que mais levam almas para o inferno são os pecados da carne. Hão de vir muitas modas que hão de ofender muito a Nosso Senhor… As pessoas que servem a Deus não devem andar na moda. A Igreja não tem modas. Nosso Senhor é sempre o mesmo”.
Algumas vezes, quando o Padre Pio recusou-se a absolver seus penitentes e fechou a porta do pequeno confessionário em seus rostos, as pessoas iam censurá-lo perguntando por que ele agiu desta forma. “Vocês não sabem”, ele perguntou: “Que dor que custa-me fechar a porta a alguém? O Senhor tem me forçado a fazê-lo. Eu não chamo ninguém, nem recuso a ninguém também. Existe alguém que chama, e que as recusa. Eu sou Sua ferramenta inútil”.
Citação de uma das cartas do Padre Pio:


“Há, além disso, três virtudes que aperfeiçoam a pessoa devota no que diz respeito ao controle dos seus próprios sentidos. Estas são: a modéstia, a continência e a castidade. Em virtude da modéstia a pessoa devota governa todos os seus atos exteriores. Com razão, então, São Paulo recomendou esta virtude a todos e declarou como é necessária e como se isso não bastasse, ele considera que esta virtude deveria ser óbvia para todos. Pela continência a alma exercita a retenção de todos os sentidos: visão, tato, paladar, olfato e audição. Pela castidade, uma virtude que enobrece a nossa natureza e faz com que seja semelhante à dos Anjos, nós suprimimos a nossa sensualidade e a afastamos dos prazeres proibidos. Este é o retrato magnífico da perfeição cristã. Feliz aquele que possui todas estas belas virtudes, todas elas frutos do Espírito Santo que habita dentro dele. Essa alma não tem nada a temer e vai brilhar no mundo como o sol no céu”.
Uma mulher que vendia calças em sua loja de varejo em Vancouver foi se confessar na Itália com Padre Pio e sua absolvição foi recusada…
Ele ordenou que ela voltasse para casa no Canadá e se livrasse de todo seu estoque, e não desse qualquer um dos itens para as pessoas que poderiam usá-los, e se ela quisesse sua absolvição, poderia voltar à Itália e recebê-la, só depois que ela realizasse piedosamente suas ordens.
O Santo Padre Pio deve ter tido uma forte consciência dos perigos da falta de modéstia para as nossas almas imortais, e dos perigos da tentação para o nosso próximo. “Que as modas do mundo não sejam o modelo para o nosso vestuário, mas sim a Virgem Maria e os Santos”.
A Canonização do Padre Pio nos dá a oportunidade para recordar a gravidade do Santo de San Giovanni Rotondo, que colocou este cartaz na porta de sua igreja:


“A Igreja é a casa de Deus. É proibido para os homens entrar com os braços nus ou usando shorts. É proibido para as mulheres entrarem usando calças, sem um véu sobre sua cabeça, com roupas curtas, decotes baixos, roupas sem mangas ou vestidos imodestos”.

Fonte: http://osegredodorosario.blogspot.com.br/2011/04/padre-pio-e-as-modas.html

Inútil escrava de Amor da Santíssima Virgem Maria: Gislaide

Rádio Web

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Salve Maria!!

Queremos apresentar nossa Web Rádio!

Teremos programação musical
Orações
Pregações

Web Rádio CMM

Nosso Blog

19 de setembro - Nossa Senhora de La Salette

SALVE MARIA IMACULADA!!
Em 19 de setembro de 1846 a Virgem Maria apareceu a duas crianças Maxinim Giraud de 11 anos e a Mélanie  Calvat de 15 anos, em La Salette na França.

Segue abaixo o relato de Mélanie Calvat, que se encontra no livro “Les plus beux textes sur la Vierge” (Éditions La Colombe, Paris, 1946, pp.387 ss.):

“A Santíssima Virgem era alta e bem proporcionada. Parecia tão leve que um sopro poderia atingi-la. Entretanto, Ela permanecia imóvel e inalterável.

Sua fisionomia era majestosa, imponente, mas não imponente como são as grandes da terra. Ela impunha um temor respeitoso, ao mesmo tempo que sua majestade impunha respeito entremeado de amor.
Ela atraía. Ao seu redor, como em sua pessoa, tudo inspirava majestade, esplendor, magnificência de uma rainha incomparável. Ela parecia bela, clara, imaculada, cristalina, celeste. Parecia-me também como uma boa mãe cheia de bondade, amabilidade, amor para conosco, compaixão e misericórdia.
A Santa Virgem chorava durante quase todo o tempo que me falou. Suas lágrimas corriam lentamente, uma a uma, até seus joelhos; depois, como fagulhas de luz, elas desapareciam. Eram brilhantes e cheias de amor.
Eu quisera consolá-la para que Ela não chorasse. Mas parecia-me que precisava mostrar suas lágrimas para melhor mostrar seu amor esquecido pelos homens. As lágrimas de nossa terna Mãe, longe de enfraquecer seu ar de majestade de rainha e senhora, pareciam, ao contrário, embelezá-la, torná-la mais amável, mais radiante.
Os olhos da Santíssima Virgem, nossa terna Mãe, não podem ser descritos por uma língua humana. Para deles falar, seria preciso um serafim, seria preciso a própria linguagem de Deus, que formou a Virgem Imaculada, obra prima de seu poder.
Os olhos da augusta Maria pareciam mil e mil vezes mais belos que os brilhantes, os diamantes e as pedras preciosas. Eram como a porta de Deus de onde se podia ver tudo aquilo que pode encantar a alma.
Somente essa visão dos olhos da mais pura das Virgens seria suficiente para ser o Céu de um bem-aventurado. Seria suficiente para fazer uma alma entrar na plenitude da vontade do Altíssimo entre todos os acontecimentos que sucedem no curso da vida. Quem visse os olhos de Nossa Senhora, faria a vontade de Deus para sempre. Seria suficiente para impelir uma alma a contínuos atos de louvor, agradecimento, reparação e expiação.
Somente esta visão concentra a alma em Deus e a torna como morta-viva, que olha as coisas da terra, mesmo as coisas aparentemente mais sérias, como brinquedos de criança. Ela só queria ouvir falar de Deus, daquilo que se refere à sua glória.
O pecado é único mal que Ela vê sobre a terra e por causa dele Ela morreria de dor se Deus não a sustentasse”.
Nossa Senhora de La Salette é a padroeira da Comunidade Missionária Mariana. 
Nossa Senhora de La Salette, ora pro nobis.


Inútil escrava de Amor da Santíssima Virgem Maria: Gislaide

Um achado

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

SALVE MARIA IMACULADA!
Sapatilha estilo vintage.
Detalhe da estampa
Inútil escrava de Amor da Santíssima Virgem Maria: Gislaide

Algumas frases...

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

SALVE MARIA IMACULADA!! 

"A modéstia como a castidade, está ligada à virtude cardeal da temperança." (São Tomás)


 "A modéstia é uma virtude que, pelo respeito devido à presença de Deus, para edificação do próximo e por um sentimento de dignidade pessoal, regula com decoro todo o exterior do homem: a idade, à condição, sem afetação nem singularidade; é o reflexo, senão da santidade, pelo menos da probidade e da decência que devem existir interiormente". (padre Valey)



Inútil escrava da Santíssima Virgem Maria; Gislaide Rodrigues da Silva

"Procuro que cada peça realce a dignidade da mulher"

quinta-feira, 30 de agosto de 2012


Opus Dei - Sofía Carluccio, modista.
Sofía Carluccio, modista.

Ela descobriu a profissão ainda pequena, vendo sua mãe reciclar roupas para vestir bem os filhos. Hoje,
Sofia Carluccio é desenhista de moda, tem sua própria coleção e procura viver os ensinamentos de São Josemaria no seu trabalho.

24 de abril de 2006

Sofia Carluccio, do Uruguai, desenhista de moda.

Formei-me no Centro de Desenho Industrial como desenhista na área de têxteis e modas. Minha profissão talvez já estivesse definida desde criança: tive a influência da minha mãe, que sempre gostou de reciclar roupas, entre outras coisas como forma de economizar para vestir a mim a aos meus dez irmãos. Creio que herdei dela essa veia artística.

Atualmente sou encarregada do desenvolvimento de produtos numa fábrica de confecções femininas e masculinas. A maioria dos produtos é exportada para o México, Estados Unidos, Brasil, Chile e Argentina.

Paralelamente, eu e uma amiga lançamos a nossa própria coleção e com ela participamos da semana da Moda no Uruguai, em agosto de 2001. Pouco depois nos convidaram para participar de um desfile no Museu Rally em Punta del Leste. Lá apresentamos uma coleção inspirada nos idos de 1925 — os primeiros anos desse balneário — que se denominou “O Entardecer” e foi muito bem recebida pelos especialistas.

As tendências do mundo da moda atualmente são ditadas pela Europa. Queremos participar dessa corrente e agregar a ela certos valores que consideramos fundamentais: a elegância, a harmonia... e procurar que cada peça realce a dignidade da mulher.

O mundo da moda é interessante, mas difícil. Alguns desenhistas procuram conceber modelos chamativos, buscando atrair a atenção, apelando para o recurso fácil do provocante. Uma coisa que vejo muito claramente é que a moda é para vestir e não para despir: isso é como um “leit motiv” para mim.

Desde que dei meus primeiros passos no mundo da moda me aconselharam que tivesse um critério firme e um sadio complexo de superioridade, porque o ambiente faz muita pressão. Neste aspecto, umas palavras de São Josemaria Escrivá me têm ajudado muito: “Hoje é  especialmente necessário intensificar o trabalho apostólico no campo da moda, para levar também o “bom perfume de Cristo” a este grande meio de influência social. Nosso desejo é encontrar a Deus neste setor – muitas vezes tão paganizado – da vida e dos costumes humanos, e procurar convertê-lo numa ocasião de apostolado, em algo que fale de Deus e a Deus nos leve”.

Na hora de desenhar, não procuro simplesmente que as pessoas estejam na moda, mas que combinem a modéstia com a elegância, através de pequenos detalhes e acessórios. Cada peça é pensada até os mínimos detalhes.

Trabalho com um grupo de costureiras muito profissionais que vivem nos diversos bairros de Montevidéu. Geralmente os ateliês são as suas próprias casas, e isso me dá a possibilidade de conhecer as suas famílias. Eu as incentivo e estimulo para que realizem o seu trabalho da melhor forma possível e na presença de Deus. Lembro-me de uma idéia de São Josemaria que me ficou muito gravada: os ateliês de moda podem ser instrumentos para fazer um apostolado eficaz. E percebo que além de poder ser feito na presença de Deus, esse trabalho pode ao mesmo tempo obter muito sucesso, porque são muitas as mulheres que agradecem e sentem-se bem com o estilo que tentamos plasmar.


Fonte:http://www.opusdei.org.br/art.php?p=15282

De atriz a Mãe

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

SALVE MARIA IMACULADA

Maria Mariana aos 19 anos vivia seu 'auge' com a série 'Confissões de Adolescente' que ela própria escreveu, no entanto,  quando se casou deixou a profissão de atriz, mudou-se para uma cidade do interior, para poder dedicar-se a sua família.

Segue abaixo algumas de suas opiniões "polêmicas": 

O valor de ser mãe não está sendo levado em conta. Sinto isso há quase dez anos, desde que eu decidi parar todas as minhas atividades para ter filhos e cuidar deles. A pressão foi inimaginável e veio de todos os lados. Da família, dos amigos, de quem mal me conhecia. Muita gente me perguntou se eu estava deprimida ou tinha síndrome de pânico. Meu pai também custou a entender. Eu era bem-sucedida, e largar a fama é um absurdo para as pessoas. Se alguém saiu da mídia por vontade própria, é porque tem algum problema grave. A verdade é que eu só descobri o que é trabalhar depois de ser mãe! Ser mãe é um trabalho social, o maior deles. É um esforço para garantir a criação de indivíduos de valor, mentalmente sadios, que contribuam para o bem geral. Pessoas equilibradas, educadas, que consigam se manter. Quando pequeno, o filho precisa de atenção especial e exclusiva. É nesse período que se formam a base do que ele será, o caráter, os valores. Depois, é difícil consertar.

Amamentar não é um detalhe, é para a mãe que merece. É importante e simplifica a vida. Vejo muitas mulheres com preocupações estéticas, se o peito vai cair, se vai ficar alguma cicatriz se o peito rachar. Amamento há nove anos seguidos. Só desmamo um quando engravido do outro. Há mulheres que passam nove meses no shopping, comprando roupinhas, aí depois marcam a cesárea e pronto. Acabou o processo. Aí sabe o que acontece? Elas têm depressão pós-parto.

Não acredito na igualdade entre homens e mulheres. Todos merecem respeito, espaço. Mas o homem tem uma função no mundo e a mulher tem outra. São habilidades diferentes. Penso nesta imagem: homem e mulher estão no mesmo barco, no mesmo mar. Há ondas, tempestades, maremotos. Alguém precisa estar com o leme na mão. Os dois, não dá. Deus preparou o homem para estar com o leme na mão. Porque ele é mais forte, tem raciocínio mais frio. A mulher tem mais capacidade de olhar em volta, ver o todo e desenvolver a sensibilidade para aconselhar. A mulher pode dirigir tudo, mas o lugar dela não é com o leme. 



Inútil escrava da Santíssima Virgem Maria; Gislaide Rodrigues da Silva

As mães que não cuidam dos seus filhos

terça-feira, 28 de agosto de 2012



“Nisso se enganam muitas mulheres que pensam que casar-se não é mais que deixar a casa do pai, passando para a do marido e sair da servidão para a liberdade e a felicidade; e pensam que, tendo um filho de tanto em tanto e jogando-o nos braços de uma ama, são saudáveis e plenas mulheres.”
(Frei Luis de Leon*)


Eu não posso deixar de me entristecer a cada vez que tenho notícia de que alguma criança foi entregue a uma babá ou a uma creche. Fico triste ao pensar que essa criança deveria estar com sua mãe, sob seus cuidados, e em vez disso está em mãos estranhas.
Há casos em que nada mais pode ser feito senão isso, pois a mãe não tem como se sustentar se não trabalhar fora, precisando então deixar o filho com outros. Há casos em que o casal vive com muita dificuldade, em que o homem sozinho não pode manter a casa. Mas há os casos em que não há necessidade da mulher trabalhar fora. Nesses casos eu fico ainda com mais pena da criança. Porque os pais poderiam escolher diminuir a renda, mas ter o melhor para a família: a mãe cuidando diretamente da casa e dos filhos. Mas por mil motivos superficiais os pais escolhem deixar seus rebentos em mãos estranhas, criando todo tipo de desculpas para isso. Tenho notado que muitas vezes justificam tal atitude alegando que sem o trabalho remunerado da mulher, a criança não terá certos confortos. Mas o que é melhor para a vida humana? Casa própria e carro do ano, celular de último tipo, TV de plasma de 50 polegadas, viagens a Disney, ou o carinho e a atenção que somente a mãe pode dar?
Cada um vai querer justificar a ausência da mãe de alguma forma, cada qual se achando muito correto, achando que não há outro jeito senão esse. Mas as pessoas que agem assim deveriam pensar seriamente na formação de seus filhos (principalmente os mais novinhos), ficando em mãos estranhas, absorvendo conceitos estranhos, deixando de receber a atenção maternal em todos os momentos, algo que é comprovado ser o melhor para a pessoa.
Nos dias de hoje há quem ache bonito deixar seus filhos com gente estranha. Calam a consciência em troca de dinheiro para pagar seus luxos e diversões. Calam a consciência para não ter que se dar ao trabalho de trocar fraldas. Já ouvi mães dizendo algo assim: “ah, eu adoro cuidar de meus filhos, mas a gente tem que olhar para o próprio umbigo, né?”. Foi interessante notar como a pessoa se declarou uma egoísta e nem percebeu. Justifica o fato de deixar os filhos em creche para poder “olhar para o próprio umbigo”. Outro dia uma disse – toda contente – que sua criança tinha aprendido na creche a tomar o alimento segurando a colher sozinha. E eu pensei: e ela acha bom que seu bebê tenha aprendido algo através de estranhos? Ela não fica triste em pensar que não estava por perto quando sua criança, pela primeira vez, pegou a colherzinha e levou o alimento à boca?
As mulheres que querem “se realizar profissionalmente”, “ter um tempo para si mesmas”, “dar melhores condições de vida para os filhos”, arrumam todo tipo de desculpas para poder ficar longe de casa, cuidando de algo que não é delas, enquanto outras são pagas para cuidar daquilo que – depois de Deus – é mais precioso (ou deveria ser) na vida de uma mulher casada: sua família. E essas que são pagas para cuidar dos filhos dos outros tem que deixar seus próprios filhos sob cuidados de outros, e assim caminha a humanidade. Enlouquecemos? É o que parece.
A mãe deve estar junto dos filhos. É responsabilidade dos pais a criação das crianças e eles devem fazer o melhor para que isso aconteça de acordo com o Plano de Deus. As crianças devem ser educadas para a vida eterna, para serem boas pessoas, e é comprovado que elas crescem da melhor maneira quando são diretamente cuidadas por suas mães. Mas tudo isso é negligenciado em nome de mais conforto material. É isso então o que vale mais? Vale mais ter dinheiro, casa, carro, ouro, viagens?

Cada qual pense bem nesse tipo de escolha. E que se lembre de uma coisa: não se pode servir a dois senhores.

Fonte: http://rosamulher.wordpress.com/2012/08/27/as-maes-que-nao-cuidam-dos-seus-filhos/

Postado por: Iana Maria